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Semana de loucos Junho 16, 2012

Posted by netodays in a lição da banca, António Borges, Banco de Portugal, desemprego, desenvolvimento, Matemática, Troika.
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O desemprego de jovens atingiu a taxa mais elevada de sempre: 36,6% (154 mil pessoas).

As famílias com consumos elevados de energia e os pequenos negócios vão sofrer um aumento de 7,4% no preço do gás e de 2% na electricidade.

Vendem-se por 40 milhões milhões de Euros bancos que valem 360.

As negativas nas provas de Português e de Matemática têm vindo a subir desde 2008. Um especialista estúpido cujo link não indico disse que a culpa dos maus resultados, em parte, resulta de a classe docente estar cansada…

Uma fábrica de bolachas vai fechar porque o dono está cansado

Afinal António Borges nunca defendeu a redução dos salários, porque a redução dos custos de trabalho faz-se com salários mais baixos ou com aumento da produtividade, sendo esta última a melhor solução.

A OCDE garante que Portugal continuará em recessão pelo menos mais um ano.

Reflectindo em larga medida a continuação da redução do rendimento disponível, o número de famílias insolventes tem vindo a aumentar, diz o Banco de Portugal.

Mas o importante é que Portugal está no caminho certo.
Diz o presidente do Bundesbank.

A idade dos países – O mundo conforme Casciari Dezembro 22, 2011

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Li uma vez que a Argentina não é nem melhor, nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e aí inventei um truque para descobrir a idade dos países baseando-me no ‘sistema cão’. Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho, deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7… No caso de países temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana. Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.

A Argentina nasceu em 1816, assim sendo, já tem 190 anos. Se dividimos estes anos por 14, a Argentina tem ‘humanamente’ cerca de 13 anos e meio, ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, se masturba, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.

Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul é formada por quatro adolescentes que tem um conjunto de rock. Ensaiam em uma garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.

A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil que tem 14 anos e um membro grande.

O México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Por isso, ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca, e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes.

No outro extremo, está a China milenária. Se dividirmos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem – ainda – dinheiro para comprar uma dentadura postiça. A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana.

Depois, estão os países que são maiores de idade e saem com o BMW do pai. Por exemplo, Austrália e Canadá. Típicos países que cresceram ao amparo de papai Inglaterra e mamãe França, tiveram uma educação restrita e antiquada e agora se fingem de loucos.

A Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul. O Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento pode adotar o bebê da Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão de moda.

A França é uma separada de 36 anos, mais puta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mônaco, que vai acabar virando puto ou bailarino… ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, um caminhoneiro rico que está casado com a Áustria, que sabe que é chifruda, mas que não se importa.

A Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gémeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas agora não quer saber mais de homens. A Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens A Bélgica também fantasia de vez em quando que sabe preparar esparguete.

A Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente a França se iguale a ela, mas perde espontaneidade por usar tanto perfume).. É muito tetuda e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa foder pela Inglaterra e depois a denuncia. A Espanha tem filhos por todas as partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles, mas a perturbam quando têm fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam sua geladeira.

Outro que tem filhos espalhados no mundo é a Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com alguns babacas e nove meses depois, aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral, as ilhas vivem com a mãe, mas a Inglaterra as alimenta.

A Escócia e a Irlanda, os irmãos de Inglaterra que moram no andar de cima, passam a vida inteira bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.

A Suécia e a Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão bem de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Transam e trabalham, pois são formadas em alguma coisa. Às vezes, fazem trio com a Holanda (quando necessitam maconha, haxixe e heroína); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com a Coreia.

A Coreia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizóide. São gêmeas, mas a do Norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardadinho de 17 anos, a vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suas pistolas.

Irã e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negocio para eles. Agora estão comendo lixo. O mundo estava bem assim até que, um dia, a Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrênicos.

Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, os habitantes sérios do mundo, descobrimos que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. É um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna… e até gente! Eu fico com medo quando aparecem países de pouca idade, assim de repente. Que saibamos deles por ter ouvido falar e ainda temos que fingir que sabíamos, para não passar por ignorantes. Mas aí, eu pergunto: por que continuam nascendo países, se os que já existem ainda não funcionam?

E Portugal?

