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Etapas do Processo de Investigação Novembro 21, 2011

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O que distingue o conhecimento científico do conhecimento vulgar é que no primeiro caso é seguido um conjunto de passos que serão minuciosamente descritos pelo investigador, de modo que outros possam repetir a experiência e confirmar os resultados: o Método Científico.

Repara que no esquema abaixo substituímos a “experimentação” pela verificação, porque o vídeo refere um exemplo das Ciências Naturais, mas nós estamos a estudar uma Ciência Social:

Fonte: http://ebookbrowse.com/etapas-do-processo-de-investigacao-pdf-d93018143

Um esquema mais desenvolvido encontra-se aqui.

Etapas de uma investigação que aplica um questionário.

Caso queiras ir além dos esquemas simplistas, é opcional a leitura de Manuel Castells.

1. Descreve as etapas do processo de investigação.

Recursos para a construção de questionários online Novembro 20, 2011

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https://docs.google.com

http://www.esurveyspro.com/Features.aspx

http://www.freeonlinesurveys.com/free-online-forms/

http://www.limesurvey.org/en/about-limesurvey/features

http://www.questionpro.com/a/showFeatures.do

http://pt.surveymonkey.com/pricing/details?ut_source=header

https://www.survs.com/pricing-complete/

Jorge Soares

Circuitos de distribuição Novembro 20, 2011

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Quando se fala em Distribuição, a primeira tendência é pensar em distribuição física, isto é, transporte de mercadorias.

Quando falamos em Distribuição, podemos estar a referir-nos:

  • à distribuição física de produtos (um entre vários intervenientes num circuito de
    distribuição);
  • um sector de actividade (tradicionalmente designado por comércio);
  • uma componente da política de marketing de uma empresa produtora (que, a par de
    decisões como o tipo de produto, preço e comunicação, tem também que ponderar que
    circuitos de distribuição vai utilizar para chegar aos consumidores finais);
  • a estratégia de negócio do distribuidor
    Fonte: Vendas e Distribuição *** BACKUP

1. Utiliza o documento acima (só as pp. 13-28) e faz um PowerPoint sobre a Distribuição (mínimo de 15 slides).

2. Arquiva o teu PowerPoint na pasta de Economia que já tens na Internet.

3. Cria um link no teu post com título PowerPoint dos Circuitos de Distribuição que mostre o ficheiro que deixaste no Arquivo.

NOTA: 5ª-feira, 24 de Novembro, dia da Greve Geral, não terão falta os alunos que à hora da aula, além do PowerPoint da Distribuição, tiverem publicado outro sobre As Características de um Bom Vendedor (mínimo de 5 slides, pp. 47-49), procedendo do mesmo modo.

link para o ficheiro

Vantagens e Desvantagens dos Questionários Novembro 18, 2011

Posted by netodays in questionários.
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Vantagens

Possibilitam uma recolha eficaz de informação sobre um grande número de indivíduos;

Permitem uma comparação precisa entre as respostas dos indivíduos.

Desvantagens

O material coligido pode ser superficial;

Quando um questionário é muito padronizado, podem escapar diferenças entre os pontos de vista dos inquiridos;

As respostas podem ser o que as pessoas dizem acreditar e não o que realmente pensam;

Nata se sabe sobre os que responderam NS/NR ou simplesmente não responderam ao questionário.

GIDDENS, ANTHONY, (2000), Sociologia, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

Os questionários como ferramenta de recolha de dados Novembro 18, 2011

Posted by netodays in questionários.
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Sobre este tópico existem muitos textos na Internet:
http://xa.yimg.com/kq/groups/22703089/875888180/name/artigo+question%C3%A1rio.pdf

Como não posso referir-me a tudo, escolherei apenas alguns aspectos.

Frequentemente distinguem-se Questões ABERTAS de Questões FECHADAS, mas raramente se pensa num modelo de perguntas que compatibilize as vantagens de ambos os tipos de questões e minimize as suas desvantagens. Se a uma Questão FECHADA se acrescentar uma opção aberta (um espaço em branco permitindo a indicação de OUTRA razão) obtém-se uma questão SEMI-ABERTA OU SEMI-FECHADA, que do meu ponto de vista é mais eficaz que qualquer dos modelos anteriores. Se o questionário estiver bem pensado, estarão previstas as hipóteses quase todas na parte fechada, e então o apuramento dos dados será quase tão rápido como se só tivesse questões fechadas. Para tratamento destes dados a ferramenta mais indicada é SPSS – http://www.spss.com – que em Portugal quase ninguém conhece. Este software permite cruzar as respostas obtidas numas questões, com as obtidas noutras, o que não é possível fazer no Excel. Imaginem que gostariam de comparar os rapazes com as raparigas que gostam de Matemática em diversos níveis etários! Têm toda a informação na base de dados, mas em colunas diferentes!

