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Grupo no Facebook exige a demissão de Miguel Relvas Julho 13, 2012

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Finalmente, está explicado o caso especial da Licenciatura do Relvas: Relvas e Damásio são irmãos na Maçonaria.

Insurgindo-se contra as sucessivas aldrabices de Miguel Relvas, foi mesmo criado um grupo no Facebook que pretende promover a sua demissão.

Quem visitou a nossa página no Facebook? Julho 7, 2012

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Conhecer os visitantes recentes do Facebook é a promessa de muitas páginas espalhadas por essa Internet fora, mas se seguirmos as suas instruções corremos o risco de apanhar uma virose, e ficamos sem saber o que desejávamos.

A resposta politicamente correcta à questão, é que não é possível conhecermos quem visita a nossa página, para garantir a “privacidade” dos visitantes.

Pensando na política comercial do Facebook, responder à pergunta inicial fica mais simples do que parecia. Quando entramos no perfil do Facebook, ou visitamos sites com o login do Facebook, podemos reparar que entre as centenas ou milhares de “amigos” que temos, a aplicação que os mostra “aleatoriamente”, os selecciona entre escassas dezenas! A maior parte deles, nunca os vemos! Aqueles com que interagimos frequentemente, aparecem muitas vezes, porque o Facebook sabe que estamos interessados neles.

De uma forma genérica vemos mais frequentemente aqueles com que interagimos mais. Muitos factores são tomados em consideração pelo algoritmo: além das interacções (mensagens privadas, mensagens no mural, comentários, likes, aplicações), como a relevância da quantidade de produtos e news semelhantes subscritas, a quantidade de amigos mútuos, o número de vezes que são identificados em fotografias de amigos comuns, as páginas de que gostam, os grupos a que pertencem, a correspondência das suas características biográficas, como a cidade em vivem, a cidade em que nasceram, os empregadores ou a educação. A pontuação evolui e vai ficando mais precisa com o tempo.

No caso de utilizadores onde estas pontuações já adquiriram estabilidade, é possível detectar e até perceber as razões porque alguns amigos às vezes sobem no ranking aparecendo na aplicação do Facebook. Uns interagiram connosco, outros foram mais envergonhados e ficaram apenas a cuscar.

Comprar Facebook será mau negócio Maio 22, 2012

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Ao lançar em fevereiro de 2004 o ‘thefacebook’, criado inicialmente como diretório para estudantes da Universidade de Harvard, Mark Zuckerberg estaria certamente longe de imaginar o impacto global que o seu site viria a ter.

Oito anos mais tarde, o Facebook é responsável por um em cada 7 minutos que passamos na internet, mais do que qualquer outro site. Cerca de 300 milhões de fotos são partilhadas todos os dias. E manifestamos as nossas preferências com o botão ‘Like’ 3,2 mil milhões de vezes por dia.

Cada um dos 901 milhões de utilizadores tem em média 139 amigos no site, o que se traduz nuns esmagadores 125 mil milhões de amizades. A rede social média de um ser humano tem curiosamente fundamentação científica. Em 1992, o antropólogo britânico Robin Dunbar já havia concluído que o poder cognitivo do cérebro limita a dimensão da rede social que qualquer espécie pode desenvolver, sendo que, o cérebro humano permitirá uma rede estável de 148 ligações.

A incrível história do Facebook foi já adaptada ao grande ecrã, através do filme de 2010 “A Rede Social”, nomeado para 8 Óscares e vencedor de 3. E, Mark Zuckerberg foi escolhido pela revista Time como a Personalidade do Ano, também em 2010.

Mas será que um dos sites mais populares do planeta pode também ser uma boa oportunidade para os investidores? A ansiosamente aguardada Oferta Pública de Venda (OPV) do Facebook teve finalmente lugar na passada 6ª feira, transformando muitos dos seus colaboradores e fundadores em milionários instantâneos. Nas apresentações aos investidores que antecederam a OPV, Mark Zuckerberg foi tratado com honras de estrela de rock, com longas filas de fãs à sua espera. Desde a estreia em bolsa do Google em 2004 que não existia tanta excitação em torno de uma operação deste tipo.

No entanto, em lugar da valorização de 42% que era esperada em média pelos investidores num inquérito recente, o Facebook “brindou-os” até agora, com uma perda superior a 10%. Será que ainda vai merecer um ‘Like’?

Fonte: Newsletter Activobank7

Postar no Google+, no FaceBook e no Twitter Julho 28, 2011

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O Google+ é a novidade do momento, e muitos abandonaram o FaceBook ou o Twitter encontrando-se agora a tentar organizar os Círculos do Google+, que me parecem uma paranóia que o Google importou da sociedade industrial – mensagens dirigidas a públicos 😉 – como as redes sociais tinham feito com o conceito de “amigos”.

A novidade desde post é que felizmente não temos que escolher entre estas três redes, isto é, podemos postar simultaneamente no Google+, no FaceBook e no Twitter utilizando a extensão StartG+.

O resultado será certamente mais barulho, porque fica realmente muito simples publicar em muitas paredes… mais do que nunca, também precisamos de uma filtragem eficaz!