Por esta ordem de ideias Portugal será um “cota” de 62 anos, que não quer saber dos filhos que fora de horas teve em África de uma mãe trintona (todos agora com por volta dos dois anos e meio) enquanto se perde de amores pela enteada catorzinha que do outro lado do Atlântico se insinua emergente e tesuda ao som do Samba. Proxeneta por tradição, sendo o mais velho na Europa acha que os outros têm obrigação de o sustentarem, e para tal usa de todos os estratagemas e de chantagem emocional: quando necessário até canta o Fado.

Fabulosa localização com… “aquela janela virada para o mar”! Já para não falar das vinhas ancestrais que lhe crescem nas traseiras do quintal, do azeite das oliveiras que bordejam a propriedade, do peixinho fresco que só falta conhecer o caminho para o assador para ser perfeito!

Ah! À sua custa vivem duas belas filhas solteironas já quarentonas: uma virada para a ecologia, com uns olhos azuis lindos como lagoas; e a outra, muito rebelde, a ameaçar casar sempre que a mesada tarda. Ambas com um temperamento assaz vulcânico, prometem ainda dar que falar: a primeira tem sempre a cama feita para um jovem ricaço que a visita amiúde de avião; e a segunda, de tão bela, dá-se ao luxo de nem se depilar da sua floresta laurissilva, recentemente eleita para Património Mundial da Humanidade.

NOTA SOBRE O AUTOR:
Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires), a 16 de março de 1971. Escritor e jornalista argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde tem trabalhado na união entre literatura e blog, destacado na blognovela. Sua obra mais conhecida na rede, ‘Weblog de una mujer gorda’, foi editada em papel, com o título: ‘Más – respeto, que soy tu madre’.

NOTA SOBRE O TEXTO:
A parte referente a Portugal não fazia parte do texto original.

Este é um artigo de humor, não apresentando precisão nos dados, mas valendo a pena ler pela sua piada.

A heterogeneidade de situações de desenvolvimento Dezembro 22, 2011

Posted by netodays in desenvolvimento, heterogeneidade.
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Aula de História sobre a Revolução Industrial no Youtube (Opcional)

Os últimos 200 anos mudaram o Mundo. Em 1803 o Reino Unido era o país com maior rendimento per capita – 2.744 dólares – e nenhum outro tinha esperança de vida superior a 40 anos.

A industrialização teve um maior impacto nos países europeus e nos Estados Unidos, que cresceram mais rapidamente e ficaram cada vez mais ricos.

Após o final da II GGM o crescimento é mais acelerado, destacando-se a recuperação Japão, seguido pouco mais tarde pela China e pela Índia.

Hoje todos os países têm esperança de vida acima dos 45 anos, ultrapassando os 80 em alguns. Como este é um número médio, uma esperança de vida baixa significa uma mortalidade infantil elevada nos países menos desenvolvidos.
E a diferença entre o rendimento per capita dos países mais pobres relativamente aos mais ricos é enorme… Actualmente o rendimento per capita no Qatar é 223 vezes superior ao registado na República Democrática do Congo, havendo uma grande diversidade de situações intermédias.

Ver este Gráfico no Gapmind
Ver apresentação dos últimos 200 anos por Hans Rosling

Portugal é geralmente apresentado como um um país em desenvolvimento, porque os seus indicadores económicos se encontram acima dos valores observados nos países do Sul, mas ainda estamos muito afastados dos países do Norte.

Vamos estudar esta diversidade de situações, tirando partido da organização da turma em sete grupos/blogues, cuja imagem conjunta, no final evidenciará a heterogeneidade de situações de desenvolvimento verificadas nos países desenvolvidos (DC – Developed Countries), países em (vias de) desenvolvimento (PED/PVD) e nos países menos desenvolvidos (LDC – Least Developed Countries).
Cada grupo de alunos/blogue, irá comparar um conjunto diferente de 8 países contrastantes, 4 países desenvolvidos e 4 países incluídos noutra categoria:

Soraia e Dinito
Países Desenvolvidos (Noruega, França, Finlândia e Japão)
NPI de 1ª Geração / Tigres Asiáticos (Hong – Kong, Coreia do Sul, Singapura e Taiwan) – NPI significa Novos Países Industrializados

Arsénia e Cristina
Países Desenvolvidos (Suécia, Holanda, Noruega e Estados Unidos)
NIC (México, Brasil, Malásia e Turquia) – NIC também significa novos países industrializados, a sigla vem do inglês Newly Industrialized Countries, mas refere-se a um conjunto diferente de países, noutro contexto histórico