Quanto às respostas abertas (itens OUTRAS) seria necessário recortar as principais ideias veiculadas com frequência, agrupando as respostas em categorias significativas (distintas das outras e homogéneas). Este recorte de ideias principais é referido por BARDIN como “Análise Temática”.

Um bom problema de investigação Novembro 17, 2011

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Consulte o link e opcionalmente outros recursos disponíveis na Internet.

1. Quais são as características de um bom problema de investigação?

Recurso

Um bom problema de investigação

O conceito de Produtividade Novembro 16, 2011

Posted by netodays in produtividade.
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Visiona o vídeo para responderes às questões.

1. O conceito de Produtividade apresenta duas variantes: Produtividade do Trabalho e Produtividade Total dos Factores. Distingue-as.

2. Comenta o valor da Produtividade do Trabalho na economia portuguesa comparativamente aos restantes países da União Europeia.

3. Como podemos melhorar a produtividade?

4. Que factores determinam a produtividade?

5. Constrói no Excel um gráfico ilustrando a Produtividade em Portugal relativamente à União Europeia a partir da Produtividade laboral por hora de trabalho (PPS, UE27=100).

Métodos de Investigação em Sociologia Novembro 15, 2011

Posted by netodays in Métodos.
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  • Muni-vos daquilo que é indispensável e procedei como é preciso proceder, obtereis então aquilo que desejais obter. Não admitais nada que não seja verdadeiramente evidente (quer dizer, apenas aquilo que deveis admitir); dividi o assunto segundo as parte requeridas (quer dizer, fazei o que deveis fazer); procedei por ordem (quer dizer, a ordem pela qual deveis proceder); fazei enumerações completas (quer dizer, aquelas que deveis fazer): é exactamente assim que procedem as pessoas que dizem se preciso procurar o bem e evitar o mal. Tudo isto, está sem dúvida, certo. Simplesmente faltam os critérios do bem e do mal.
    Leibniz, citado por Pierre Bordieu, em “O Poder Simbólico”

Frequentemente distinguem-se o método intensivo, o método extensivo e o método experimental (manual, 45). Dada a improbabilidade de aplicação do método experimental em Ciências Sociais restam os dois primeiros.

O método intensivo acaba por ser equivalente de análise qualitativa, porque se estudam em profundidade poucas observações:

  • envolve a colecta e análise sistemática de materiais narrativos mais subjectivos;
  • trabalha com realidades não quantificáveis, não utilizando instrumentos formais e estruturados, podendo usar roteiros e perguntas abertas na colecta de informações;
  • é globalizante, procurando captar a situação ou o fenómeno em toda a sua extensão.

O método extensivo associa-se à análise quantitativa, uma vez que se observam amostras, ou até populações, numerosas com o objectivo de detectar regularidades na estrutura dos dados:

  • envolve a colecta sistemática de informação, mediante condições controladas e procedimentos estatísticos;
  • busca a quantificação, utilizando procedimentos estruturados e instrumentos formais para a colecta de informações;
  • procura estabelecer relações entre causas e efeitos.

Utiliza criticamente o link.
1. Apresenta criticamente (*) as características da análise qualitativa.

2. Apresenta criticamente (*) as características da análise quantitativa.

3. Verifique que neste estudo sobre Acidentes de Serviço em Profissionais de Saúde fez sentido combinar a análise qualitativa com a quantitativa.

4. Consultando o manual e opcionalmente a Internet (nesse caso, faz o respectivo link):
4.1. Indica as vantagens e desvantagens da análise qualitativa.

4.2. Indica as vantagens e desvantagens da análise quantitativa.


(*) Criticamente significa que vais discordar fundamentamente de uma das características apresentadas no blogue cujo link é referido. Fazes copy/paste do resto, mas indicas no teu blogue o link da fonte que estás a utilizar.

