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Mapeando o Progresso, Construindo Visões, Melhorando a Vida Maio 24, 2009

Posted by netodays in Estatística, estatísticas.
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3º Fórum Mundial da OCDE sobre a Estatística, o Conhecimento e as Políticas, de 27-30 de Outubro de 2009

A Estatística, o Conhecimento e as Políticas são os três vectores que se encontram representados no logótipo deste fórum da OCDE. A estatística como objecto de debate público entre especialistas que conhecem os números como representações, ao invés da populaça que os toma como “realidades”.

Início da mensagem da Secretário-Geral da OCDE:

  • A actual crise económica está a afectar directamente a vida de milhões de pessoas. Foi dito que “as estatísticas são as pessoas com as lágrimas lavados”, e por trás dos valores relativos às taxas de desemprego e falência reside a realidade humana da crise. A crise económica é um grave desafio, e um que – juntamente com o ambiente, energia e crises alimentares – a OCDE está a trabalhar para resolver. Mas a crise constitui também uma oportunidade: uma oportunidade para repensar o que significa progresso e construir a mais forte e mais inclusiva visões para o futuro das nossas sociedades. Os cidadãos estão procurando líderes credíveis que sejam capazes de construir novas visões para melhorar a vida das pessoas de uma forma sustentável e que reconhecem o desafio de responsabilização. Precisamos de líderes que estão dispostos a envolver toda a sociedade, numa avaliação séria do ponto de que partimos, do pé em que estamos e para onde estamos a caminhar. Neste contexto, o papel da informação estatística na tomada de decisão é mais importante do que nunca, como ferramenta para ajudar todas as sociedades do mundo a conceber os seus objectivos futuros e direcções.

Site oecdworldforum2009

Mapeando o Progresso, Construindo Visões, Melhorando a Vida Maio 24, 2009

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3º Fórum Mundial da OCDE sobre a Estatística, o Conhecimento e as Políticas, de 27-30 de Outubro de 2009

A Estatística, o Conhecimento e as Políticas são os três vectores que se encontram representados no logótipo deste fórum da OCDE. A estatística como objecto de debate público entre especialistas que conhecem os números como representações, ao invés da populaça que os toma como “realidades”.

Início da mensagem da Secretário-Geral da OCDE:

  • A actual crise económica está a afectar directamente a vida de milhões de pessoas. Foi dito que “as estatísticas são as pessoas com as lágrimas lavados”, e por trás dos valores relativos às taxas de desemprego e falência reside a realidade humana da crise. A crise económica é um grave desafio, e um que – juntamente com o ambiente, energia e crises alimentares – a OCDE está a trabalhar para resolver. Mas a crise constitui também uma oportunidade: uma oportunidade para repensar o que significa progresso e construir a mais forte e mais inclusiva visões para o futuro das nossas sociedades. Os cidadãos estão procurando líderes credíveis que sejam capazes de construir novas visões para melhorar a vida das pessoas de uma forma sustentável e que reconhecem o desafio de responsabilização. Precisamos de líderes que estão dispostos a envolver toda a sociedade, numa avaliação séria do ponto de que partimos, do pé em que estamos e para onde estamos a caminhar. Neste contexto, o papel da informação estatística na tomada de decisão é mais importante do que nunca, como ferramenta para ajudar todas as sociedades do mundo a conceber os seus objectivos futuros e direcções.

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Mapeando o Progresso, Construindo Visões, Melhorando a Vida Maio 24, 2009

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3º Fórum Mundial da OCDE sobre a Estatística, o Conhecimento e as Políticas, de 27-30 de Outubro de 2009

A Estatística, o Conhecimento e as Políticas são os três vectores que se encontram representados no logótipo deste fórum da OCDE. A estatística como objecto de debate público entre especialistas que conhecem os números como representações, ao invés da populaça que os toma como “realidades”.

Início da mensagem da Secretário-Geral da OCDE:

  • A actual crise económica está a afectar directamente a vida de milhões de pessoas. Foi dito que “as estatísticas são as pessoas com as lágrimas lavados”, e por trás dos valores relativos às taxas de desemprego e falência reside a realidade humana da crise. A crise económica é um grave desafio, e um que – juntamente com o ambiente, energia e crises alimentares – a OCDE está a trabalhar para resolver. Mas a crise constitui também uma oportunidade: uma oportunidade para repensar o que significa progresso e construir a mais forte e mais inclusiva visões para o futuro das nossas sociedades. Os cidadãos estão procurando líderes credíveis que sejam capazes de construir novas visões para melhorar a vida das pessoas de uma forma sustentável e que reconhecem o desafio de responsabilização. Precisamos de líderes que estão dispostos a envolver toda a sociedade, numa avaliação séria do ponto de que partimos, do pé em que estamos e para onde estamos a caminhar. Neste contexto, o papel da informação estatística na tomada de decisão é mais importante do que nunca, como ferramenta para ajudar todas as sociedades do mundo a conceber os seus objectivos futuros e direcções.