Pela minha parte, passado o efeito novidade, regressei ao Twitter 🙂 !


PS
Depois de concluída a instalação do Google+ tem direito a dois nicknames para arranque na rede, que obterá aqui. Os meus são:

Como as concepções pedagógicas influenciam a utilização da web2.0 Janeiro 12, 2011

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A utilização que os professores fazem do Facebook e das restantes ferramentas da web2.0 depende das suas obrigações profissionais e das suas concepções da educação, aprendidas nos estágios e na formação pedagógica, interiorizada ao longo do percurso estudantil e profissional.

Considero importante olhar para as decisões dos professores, porque serão eles, enquanto elementos centrais do processo de ensino, que determinarão as ferramentas que serão efectivamente utilizadas.

A web2.0 não é só um meio para obter conhecimento, mas um lugar onde interagir com materiais, reconstruí-los e contribuir com conteúdos (p. 18).

As ferramentas da web2.0 são empurradas para a educação pelas concepções construtivistas. Para o construtivismo (1) a aprendizagem é um processo activo de construção do saber, mais que a sua aquisição, e (2) a instrução é um processo que envolve apoio e construção, mais do que comunicação do conhecimento (p. 17).

Um professor que partilhe esta perspectiva envolve-se em aventuras de utilização das ferramentas da web2.0. Não só o Facebook, mas também blogues, wikis, sites, podcasts, vídeos, etc. Eu escrevi propositadamente que o professor se “envolve em aventuras” porque só terá esta concepção do ensino se estiver disposto a aprender em andamento com alunos, porque a tecnologia está longe de ficar estabilizada e só será dominada minimamente por quem se dispõe a fazer um constante esforço de investimento em regime autodidacta.

As concepções behavioristas e cognitivistas vêem o conhecimento como externo ao aprendente, e o processo de aprendizagem como um acto de internalização do conhecimento (p. 18). Estas teorias presumem que os alunos chegam vazios, prontos para receber “a sabedoria” que lhes será transmitida pelos professores, o que não é minimamente realista em nenhum contexto. Transportar esta visão para uma escola portuguesa corresponde a levar para o seu interior imensos conflitos, porque a actual sociedade portuguesa, caracterizada pela heterogeneidade de expressões culturais, multiculturalidade efectiva do público estudantil, diversidade de fontes de informação, a par de uma abertura sem precedentes na sociedade em geral a novas atitudes e comportamentos, já não tem estudantes dispostos a ouvir a lição magistral padronizada durante 90 minutos.

Os programas que somos obrigados a cumprir transportam a filosofia behaviorista, que define os objectivos a alcançar com verbos como definir, listar, calcular, referir. Infelizmente os objectivos behavioristas não são facilmente adaptáveis a formas elevadas de aprendizagem como a compreensão, ser criativo ou a reflexão crítica. Sempre que leccionei o 12º ano em disciplinas com Exame Nacional sentia a pressão de ter que leccionar “tudo” e nunca me atrevi a quaisquer experiências com a Internet. Mas o que fazia então nas aulas pode ser descrito como “formatação” dos alunos para obterem as melhores classificações em Exame.

Assim que fiquei liberto dos exames nacionais do 12º ano iniciei as minhas experiências com blogues, que aconselho vivamente. Por exemplo, quando o meu conhecimento dos alunos estava dependente de testes só tinha a primeira fotografia da turma a meio do primeiro período. Começando a fazer blogues percebemos as dificuldades dos alunos quando começam a escrever o primeiro post… ou até antes, para conseguirem abrir um endereço de web-mail.

Nunca utilizei o Facebook nas aulas porque realmente não tem funcionalidades para o efeito, No entanto estou atento, e já sei que é bom contar com amigos em todas as turmas. Por exemplo, sei que assim a qualquer momento poderei dar um recado rapidamente a toda a turma, enquanto se utilizasse o e-mail, muito provavelmente ninguém o abriria em tempo útil. Provavelmente alguns alunos comentarão este post no Facebook, mostrando que como veículo de comunicação para levar o que escrevo aos interessados é imbatível e a Escola não poderá esquecer-se deste aspecto.

Texto inspirado na leitura  do Capitulo 1 de e-Learning and Social Networking Handbook: Resources for Higher Education, de Robin Mason e Frank Rennie.

Facebook: Síntese Dezembro 13, 2010

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Chegou-se a um ponto em que os sistemas de ensino não devem ignorar as possibilidades de aprendizagem que os recursos da web2 proporcionam. Ao sustentar-se esta opinião, é claro que ela não significa que se pretende reformular por completo o sistema de ensino oficial (formal) e que as aulas passem a ser feitas em exclusivo através de computadores e das redes sociais. No entanto, há que ter em conta que os sistemas de ensino não podem ficar estanques e devem evoluir a par com a sociedade em geral. A evolução acontece quando se interligam as ferramentas, os recursos, as metodologias, se recriam os contextos, tornando-se os professores um recurso efectivo para as aprendizagens como orientador das mesmas, em vez do ultrapassado retransmissor de conceitos.