Métodos de Investigação em Sociologia Novembro 15, 2011

Posted by netodays in Métodos.
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  • Muni-vos daquilo que é indispensável e procedei como é preciso proceder, obtereis então aquilo que desejais obter. Não admitais nada que não seja verdadeiramente evidente (quer dizer, apenas aquilo que deveis admitir); dividi o assunto segundo as parte requeridas (quer dizer, fazei o que deveis fazer); procedei por ordem (quer dizer, a ordem pela qual deveis proceder); fazei enumerações completas (quer dizer, aquelas que deveis fazer): é exactamente assim que procedem as pessoas que dizem se preciso procurar o bem e evitar o mal. Tudo isto, está sem dúvida, certo. Simplesmente faltam os critérios do bem e do mal.
    Leibniz, citado por Pierre Bordieu, em “O Poder Simbólico”

A problemática dos Recursos Educacionais Abertos (OER) Novembro 12, 2011

Posted by netodays in ARE11.
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Para iniciar a reflexão de ARE gostaria de enfatizar que não existem Recursos Educacionais Abertos (OER ou REA) ideais, pois os diferentes actores podem exigir deles características diversas como refere David Wiley.

Do meu ponto de vista parece-me claro que os Recursos Educacionais Abertos “ideais” prestariam um serviço aos produtores de OER (no trabalho solitário ou colaborativo, estudantes ou professores, etc) quando estivessem livremente acessíveis e pudessem ser livremente adaptados aos diversos contextos locais. A minha experiência no Blogue de Economia, que já existe desde 2007 diz-me que cada vez que procuro fazer um post sobre determinado tema,o mais difícil é o primeiro, pois se já contar com outros que possa “reciclar” as tarefas serão bem mais simples. Ora se em vez de contar apenas com o meu Blogue, pudesse integrar uma diversidade de recursos acessíveis na Web o meu trabalho de produtor ficaria muito facilitado, e é esperando romanticamente que outros tenham a mesma generosidade que continuarei a contribuir num espaço aberto.

Esta nova perspectiva da partilha de em educação, emergiu das próprias características dos recursos digitais, que entra em colisão com a lógica dos recursos em papel. Efectivamente na Sociedade Industrial, um livro em papel de alguém, excluiria a sua utilização por outros, que caso o desejassem também o deveriam adquirir. Na Sociedade da Informação quando publicamos um post o mais simples é deixá-lo acessível a todos, sendo o número de utilizadores independente do custo.

  • O meio digital é muito diferente do mundo do papel. Se dermos um livro ficamos sem ele, mas indicando um endereço da Web, este pode ser consultado por milhares de pessoas ao mesmo tempo. É avanço indescritível, a primeira vez que sucede na história da humanidade.

    Assim justifica David Wiley a generosidade dos recursos abertos na Educação (ver vídeo Open Education and the Future)

O grande problema é que quando pensamos na lógica da Sociedade Industrial, iremos estabelecer uma relação entre o número de utilizadores e as receitas, e então começam-se a colocar barreiras à abertura dos OER. Em vez de privilegiar os interesses dos produtores/consumidores, David Wiley levanta a questão dos OER “ideais de que maneira?” E então, referindo-se ao retorno das editoras, questiona se os OER não serão ideais para “destruir a indústria editorial comercial educacional”, entre múltiplas outras questões sobre outros intervenientes, cujo conflito de interesses serve para mostrar que não haverá um conceito de OER “ideal”, mas por fim centra-se em três características deste, semelhantes às que destaquei acima (do meu ponto de vista):

1. Ser sempre, de imediato, e de acesso livre para todas as pessoas no mundo
2. Conceder ao utilizador as permissões legais necessárias para se envolver nos possíveis usos do recurso sem qualquer restrição
3. Apoiar eficazmente as metas educacionais do utilizador

Como referimos na Wiki do Grupo ADAPTAR, “adaptar recursos é uma arte inteligente porque é economicamente mais eficiente que começar sempre do zero. Não há necessidade de reinventar a roda enquanto conceito, mas adaptá-la a novas realidades”. Creio que não a pena insistir neste aspecto, que será demasiado evidente.

Mas então surge outra questão: Porque é que a partilha de OER é ainda tão limitada?