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A construção estatística das crises económicas Maio 22, 2008

Posted by netodays in Estatística, racionalidade económica.
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Em grande parte a referência quotidiana às crises económicas resulta da afirmação do jornalismo como novo produto de consumo. O ardina que vendia jornais no meu bairro apregoava sempre “Olha o desastre!”, mesmo que os jornais nesse dia não fizessem referência nenhum. Era a sua técnica de marketing. Os jornalistas de economia precisam de anunciar, descrever, falar de crises, porque a sua profissão vive delas.

Trata-se de um trabalho que pode ser feito com maior ou menor seriedade, mas o mundo dos blogues obriga também o círculo relativamente fechado dos especialistas a abrirem-se a outros olhares. Vêm isto a propósito de um post que chama a atenção para um aspecto – o 4º trimestre de 2008 teve mais 3 dias úteis que em 2007 – que terá passado despercebido entre a generalidade dos analistas, tornando as estatísticas portuguesas incomparáveis com as da União Europeia, só porque o INE não adopta a mesma metodologia dos seus congéneres, invocando a complexidade do processo.

Fonte: Síntese Económica de Conjuntura – Mensal – Abril de 2008

“Não haverão países “pobres” – só países ignorantes. E o mesmo será verdade para os indivíduos, as empresas, as indústrias e todos os tipos de organizações”, disse Peter Drucker.

O que confere validade às estatísticas não é cada indicador calculado isoladamente, mas a rede de equivalência que se estabelece entre os diversos indicadores da rede estatística. Descoberta uma falha, os autores do post colocam naturalmente em causa todo o sistema: o INE, os jornais, designadamente os especializados, os economistas profissionais, a oposição, o Governo…

Concluem que…

Concordo.

A construção estatística das crises económicas Maio 22, 2008

Posted by netodays in Estatística, racionalidade económica.
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Em grande parte a referência quotidiana às crises económicas resulta da afirmação do jornalismo como novo produto de consumo. O ardina que vendia jornais no meu bairro apregoava sempre “Olha o desastre!”, mesmo que os jornais nesse dia não fizessem referência nenhum. Era a sua técnica de marketing. Os jornalistas de economia precisam de anunciar, descrever, falar de crises, porque a sua profissão vive delas.

Trata-se de um trabalho que pode ser feito com maior ou menor seriedade, mas o mundo dos blogues obriga também o círculo relativamente fechado dos especialistas a abrirem-se a outros olhares. Vêm isto a propósito de um post que chama a atenção para um aspecto – o 4º trimestre de 2008 teve mais 3 dias úteis que em 2007 – que terá passado despercebido entre a generalidade dos analistas, tornando as estatísticas portuguesas incomparáveis com as da União Europeia, só porque o INE não adopta a mesma metodologia dos seus congéneres, invocando a complexidade do processo.

Fonte: Síntese Económica de Conjuntura – Mensal – Abril de 2008

“Não haverão países “pobres” – só países ignorantes. E o mesmo será verdade para os indivíduos, as empresas, as indústrias e todos os tipos de organizações”, disse Peter Drucker.

O que confere validade às estatísticas não é cada indicador calculado isoladamente, mas a rede de equivalência que se estabelece entre os diversos indicadores da rede estatística. Descoberta uma falha, os autores do post colocam naturalmente em causa todo o sistema: o INE, os jornais, designadamente os especializados, os economistas profissionais, a oposição, o Governo…

Concluem que…

Concordo.

A construção estatística das crises económicas Maio 22, 2008

Posted by netodays in Estatística, racionalidade económica.
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Em grande parte a referência quotidiana às crises económicas resulta da afirmação do jornalismo como novo produto de consumo. O ardina que vendia jornais no meu bairro apregoava sempre “Olha o desastre!”, mesmo que os jornais nesse dia não fizessem referência nenhum. Era a sua técnica de marketing. Os jornalistas de economia precisam de anunciar, descrever, falar de crises, porque a sua profissão vive delas.

Trata-se de um trabalho que pode ser feito com maior ou menor seriedade, mas o mundo dos blogues obriga também o círculo relativamente fechado dos especialistas a abrirem-se a outros olhares. Vêm isto a propósito de um post que chama a atenção para um aspecto – o 4º trimestre de 2008 teve mais 3 dias úteis que em 2007 – que terá passado despercebido entre a generalidade dos analistas, tornando as estatísticas portuguesas incomparáveis com as da União Europeia, só porque o INE não adopta a mesma metodologia dos seus congéneres, invocando a complexidade do processo.

Fonte: Síntese Económica de Conjuntura – Mensal – Abril de 2008

“Não haverão países “pobres” – só países ignorantes. E o mesmo será verdade para os indivíduos, as empresas, as indústrias e todos os tipos de organizações”, disse Peter Drucker.

O que confere validade às estatísticas não é cada indicador calculado isoladamente, mas a rede de equivalência que se estabelece entre os diversos indicadores da rede estatística. Descoberta uma falha, os autores do post colocam naturalmente em causa todo o sistema: o INE, os jornais, designadamente os especializados, os economistas profissionais, a oposição, o Governo…

Concluem que…

Concordo.