Cármen e Cláudia
Países Desenvolvidos (Suíça, Alemanha, Suécia e Austrália)
Países Exportadores de Petróleo (Arábia Saudita, Irão, Emiratos Árabes Unidos e Kuwait) – PEP

Bárbara e Nikia
Países Desenvolvidos (Islândia, Holanda, Reino Unido e Nova Zelândia)
PALOP (Cabo Verde, Guiné, Angola e Moçambique) – PALOP

Carlos, Diogo & Marta
Países Desenvolvidos (Bélgica, Reino Unido, Dinamarca e Canadá)
Países em Vias de Desenvolvimento (Argentina, Chile, Portugal e Grécia) – PVD

HSousa e RMateus
Países Desenvolvidos (Luxemburgo, Áustria, França e Estados Unidos)
IDH Médio (Filipinas, Botsuana, Mongólia, e Egipto)

Alexandra e Márcia
Países Desenvolvidos (Holanda, Irlanda, Alemanha e Japão)
BRIICS (África do Sul, Rússia, Índia e China) – BRIICS (Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, China e África do Sul) http://www.oecd.org/dataoecd/35/34/42324460.pdf

Serão utilizados preferencialmente nesta tarefa os dois primeiros recursos:
Google Public Data Explorer;
Gapminder;
– Recomenda-se que visite os Indicadores Online caso sinta necessidade de recursos adicionais.
– Recomenda-se o texto Crescimento Económico e Desenvolvimento bem como o Sumário do último Relatório do PNUD para ter maior inspiração nos comentários.

Tarefa: Comparar os países indicados…

1. … construindo no mínimo 3 Gráficos com o Google Public Data Explorer, tendo o cuidado de seleccionar indicadores económicos, demográficos e sócio-culturais. Cada gráfico deverá ser incorporado no blogue e acompanhado de um comentário breve.

2. … criando no mínimo mais 3 Gráficos com o Gapminder World. Indicar no blogue o respectivo link e realizar um comentário breve a cada gráfico.

3. … utilizando a funcionalidade DATA do Gapminder, importar ficheiros do Excel para produzir neste software, no mínimo 3 outros Gráficos. Gravar as imagens no Paint. Produzir um comentário breve a cada gráfico.

4. … mencionando para os dois grupos de países a evolução do IDH assinalada no Trends http://hdr.undp.org/en/data/trends/

5. … tendo em consideração o conjunto dos dados reunidos nos pontos anteriores, e os comentários parcelares. Sintetize num comentário global as conclusões a que chegou. Enriqueça o seu comentário referindo características dos países que trabalhou (utilizando os links neste post e/ou pesquisa).

NOTAS: (1) Pelo menos um os gráficos deverá conter dados relacionados com a SIDA (fiz no blogue pessoal: A SIDA em Portugal tem significado?); (2) Como esta tarefa tem muitos gráficos aconselha-se a resposta em várias mensagens que poderão ter um número diferente no fim do título e a mesma etiqueta, vg. “heterogeneidade”. Clicando na etiqueta reunirá a resposta completa ao post.

Better Life – OCDE Setembro 7, 2011

Posted by netodays in Better Life, desenvolvimento, qualidade de vida.
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Your Better Life Index Tutorial

  1. Utilizando a ferramenta interactiva da OCDE:
    1. Verifique que a ordenação dos países depende das ponderações atribuídas aos indicadores.
    2. Determine os pontos fracos e os pontos fortes de alguns países.
      Sugestão de países a considerar: Portugal, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Grécia, Espanha e Irlanda.
    3. Constate a complexidade da realidade social.
  2. Justifique o Desenvolvimento, como fenómeno social total.

Ordenamento do Território? Que é isso? Fevereiro 28, 2010

Posted by netodays in desenvolvimento.
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Creio que a generalidade das pessoas encara as políticas de Ordenamento do Território como uma chatice a contornar. Se a Madeira tivesse marcado uma mudança de atitude, então nem tudo se teria perdido. Segue-se um vídeo que recorda uma reportagem que passou na TV dois anos antes da tragédia.

Com aqueles palhaços que dizem que “há males que vêm por bem” porque ficaram in love agora quanto à lei das finanças locais, não vamos a lado nenhum.

Os Desastres Climáticos e o Desenvolvimento Janeiro 26, 2010

Posted by netodays in desenvolvimento, ECPROF - Módulo 7.
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A imagem abaixo evidencia que:

As duas imagens são iguais. A da esquerda está em português, mas a da direita está mais nítida.

