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A ignorância de António Borges Setembro 30, 2012

Posted by netodays in António Borges, Nuno Crato, Passos Coelho, Relvas.
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Não se imagina que mais terá dito este senhor, além do sound bite, pois só isto ficou registado.

Compreende-se que seja difícil explicitar argumentos a favor da TSU, e chamar ignorantes a todos os que discordem desta medida de política é um sinal revelador de extrema fraqueza. Se a medida fosse realmente inteligente, deveria ser possível explicá-la em termos que fosse entendida.

Assim, António Borges, pede a Passos Coelho que o coloque no lote dos ministros a remodelar urgentemente, ao lado de Miguel Relvas, Victor Gaspar e Nuno Crato…

Equilíbrio entre Recursos e Empregos numa economia Setembro 28, 2012

Posted by netodays in circuito económico, sistema de contas.
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Os fluxos monetários podem representar-se num circuito económico (esquema gráfico), mas se forem numerosos torna-se difícil perceber a situação líquida de cada agente económico. Para este efeito é preferível representar os fluxos num sistema de contas (conjunto de tês).

Na conta de cada agente de um lado registam-se os Empregos, do outro os Recursos de fluxos monetários.

Alternativamente pode pensar-se em:

  • Empregos como COMPRAS ou SAÍDAS MONETÁRIAS ou DÉBITOS;
  • Recursos como VENDAS ou ENTRADAS MONETÁRIAS ou CRÉDITOS.

Um agente económico diz-se em equilíbrio se o total de Empregos for igual ao total de Recursos. Se o volume de Empregos for superior ao de Recursos o agente económico tem necessidade de financiamento. Se o volume de Empregos for inferior ao de Recursos o agente económico tem capacidade de financiamento.

Avaliação do 11º SE1 Setembro 25, 2012

Posted by netodays in Avaliação.
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Neste post irá sendo actualizada uma imagem com indicação das tarefas terminadas, a corrigir, ou simplesmente por iniciar.

Bom trabalho!

Boas Festas e Boas Entradas em 2013…. Pela parte de Economia a parte mais dura de roer já passou 😉

Avaliação do 10º SE1 Setembro 24, 2012

Posted by netodays in Avaliação.
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Neste post irá sendo actualizada uma imagem com indicação das tarefas terminadas, a corrigir, ou simplesmente por iniciar.

Bom trabalho!

Podem e devem melhorar a classificação do blogue corrigindo as questões incompletas. Só consigo conferir se enviarem link directo. Foi esse o segredo da Ariana/Tâmara porque os posts completos contam a dobrar.
Nesta fase já não será aceite o início de posts novos, mas apenas a correcção dos incompletos.

Imagem 1 em PDF

Testes: 30 de Outubro e 10 de Dezembro

Passos Coelho já teve melhores dias Setembro 23, 2012

Posted by netodays in Passos Coelho, Troika.
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Portugal só aparece nas colunas do Financial Times quando cheira a esturro. Após a manifestação dia 15 descreveram para o mundo financeiro o que viram. Dizem que após uma reacção pública furiosa contra austeridade adicional, Passos Coelho terá maiores dificuldades em convencer os trabalhadores de que serão necessários mais cortes na despesa e mais aumentos dos impostos.

Porém o FT não gasta uma palavra para caracterizar a inequidade na distribuição dos sacrifícios, nem questiona moralmente a redução de custos das empresas via TSU, compensados pelo agravamento da mesma para os trabalhadores. A perspectiva estritamente financeira do fenómeno é mesmo muito restritiva da sua compreensão.

Quanta austeridade é demais? Setembro 23, 2012

Posted by netodays in Passos Coelho, Troika.
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O The Economist faz a pergunta e sugere que nas últimas semanas encontrámos um ponto de inflexão. Passos Coelho terá descoberto que o limite para as políticas de austeridade também existe em Portugal com manifestações pacíficas, e não apenas nos países em que os protestos são violentos.

  • Quinze dias é muito tempo na crise do euro. Em duas curtas semanas Portugal deixou de ser um aluno modelo, elogiado em Bruxelas e Frankfurt pela firmeza com o programa de ajustamento, passando a um exemplo de advertência sobre os perigos enfrentados pelos governos que tentam levar a austeridade para além da tolerância dos eleitores a longo sofrimento.

O Conselho de Estado não responde a provocações da rua Setembro 22, 2012

Posted by netodays in Passos Coelho, Troika.
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Depois de 8 horas de reunião, certamente que os conselheiros apenas pensavam em como sair de lá vivos. O comunicado no site do Presidente ignora completamente a manifestação que decorreu em simultâneo no exterior do Palácio da S. Bento, como se fosse marciano:

  • (… Propaganda, como se alguma vez tivessem pensado na Europa …)
  • 6) O Conselho de Estado foi informado da disponibilidade do Governo para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única.
  • 7) O Conselho de Estado foi igualmente informado de que foram ultrapassadas as dificuldades que poderiam afectar a solidez da coligação partidária que apoia o Governo.
  • 8) O Conselho de Estado não responde a provocações da rua.

Manif 21/SET/2012 – Acordai! Setembro 22, 2012

Posted by netodays in Passos Coelho, Troika.
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Com a mesma motivação de dia 15, repetiu-se agora em simultâneo com uma reunião do Conselho de Estado, mais uma manifestação contra a política de austeridade.

Fica para memória futura um dos seus melhores momentos.

