Insucesso escolar, qualidade e equidade na educação e desenvolvimento económico Setembro 4, 2012
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- A redução do fracasso escolar é positiva, tanto para a sociedade como para os indivíduos. Também pode contribuir para o crescimento económico e o desenvolvimento social. Na verdade, os sistemas de ensino com melhor desempenho entre os países da OCDE são aqueles que combinam qualidade e equidade. Equidade, na área da educação, significa que circunstâncias pessoais ou sociais como o género, a origem étnica ou o meio familiar não representam nenhum obstáculo para a realização do potencial educacional (equidade) e que todos os indivíduos atingem pelo menos um nível mínimo básico de formação (inclusão). Nesses sistemas educacionais, a vasta maioria dos alunos tem a possibilidade de atingir altos níveis de formação, independentemente das respectivas circunstâncias pessoais e sócio-económicas.
Equidade e Qualidade na Educação. Apoio às escolas e aos alunos desfavorecidos, OCDE, 2012.
Continuando a ler o documento da OCDE, é fácil concluir que as suas propostas apenas são exequíveis com mais professores, o oposto do que está a fazer-se.
As despesas de produção de papelada representam mais de 14% do previsto para a Educação Fevereiro 7, 2011
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Se houvessem regras simples em educação, as escolas seriam suficientes. Assim, multiplicam-se estruturas designadas no Orçamento de Estado de 2011 como SERVIÇOS GERAIS DE APOIO, ESTUDOS, COORDENAÇÃO E COOPERAÇÃO, cujo funcionamento representa mais de 14% das despesas previstas em Educação, enquanto os tão propalados INVESTIMENTOS nem chegam aos 2%.
Fonte: Lei do Orçamento de Estado para 2011, pp. 78
Com estas prioridades é fácil perceber porque é que todos os dias as escolas recebem “orientações” novas, numa catadupa que provocou um ambiente tal, que já não ninguém sabe se aquilo que é válido hoje continuará a ser amanhã.
MFL planeia aliviar o Estado da Saúde e da Educação Maio 4, 2008
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Extracto da entrevista de Manuela Ferreira Leite (MFL) ao EXPRESSO:
- Como é que aliviaria o peso do Estado?
Ideologicamente não tenho nada contra que certos sectores, desde que devidamente regulados e fiscalizados pelo Estado, possam estar no sector privado. Por exemplo, não há nenhum motivo para que o sector privado não tenha um papel decisivo na Saúde e na Educação. EXPRESSO/Assinatura, 03/MAIO/2008
Sem dúvida que o PS tem promovido nas áreas da Saúde e da Educação políticas que o PSD poderá desenvolver… No caso de Maria de Lurdes Rodrigues, até seria inteligente invocar a procura de consensos alargados na sociedade e propor-lhe a continuidade como Ministra da Educação do PSD, de MFL. Não existem quaisquer barreiras ideológicas entre o PS e o PSD para que Milu seja impedida de continuar a sua obra: a destruição da escola pública, muito bem exposta no artigo “agenda oculta para a educação“. O programa liberal do PSD, deixa logo à margem aqueles que não puderem pagar o acesso à saúde e à educação, dispensando o palavreado das “novas oportunidades” socialistas.
A propósito, recorda-se uma célebre afirmação de Cavaco Silva, o seu líder, sobre os funcionários públicos, que MFL certamente subscreverá:
- “Como nos vamos livrar deles? Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminui as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer”.
Portanto, aliviar o Estado dos funcionários (ditos) excedentários certamente que não será uma tarefa fácil.
Post-Scriptum
A memória foi-me avivada por um mail que transcrevo abaixo.
“O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) emitiu ontem uma nota de imprensa em que considera “impróprias e injuriosas” as afirmações de Cavaco Silva, ao abordar a necessidade de diminuição de funcionários públicos, numa conferência proferida na passada quarta-feira, na Faculdade de Economia do Porto. “Como nos vamos livrar deles? Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminui as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer”, afirmou o antigo líder do PSD.”
– publicado no Público, “Sindicato da Administração Pública Contesta Declarações de Cavaco” – no dia 2 de Março de 2002.
MFL planeia aliviar o Estado da Saúde e da Educação Maio 4, 2008
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Extracto da entrevista de Manuela Ferreira Leite (MFL) ao EXPRESSO:
- Como é que aliviaria o peso do Estado?
Ideologicamente não tenho nada contra que certos sectores, desde que devidamente regulados e fiscalizados pelo Estado, possam estar no sector privado. Por exemplo, não há nenhum motivo para que o sector privado não tenha um papel decisivo na Saúde e na Educação. EXPRESSO/Assinatura, 03/MAIO/2008
Sem dúvida que o PS tem promovido nas áreas da Saúde e da Educação políticas que o PSD poderá desenvolver… No caso de Maria de Lurdes Rodrigues, até seria inteligente invocar a procura de consensos alargados na sociedade e propor-lhe a continuidade como Ministra da Educação do PSD, de MFL. Não existem quaisquer barreiras ideológicas entre o PS e o PSD para que Milu seja impedida de continuar a sua obra: a destruição da escola pública, muito bem exposta no artigo “agenda oculta para a educação“. O programa liberal do PSD, deixa logo à margem aqueles que não puderem pagar o acesso à saúde e à educação, dispensando o palavreado das “novas oportunidades” socialistas.
A propósito, recorda-se uma célebre afirmação de Cavaco Silva, o seu líder, sobre os funcionários públicos, que MFL certamente subscreverá:
- “Como nos vamos livrar deles? Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminui as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer”.
Portanto, aliviar o Estado dos funcionários (ditos) excedentários certamente que não será uma tarefa fácil.
Post-Scriptum
A memória foi-me avivada por um mail que transcrevo abaixo.
“O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) emitiu ontem uma nota de imprensa em que considera “impróprias e injuriosas” as afirmações de Cavaco Silva, ao abordar a necessidade de diminuição de funcionários públicos, numa conferência proferida na passada quarta-feira, na Faculdade de Economia do Porto. “Como nos vamos livrar deles? Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminui as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer”, afirmou o antigo líder do PSD.”
– publicado no Público, “Sindicato da Administração Pública Contesta Declarações de Cavaco” – no dia 2 de Março de 2002.