I) Os Desastres Climáticos afectam cada vez mais pessoas;

II) O risco climático constitui um facto para o mundo inteiro, mas a vulnerabilidade é muito diferente em função do desenvolvimento dos países.

1) Justifica a afirmação I.

2) Justifica a afirmação II.

3) Comenta a reacção nacionalista daqueles que já se manifestaram contra a ajuda ao Haiti, argumentando que muitos que estão nos EUA também precisam de ajuda e deveriam ter prioridade. (Ver esta conversa no FaceBook)

Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentado – PIENDS Janeiro 20, 2010

Posted by netodays in desenvolvimento.
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Antes da crise de 2008, Portugal aprovou a sua Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentado até 2015, ENDS 2015, e respectivo Plano de Implementação, PIENDS. A Resolução do Conselho de Ministros nº 109/2007, de 20 de Agosto Backup deu origem ao site www.desenvolvimentosustentavel.pt que ainda se encontra em construção, porque muito provavelmente terá sido esquecido após a Crise Financeira de 2008. Lendo o diploma legal, responda às seguintes questões:

1. Apresente o conceito de desenvolvimento sustentado. (p. 2 Enquadramento)

2. A ENDS foi elaborada de forma compatível com os princípios orientadores da Estratégia Europeia, dando resposta aos seus objectivos e desafios. Indique-os. (p. 2 Enquadramento)

3. Transcreva o desígnio integrador e mobilizador adoptado pela ENDS. (p. 3)

4. Transcreva sinteticamente os sete objectivos de acção propostos pela ENDS. (pp. 3 e 4)

5. Comente a Figura 1 da p. 4 mostrando que o desenvolvimento é um fenómeno multidimensional.

6. Seleccione os dois pontos que lhe pareçam mais relevantes na “Análise sintética da situação de partida”. (pp. 6 e 7)

7. Seleccione os dois pontos que lhe pareçam mais relevantes entre os “Pontos fortes da situação de partida”. (pp. 7 e 8)

8. Seleccione os dois pontos que lhe pareçam mais relevantes entre os “Pontos fracos da situação de partida”. (pp. 8 e 9)

9. Seleccione os dois pontos que lhe pareçam mais relevantes entre os “Riscos que podem dificultar a melhoria da situação de partida”. (pp. 9 e 10)

10. Seleccione os dois pontos que lhe pareçam mais relevantes entre as “Oportunidades que podem impulsionar uma evolução mais favorável para o desenvolvimento”. (p. 10)

11. Observe o Quadro no final da p. 10.
a) Verifique que de 1995 a 2004 ocorreu um período em que o poder de compra dos portugueses se aproximou do dos europeus, e outro em que Portugal se afastou da média europeia;
b) Fundamente a sua análise do período 1995-2004 recordando a adesão de Portugal ao Euro (2002) e as debilidades estruturais da economia portuguesa.

GLOBAL REPORT ON ADULT LEARNING AND EDUCATION Janeiro 5, 2010

Posted by netodays in desenvolvimento, UNESCO.
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Uma maior participação da educação dos adultos está correlacionada com o desenvolvimento dos países, tomando como indicador o PIB per capita (Figura 4.1).
Os níveis de literacia funcional também se encontram positivamente correlacionados com o PIB per capita (Figura 4.2)

Em ambas as imagens Portugal é facilmente identificável por reunir os piores indicadores em termos de PIB per capita, participação da educação dos adultos e literacia funcional.
Portanto, é pouco provável que o leitor deste post conheça o efeito espiral ascendente da aprendizagem ilustrado na Figura 4.3.

Nada disto é novidade! A novidade foi ter sido publicado o primeiro relatório das Nações Unidas sobre a educação de adultos envolvendo mais de 150 países.

Crescimento e Desenvolvimento económico num mundo interdependente Outubro 31, 2009

Posted by netodays in crescimento, desenvolvimento, ECPROF - Módulo 7, indicadores.
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Distinguimos ao países quando ao seu nível de desenvolvimento em diversas categorias (por exemplo, desenvolvidos, em vias de desenvolvimento e subdesenvolvidos) porque precisamos de agrupar os países que apresentem características relativamente homogéneas e de separar os que apresentem características relativamente distintas.

Estas categorias são criadas para satisfazer as nossas necessidades explicativas do (sub)desenvolvimento, porque o Mundo é uno e caracterizado pela interdependência, como a imagem abaixo enfatiza.