A Economia como Ciência Social Setembro 20, 2012

Posted by netodays in Economia, escassez, objecto real, objectos científicos.
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A Economia analisa a dimensão económica da realidade social, constituindo os fenómenos económicos uma abstracção dessa realidade (Manual, pp. 29).

  • Uma coisa é a economia enquanto um processo social, que compreende as relações quotidianas concretas e complexas que os homens estabelecem entre si para assegurar suas condições materiais de existência. Outra coisa é o estudo que se faz desse mesmo processo social. Apenas para fins didáticos, pode-se convencionar que o processo económico é a economia (com ―”e” minúsculo, o seu objecto real) e o estudo sistemático dele, uma ciência, é a Economia (com ―”E” maiúsculo, o seu objecto científico). Com o que lida, então, a Economia?

    Qual o seu objecto?

    Embora aparentemente a resposta seja simples, não é. A ponto de haver uma anedota em que se afirma que num debate envolvendo dois economistas, as respostas para uma mesma pergunta costumam ser em número superior a duas; ou seja, um economista não se entende nem consigo próprio…

    Preconceitos à parte, é possível compreender que não há problema nenhum em um cientista social, como é o caso do economista, ter mais de uma resposta para um mesmo problema, pois no interior de uma mesma ciência podem haver escolas de pensamento divergentes, permitindo diferentes explicações para um mesmo fenómeno.

    Assim encarado, o facto de dois economistas oferecerem sete respostas para uma mesma pergunta revela o seu conhecimento de múltiplas abordagens de um mesmo assunto, enriquecendo-o e permitindo atacar o problema em questão a partir de diversos flancos.

    Mas onde fica a objectividade?, poderão perguntar alguns. No mesmo lugar de onde nunca deveria ter saído no campo das ciências sociais, área de pesquisa em que o objecto real estudado é o ser humano em sociedade, um ser que pensa e cria, não sendo, portanto, passível de observação laboratorial como as reações químicas ou os fenómenos físicos. Quando se diz: ―todo objecto lançado para cima retorna ao solo, estamos afirmando a inexorável lei da gravidade, que nunca falha. Quando se diz: ―mantida constante a oferta, se a procura por uma mercadoria aumentar, o preço subirá, estamos utilizando as Leis da oferta e da procura, que de facto falham em muitas circunstâncias.

    Por quê? Porque o ser humano, como consumidor ou produtor (ou, em outras palavras, como agente económico), não age sempre da mesma maneira diante das situações e dilemas que a luta pela sobrevivência lhe impõe. Apesar disso, é possível traçar um perfil típico dos seres humanos no seu comportamento económico. É isso que faz a Economia: cria tipos ideais, como o consumidor racional (que paga maior preço por produtos mais escassos e vice-versa) e o produtor ganancioso (que produz mais estimulado por maiores preços). A partir desses tipos, a Economia monta os seus modelos (sistemas estilizados de raciocínio que procuram representar a realidade, que constituem o seu objecto científico), que jamais poderão chegar à exactidão obtida pela Química e por outras Ciências Naturais, que explicam factos demonstráveis a partir de experiências laboratoriais capazes de captar leis que se repetem sempre que reunidas determinadas circunstâncias, enquanto frequentemente pretendemos aplicar a realidades novas e apenas parcialmente conhecidas, as Leis da Economia. Sem compreender esse facto não pode haver esperança de que os economistas sejam perdoados pelas suas divergências e falhas nas previsões.

    Na medida em que se compreende qual o objecto da Economia e se adquire clareza de que ela é uma ciência social e não uma ciência exacta, como muitos pensam ser, devido à sua possibilidade de quantificação dos fenómenos com que lida (trata-se da ciência não exacta com maiores possibilidades de recorrer a técnicas quantitativas para se exprimir), torna-se mais fácil perceber os limites e possibilidades dessa que é, actualmente, fonte de um tipo de conhecimento dos mais úteis, desejáveis e, em muitos casos, perigosos.

    Como, vivendo em sociedade e dependendo uns dos outros, os indivíduos conseguem gerar e dividir entre si os bens e serviços necessários ao seu bem-estar social? Esta é a pergunta a que a Economia procura responder. Como as condições objectivas nas quais os homens se envolvem para produzir e distribuir os bens e serviços são mutáveis e diferentes de região para região geográfica, é de se esperar que a Economia tenha que se manter viva e adaptável para não perder a sua pertinência. Apesar disso, ela mantém uma coerência interna quando não se desvia de seu objecto: a eterna necessidade humana de evitar que a escassez elimine a vida ou a torne demasiadamente pouco apreciável.

    Texto Adaptado de PARA ENTENDER A RIQUEZA, Uma introdução à cultura económica

1. Explica porque é que o estudo dos fenómenos económicos constitui uma abstracção da realidade.

2. Justifica a multiplicidade de possíveis “soluções” para o mesmo “problema económico”.

3. Distingue o objecto real do objecto científico da Economia.

4. Justifica a Economia como Ciência Social.

O abraço de Adriana Setembro 19, 2012

Posted by netodays in representações.
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A imagem abaixo tornou-se viral após a manifestação de 15 de Setembro de 2012.

  • “Porque é que estão aqui?”

    “Estou aqui porque é o meu trabalho.”

    “Mas não preferias estar connosco, deste lado?”
    www.ionline.pt

Certamente que a imagem expressa os sentimentos de muitas pessoas que se identificam de formas variadas com ela, tendo-se tornado um símbolo da data.

1. Quem transformou esta foto em símbolo do 15/SET/12?

2. Expressa por palavras tuas o conceito de representações sociais.

3. Refere algumas representações sociais associadas ao abraço de Adriana.

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