A resposta que consigo dar é que a Sociedade da Informação (digital) exige que se pense e se resolvam os problemas de uma maneira diferente da Sociedade Industrial (analógico). No vídeo David Wiley’s Keynote on Open Education o autor evidencia o desfasamento entre a educação e o quotidiano, mostrando que a Escola é o sector da sociedade que se está a mostrar mais retrógrado na implementação de soluções adequadas ao mundo digital. Copio para aqui uma imagem bem elucidativa que já tinha apresentado num post anterior.

Portanto os OER serão apenas um aspecto particular do panorama geral em que a Escola não está a acompanhar o Mundo.

A Escola pode dar-se ao luxo de não inovar – contrariamente às empresas – porque tem um público garantido, isto é, não precisam de inovar para não falir.

É urgente uma mudança de mentalidades, pois vivemos numa sociedade onde todos têm satisfeitas as suas necessidades básicas e as compensações estritamente financeiras não têm o mesmo valor que tinham na Sociedade Industrial. É por isso que quando a OCDE perguntou “o que é importante para um produtor de conteúdo aberto?” (Figura 4.1 do Relatório Giving Knowledge for Free – THE EMERGENCE OF OPEN EDUCATIONAL RESOURCES) concluiu que ter recursos de qualidade, ser reconhecido como criador e adaptador de recursos, saber como os recursos são utilizados e reconhecer as mudanças feitas nos recursos, são aspectos muito mais importantes que a compensação financeira. Por exemplo, eu posso desprezar os trocos tendo em consideração que já sou pago pelas aulas, onde empregando os recursos produzidos poderei contar com maior tranquilidade.

As organizações internacionais – OCDE, ONU, PNUD, UNESCO, Banco Mundial, União Europeia, EuroStat, etc. – disponibilizam imensa informação online, parte dela até com versões em português que poderá ser utilizada directamente nas escolas. Mesmo quando a informação está em inglês, nos textos técnicos, o tradutor do Google já funciona muito bem, pelo que os dados poderão ser utilizados na mesma. A “antiga” imprensa – rádios, TV’s, jornais e revistas – também coloca diariamente imenso material na rede. Portanto eu diria que é relativamente simples produzir materiais em qualquer área disciplinar. Creio que Stephen Downes concordaria comigo nesta análise.

O principal obstáculo à mudança é mesmo a estrutura mental, que muda bastante mais lentamente que a tecnológica. Exemplo disso, quando recentemente fui forçado pela lei a apresentar um Relatório do Desempenho optei por o escrever no Google Sites porque seria mais simples apresentar as evidências que tenho espalhadas pela rede indicando os respectivos links. Só que como ninguém tem pachorra para ler aquele relatório, fui obrigado a imprimi-lo “para ficar arquivado no meu processo” 😉 Eu acho que o link do Relatório ocuparia muito menos espaço na secretaria, mesmo acompanhado do CD, para garantir que não contariam alterações posteriores à data de entrega 😉

A actual estrutura mental dos professores observa os OER como recursos para “o ensino à distância”, o que é uma forma elegante de as Escolas continuarem a funcionar num estádio de digitalização e de colaboração inferiores aos que podemos observar nas empresas e na sociedade em geral. É a mentalidade de quem define as tarefas nas Escolas que e necessário mudar, para que seja possível uma Educação Aberta.


ADAPTAR, Wiki do Grupo, (2011), Visitado em Novembro de 2011, http://are11uab.wikispaces.com/Adaptar

DOWNES, Stephen, (2010), Agents Provocateurs, Visitado em Novembro de 2011, http://www.downes.ca/post/54026

OCDE, (2007), Giving Knowledge for Free: The Emergence of Open Educational Resources, Visitado em Novembro de 2011,
http://www.oecd.org/document/41/0,3343,en_2649_35845581_38659497_1_1_1_1,00.html

WILEY, David, (2011), On OER – Beyond Definitions, Visitado em Novembro de 2011, http://opencontent.org/blog/archives/2015

WILEY, David, (2009), David WILEY’s Keynote on Open Education, Visitado em Novembro de 2011, http://youtu.be/VcRctjvIeyQ

WILEY, David, (2010), Open Education and the Future, Visitado em Novembro de 2011, http://youtu.be/Rb0syrgsH6M

Fonte da ilustração: http://www.flickr.com/photos/davidwiley/6296834006/in/photostream