Utilizamos a expressão crescimento económico para nos referirmos à taxa de crescimento percentual (1) do Produto Interno Bruto (PIB) ou do Produto Nacional Bruto (PNB). Esta análise é puramente quantitativa e profundamente simplista.

NOTA (1): É a mesma fórmula que utilizaste para calcular o crescimento dos preços (inflação) a partir do índice de preços. Recordar?

O desenvolvimento económico, por sua vez assume as múltiplas dimensões da vida humana, sendo um fenómeno qualitativo impossível de quantificar. Geralmente centramos a nossa atenção sobre a estrutura da repartição do rendimento, inferindo a partir daí sobre a qualidade de vida das pessoas e do sistema em geral.

Alternativamente podemos procurar conhecer os múltiplos aspectos do desenvolvimento utilizando uma grande diversidade de indicadores do (sub)desenvolvimento. Estes costumam classificar-se em três categorias:

  • Económicos
    • PIB per capita
    • Repartição sectorial da População Activa
    • Estrutura do Produto
    • Consumo de energia/aço/(…)/habitantes
    • Indicadores do Comércio Externo
  • Demográficos
    • Taxa de Natalidade
    • Taxa de Mortalidade
    • Taxa de Mortalidade Infantil
    • Esperança Média de Vida à Nascença
    • Taxa de Emigração
  • Socio-Culturais
    • Taxa de Analfabetismo
    • Nº Alunos/Professor
    • Nº de anos de escolaridade obrigatória
    • Nº Habitantes/Médico
    • Nº Habitantes/cama de Hospital
    • Nº jornais diários/1.000 habitantes
    • Nº TV/1.000 habitantes
    • Nº automóveis/1.000 habitantes
    • Proteínas/habitante

Ver Definições de termos estatísticos (PNUD)

Os indicadores dizem-se simples quando reflectem apenas uma dimensão particular do desenvolvimento, como é o caso de qualquer um dos indicadores acima indicados.

Os indicadores dizem-se compostos quando combinam diversas dimensões do desenvolvimento, como o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, IDG – Índice de Desenvolvimento Ajustado ao Género, MPG – Medida de Participação segundo o Género, e IPH1 e IPH2 – Índices de Pobreza Humana. Observe como estes indicadores se construíam lendo a Nota Técnica na p. 208 do Guia do Leitor de 2009 Backup. Compare com as Notas Técnicas de 2011 que apresentam os indicadores do Relatório do Desenvolvimento Humano de 2011.

1. Apresente uma noção de interdependência.

2. Distinga crescimento de desenvolvimento.

3. Explicite a multiplicidade de aspectos a que conceito de desenvolvimento do PNUD actualmente presta atenção, designadamente:
– Progresso social;
– Economia;
– Eficiência;
– Equidade;
– Participação e liberdade;
– Sustentabilidade; e
– Segurança humana.

4. Defina os diversos indicadores do (sub) desenvolvimento acima referidos. Refira a relação entre os indicadores e o desenvolvimento dos países.
NOTAS: 1 – Consulte o Glossário do ALEA; 2 – Para pensar na relação com o desenvolvimento dos países pode utilizar o Public Data Explorer.

5. Refira as dimensões e os respectivos indicadores considerados na definição dos seguintes indicadores compostos:
a) IDH;
b) MPG (ver Relatório de 2009);
c) Indicador equivalente ao MPG no Relatório de 2011.

6. Verifique que o PNUD calcula desde 2010 um novo índice de pobreza. Indique a sua designação e composição.

Lei impede viatura eléctrica de circular Julho 2, 2008

Posted by netodays in automóvel eléctrico, desenvolvimento, justiça.
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  • Uma viatura eléctrica, adquirida pela «Rota da Luz» para passeios turísticos, está parada em Aveiro porque não foi transposta para o Direito português uma norma comunitária.

    (…)

    Viaturas idênticas circulam em Espanha nos roteiros turísticos de Barcelona, Granada e Córdoba, mas, apesar da constante subida do preço dos combustíveis, a região de turismo «Rota da Luz» vê-se impedida de utilizar aquele transporte colectivo na via pública, tendo de continuar a consumir gasóleo para mostrar Aveiro aos turistas.
    IOL – Diário

Assim se vê a produtividade do sistema jurídico tuga e o seu contributo para o desenvolvimento económico do país. A notícia refere que os veículos eléctricos gastam apenas um Euro por cada 400 kms.