Desigualdades e subdesenvolvimento Janeiro 2, 2008

Posted by netodays in Cavaco Silva, deputados, Estatística, fascismo higiénico, fundamentalismo, inequidade, José António Saraiva, José Sócrates.
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“Não podemos deixar de nos inquietar perante as desigualdades na distribuição do rendimento que as estatísticas revelam”, disse ontem à noite o Presidente, em mensagem transmitida pela RTP. As estatísticas revelam, por exemplo, que Portugal é o país da UE onde há mais desigualdade entre ricos e pobres. Cavaco Silva, 01-01-2008.

Não é novidade nenhuma, o estranho é o recado vir da direita para a esquerda 😉 José Sócrates está a ultrapassar o PSD pela direita. E não sei porquê, este povo até gosta de levar nas ventas. Pela minha parte, apesar de não ser fumador, preparava-me para começar a fumar porque este fascismo higiénico me mete mais nojo que o aroma de uma fumaça 😉

Quando se tratava de proteger os não-fumadores do fumo passivo, obrigando à criação de áreas específicas para fumadores, o legislador não esteve com meias medidas e quis lá saber se os fumadores tinham ou não alguns direitos também. (MST, EXPRESSO Assinatura) A solução simplex do engenheiro farinha amparo foi proibir de fumar em todo o lado.

Para reduzir o défice orçamental e controlar a taxa de inflação também é conhecido o modelo simplex: reduzir a massa salarial da função pública, encerrar escolas e hospitais… Coragem para tocar nos senhores que enriquecem à pala do empobrecimento da generalidade da população não há. Como é possível a banca ir apresentando ano após ano lucros espectaculares numa economia em crise? Se eu percebesse o modelo do negócio não teria tempo para escrever blogues! Pois! Além da grande finança, os políticos também pertencem ao grupo dos intocáveis, pois as necessidades de eficácia também poderiam ser invocadas para justificar deputados mais especializados e menos numerosos. O Governo não tem coragem para reduzir o número de deputados de 230 para 100 porque se o número de lugares no Parlamento diminuísse, muitos históricos dos vários partidos, ex-ministros e secretários de Estado, figuras públicas, teriam de ficar de fora (José António Saraiva, 2007, Política à Portuguesa, Oficina do Livro).

A conformidade perante leis fundamentalistas é apenas um sinal de anuência com o subdesenvolvimento. A adesão ao modelo simplex apenas se justifica por ausência de alternativas no espaço político, anunciando que há que reinventar o debate o debate político!

O pesadelo da ponte 25 de Abril às sextas-feiras Outubro 27, 2007

Posted by netodays in automóvel, desenvolvimento, ensino superior, Estatística.
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A novidade desta semana foi ter iniciado a leccionação da disciplina de Estatística a jovens que serão futuros sociólogos. Uma primeira experiência no ensino superior será sempre marcante para qualquer professor do Ensino Secundário, pelo que dificilmente poderia recusar o convite.

Do Cacém ao Pragal vão uns escassos 30 kms que se fazem bem em 20 minutos se o trânsito estiver a fluir.

Entretanto já tive a experiência de sexta-feira passada (ontem) Trânsito em direcção à ponte com fila a começar na A5, 50 metros antes do desvio para Monsanto, e golpes mesmo até no traço contínuo que separa a direcção Ponte da direcção Praça de Espanha. Em vez de 20 minutos, gasta-se uma hora, e ganha-se uma pilha de nervos. Vou consultar o site da CP para ver o horário dos comboios! Na realidade nenhum país pode desenvolver-se sem uma rede eficaz de transportes públicos… E se os chineses chegarem a utilizar automóveis como nós, duvido que a Terra resista a esse tipo de “desenvolvimento”.

O pesadelo da ponte 25 de Abril às sextas-feiras Outubro 27, 2007

Posted by netodays in automóvel, desenvolvimento, ensino superior, Estatística.
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A novidade desta semana foi ter iniciado a leccionação da disciplina de Estatística a jovens que serão futuros sociólogos. Uma primeira experiência no ensino superior será sempre marcante para qualquer professor do Ensino Secundário, pelo que dificilmente poderia recusar o convite.

Do Cacém ao Pragal vão uns escassos 30 kms que se fazem bem em 20 minutos se o trânsito estiver a fluir.

Entretanto já tive a experiência de sexta-feira passada (ontem) Trânsito em direcção à ponte com fila a começar na A5, 50 metros antes do desvio para Monsanto, e golpes mesmo até no traço contínuo que separa a direcção Ponte da direcção Praça de Espanha. Em vez de 20 minutos, gasta-se uma hora, e ganha-se uma pilha de nervos. Vou consultar o site da CP para ver o horário dos comboios! Na realidade nenhum país pode desenvolver-se sem uma rede eficaz de transportes públicos… E se os chineses chegarem a utilizar automóveis como nós, duvido que a Terra resista a esse tipo de “desenvolvimento”.