Partilha do automóvel Junho 30, 2008
Posted by netodays in automóvel, petróleo.add a comment
A partilha do automóvel será um fenómeno em expansão nas sociedades, agora com uma forte contributo dos sucessivos aumentos do preço da gasolina. É ecológico, é económico e pode ser divertido! Certamente a maioria das mulheres pensará que também pode ser perigoso, razão pela qual a generalidade dos utilizadores são homens. As utilizadoras aparecem sempre integradas em grupos…
Talvez esteja alguém à espera da sua boleia, ou da sua companhia 😉 no site http://www.carpool.com.pt/.
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A partilha do automóvel será um fenómeno em expansão nas sociedades, agora com uma forte contributo dos sucessivos aumentos do preço da gasolina. É ecológico, é económico e pode ser divertido! Certamente a maioria das mulheres pensará que também pode ser perigoso, razão pela qual a generalidade dos utilizadores são homens. As utilizadoras aparecem sempre integradas em grupos…
Talvez esteja alguém à espera da sua boleia, ou da sua companhia 😉 no site http://www.carpool.com.pt/.
Partilha do automóvel Junho 30, 2008
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A partilha do automóvel será um fenómeno em expansão nas sociedades, agora com uma forte contributo dos sucessivos aumentos do preço da gasolina. É ecológico, é económico e pode ser divertido! Certamente a maioria das mulheres pensará que também pode ser perigoso, razão pela qual a generalidade dos utilizadores são homens. As utilizadoras aparecem sempre integradas em grupos…
Talvez esteja alguém à espera da sua boleia, ou da sua companhia 😉 no site http://www.carpool.com.pt/.
O diferencial de preços da gasolina entre Portugal e Espanha é nulo, se forem considerados os preços sem os impostos Junho 4, 2008
Posted by netodays in automóvel, petróleo, Socratelândia.add a comment
Decomposição dos custos associados ao preço retalhista na gasolina IO95![]() Fonte: Relatório da AdC, 02/06/2008 |
“[A Autoridade da Concorrência] identificou indícios de correspondência razoável entre os preços praticados [nos combustíveis] e os custos da actividade”. Manuel Sebastião, presidente da AdC, no Parlamento, 03-06-2008 |
Troquemos por miúdos.
As duas refinarias existentes no país – Porto e Sines – são partilhadas pelas marcas no interesse exclusivo de servirem os consumidores. Nestas não há qualquer ineficiência, portanto o preço à saída das refinarias é determinado pelo mercado internacional, segundo a AdC.
A margem de armazenagem e transporte é a mínima necessária ao desenvolvimento da actividade. Idem relativamente à margem de venda do combustível a retalho.
Quase 60% da despesa que fazemos no abastecimento da gasolina vai directamente para os cofres do Estado, através do IVA e do ISP, mas dessa parte não podem culpar-se as empresas. O diferencial de preços da gasolina entre Portugal e Espanha é nulo, se forem considerados os preços sem os impostos. Isto é, a encomenda do Ministro da Economia caiu no colo do Primeiro-Ministro!
Os painéis nas auto-estradas com informação dos preços dos combustíveis e do gás de botija praticados pelos diferentes operadores, bem como a criação de um site institucional que irá permitir comparar preços dos combustíveis, são um exemplo do melhor folclore Socratino (derivação de Sócrates sem tino, em desatino, sem destino…).
Saliente-se que o relatório se encontra orientado para defender os interesses das petrolíferas. Designadamente, quando afirma não ter identificado qualquer infracção à lei da concorrência, mas dá conta de um “paralelismo” nos aumentos simultâneos praticados pelas gasolineiras, e por não esclarecer como é que as marcas brancas conseguem ter preços mais baixos.
Enfim! A Galp aumenta o preço da gasolina, e logo no mesmo dia a BP e a Repsol aumentam os preços na mesma quantia… Mas temos que acreditar que não existe cartel, porque uns senhores, audesignados Autoridade da Concorrência estudaram o assunto… e concluíram que nós andamos todos enganados quando imaginamos que os preços são “combinados” entre os maiores players do mercado.
O diferencial de preços da gasolina entre Portugal e Espanha é nulo, se forem considerados os preços sem os impostos Junho 4, 2008
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Decomposição dos custos associados ao preço retalhista na gasolina IO95![]() Fonte: Relatório da AdC, 02/06/2008 |
“[A Autoridade da Concorrência] identificou indícios de correspondência razoável entre os preços praticados [nos combustíveis] e os custos da actividade”. Manuel Sebastião, presidente da AdC, no Parlamento, 03-06-2008 |
Troquemos por miúdos.
As duas refinarias existentes no país – Porto e Sines – são partilhadas pelas marcas no interesse exclusivo de servirem os consumidores. Nestas não há qualquer ineficiência, portanto o preço à saída das refinarias é determinado pelo mercado internacional, segundo a AdC.
A margem de armazenagem e transporte é a mínima necessária ao desenvolvimento da actividade. Idem relativamente à margem de venda do combustível a retalho.
Quase 60% da despesa que fazemos no abastecimento da gasolina vai directamente para os cofres do Estado, através do IVA e do ISP, mas dessa parte não podem culpar-se as empresas. O diferencial de preços da gasolina entre Portugal e Espanha é nulo, se forem considerados os preços sem os impostos. Isto é, a encomenda do Ministro da Economia caiu no colo do Primeiro-Ministro!
Os painéis nas auto-estradas com informação dos preços dos combustíveis e do gás de botija praticados pelos diferentes operadores, bem como a criação de um site institucional que irá permitir comparar preços dos combustíveis, são um exemplo do melhor folclore Socratino (derivação de Sócrates sem tino, em desatino, sem destino…).
Saliente-se que o relatório se encontra orientado para defender os interesses das petrolíferas. Designadamente, quando afirma não ter identificado qualquer infracção à lei da concorrência, mas dá conta de um “paralelismo” nos aumentos simultâneos praticados pelas gasolineiras, e por não esclarecer como é que as marcas brancas conseguem ter preços mais baixos.
Enfim! A Galp aumenta o preço da gasolina, e logo no mesmo dia a BP e a Repsol aumentam os preços na mesma quantia… Mas temos que acreditar que não existe cartel, porque uns senhores, audesignados Autoridade da Concorrência estudaram o assunto… e concluíram que nós andamos todos enganados quando imaginamos que os preços são “combinados” entre os maiores players do mercado.
O diferencial de preços da gasolina entre Portugal e Espanha é nulo, se forem considerados os preços sem os impostos Junho 4, 2008
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Decomposição dos custos associados ao preço retalhista na gasolina IO95![]() Fonte: Relatório da AdC, 02/06/2008 |
“[A Autoridade da Concorrência] identificou indícios de correspondência razoável entre os preços praticados [nos combustíveis] e os custos da actividade”. Manuel Sebastião, presidente da AdC, no Parlamento, 03-06-2008 |
Troquemos por miúdos.
As duas refinarias existentes no país – Porto e Sines – são partilhadas pelas marcas no interesse exclusivo de servirem os consumidores. Nestas não há qualquer ineficiência, portanto o preço à saída das refinarias é determinado pelo mercado internacional, segundo a AdC.
A margem de armazenagem e transporte é a mínima necessária ao desenvolvimento da actividade. Idem relativamente à margem de venda do combustível a retalho.
Quase 60% da despesa que fazemos no abastecimento da gasolina vai directamente para os cofres do Estado, através do IVA e do ISP, mas dessa parte não podem culpar-se as empresas. O diferencial de preços da gasolina entre Portugal e Espanha é nulo, se forem considerados os preços sem os impostos. Isto é, a encomenda do Ministro da Economia caiu no colo do Primeiro-Ministro!
Os painéis nas auto-estradas com informação dos preços dos combustíveis e do gás de botija praticados pelos diferentes operadores, bem como a criação de um site institucional que irá permitir comparar preços dos combustíveis, são um exemplo do melhor folclore Socratino (derivação de Sócrates sem tino, em desatino, sem destino…).
Saliente-se que o relatório se encontra orientado para defender os interesses das petrolíferas. Designadamente, quando afirma não ter identificado qualquer infracção à lei da concorrência, mas dá conta de um “paralelismo” nos aumentos simultâneos praticados pelas gasolineiras, e por não esclarecer como é que as marcas brancas conseguem ter preços mais baixos.
Enfim! A Galp aumenta o preço da gasolina, e logo no mesmo dia a BP e a Repsol aumentam os preços na mesma quantia… Mas temos que acreditar que não existe cartel, porque uns senhores, audesignados Autoridade da Concorrência estudaram o assunto… e concluíram que nós andamos todos enganados quando imaginamos que os preços são “combinados” entre os maiores players do mercado.
O pesadelo da ponte 25 de Abril às sextas-feiras Outubro 27, 2007
Posted by netodays in automóvel, desenvolvimento, ensino superior, Estatística.add a comment
A novidade desta semana foi ter iniciado a leccionação da disciplina de Estatística a jovens que serão futuros sociólogos. Uma primeira experiência no ensino superior será sempre marcante para qualquer professor do Ensino Secundário, pelo que dificilmente poderia recusar o convite.
Do Cacém ao Pragal vão uns escassos 30 kms que se fazem bem em 20 minutos se o trânsito estiver a fluir.
Entretanto já tive a experiência de sexta-feira passada (ontem) Trânsito em direcção à ponte com fila a começar na A5, 50 metros antes do desvio para Monsanto, e golpes mesmo até no traço contínuo que separa a direcção Ponte da direcção Praça de Espanha. Em vez de 20 minutos, gasta-se uma hora, e ganha-se uma pilha de nervos. Vou consultar o site da CP para ver o horário dos comboios! Na realidade nenhum país pode desenvolver-se sem uma rede eficaz de transportes públicos… E se os chineses chegarem a utilizar automóveis como nós, duvido que a Terra resista a esse tipo de “desenvolvimento”.
O pesadelo da ponte 25 de Abril às sextas-feiras Outubro 27, 2007
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A novidade desta semana foi ter iniciado a leccionação da disciplina de Estatística a jovens que serão futuros sociólogos. Uma primeira experiência no ensino superior será sempre marcante para qualquer professor do Ensino Secundário, pelo que dificilmente poderia recusar o convite.
Do Cacém ao Pragal vão uns escassos 30 kms que se fazem bem em 20 minutos se o trânsito estiver a fluir.
Entretanto já tive a experiência de sexta-feira passada (ontem) Trânsito em direcção à ponte com fila a começar na A5, 50 metros antes do desvio para Monsanto, e golpes mesmo até no traço contínuo que separa a direcção Ponte da direcção Praça de Espanha. Em vez de 20 minutos, gasta-se uma hora, e ganha-se uma pilha de nervos. Vou consultar o site da CP para ver o horário dos comboios! Na realidade nenhum país pode desenvolver-se sem uma rede eficaz de transportes públicos… E se os chineses chegarem a utilizar automóveis como nós, duvido que a Terra resista a esse tipo de “desenvolvimento”.