Se pode haver uma ideia negativa no uso do Facebook para o ensino formal, é porque muita gente no meio académico pensa neste novo recurso apenas em função de algumas das suas facetas: a comunicação fútil, o entretenimento e a aprendizagem informal. Esta ideia restritiva provém da lógica industrial dominante no ensino, que estabelece rigidamente as “tarefas” que os estudantes deverão executar para chegar aos “produtos” estabelecidos como “objectivos” ou “metas” a atingir. Fora da via padrão, tudo será considerado desviante e pernicioso. Nesta perspectiva, por exemplo, o relacionamento entre os professores e os estudantes não deverá ser demasiado afectuoso, porque se não for salvaguarda a distância, o professor pode perder a independência indispensável ao exercício da sua actividade de julgamento na avaliação, supostamente imparcial e objectiva.

“As sociedades têm sempre sido redesenhadas mais pelas características dos meios de comunicação utilizados pelos homens que pelo conteúdo da comunicação”, disse Marshall McLuan, e a verdade é que a introdução das tecnologias da informação e da comunicação na educação está a alterar mais o ensino do que qualquer corrente pedagógica. Com efeito, se são os utilizadores que definem o tipo de comunicação que se fazem, também deve reconhecer-se que o Facebook cria uma atmosfera mais propícia às relações informais que à educação formal.

Abundam na Internet as listas de recursos do Facebook para a Aprendizagem Social.

A definição de uma metodologia para o uso de um recurso é fundamental para a sua eficácia. Partindo da página do Centre for Learning & Performance Technologies, sugerimos a utilização do Facebook em interligação com as aulas tradicionais. Eis a nossa adaptação:

1- Antes da aula
• o professor introduz o tema e os conteúdos a serem tratados
• os alunos podem submeter questões prévias
2- Durante a aula (pressupõe a permissão para o uso de computadores na aula e acesso à internet)
• os alunos podem escrever comentários em função do que é feito e dito na aula
3- Actividades após a aula
• podem ser colocadas notas dirigidas aos alunos que não frequentaram a aula
• continuação do debate
• respostas a novas questões
• partilhar ligações para outros recursos na web que sejam relevantes para a matéria em estudo
• troca de experiências
• relembrar/actualizar datas de testes, de trabalhos, reuniões ou outras actividades

Muitas vezes o argumento utilizado para se propor a utilização do Facebook em vez de sistemas LMS como Moodle baseia-se simplesmente no facto de o Facebook já ser conhecido por toda a gente. Recursos semelhantes para controlo das actividades realizadas pelos alunos, o Facebook não tem.

A escola não pode ignorar a web2, mas o Facebook não pode ser catapultado para ferramenta pedagógica só em razão da sua popularidade. O seu principal recurso somos nós! Educar é indicar aos jovens critérios que lhes permitam distinguir o útil do fútil, o certo do errado, as modas passageiras das alterações estruturais…

É evidente que a imagem acima prejudicou a  leitura do post, e não deveria cá estar. Pretendia apenas chamar a atenção para o excesso de elementos distractivos do Facebook, para que possa ser utilizado como recurso educativo.

Escrito com Jorge Lousada

Facebook: O recurso somos nós! Dezembro 13, 2010

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Um dos temas de Hiperespaços coloca exactamente a questão: A máquina somos nós? E um dos vídeos fornecidos para reflexão responde afirmativamente, Web 2.0 – A máquina somos nós:

Mas como professores, quando analisamos os recursos do Facebook, a primeira coisa que fazemos é esquecermo-nos do professor enquanto recurso, e observamos apenas os seus aspectos técnicos.

Utilizando uma expressão que aprendi com Ernâni Lopes, “é uma perspectiva que compreendo mas não perfilho”.

Quando aos recursos do Facebook na educação ainda ninguém demonstrou a sua real mais-valia, e dos que conheço, todos funcionam mais rapidamente fora do Facebook. É mais fácil e mais rápido trocar mensagens por mail ou em listas de mail (recomendo os YahooGroups) que escrever naquelas caixinhas. Partilhar documentos pelo Google Docs os pelo Google Sites também é bastante mais rápido que pelo Facebook. O Picasa e Flickr permitem observar melhor as fotos que o Facebook. A organização dos conteúdos é muito mais simples de ordenar num site ou numa tag cloud de um blogue que no Facebook.

Não se depreenda que eu seja contra a utilização do Facebook, mas não sou cretino ao ponto de recomendar a utilização do Facebook em sala de aula só para ter boa classificação em Hiperespaços, e simultaneamente criar uma conta “escolar” para “trabalhar” com os alunos, paralelamente a uma conta “pessoal” para conversar com os “amigos”, tal como alguns colegas que abriram novas contas só para esta tarefa.

Especialmente para estes colegas gostaria de indicar um recurso do Facebook que lhes permite acrescentar alunos, colegas, etc. na conta real do Facebook, mas limitar as suas possibilidades de visionamento do perfil a determinadas áreas, através da criação de listas, sem os próprios chegarem a aperceber-se que lhe estão a ser impostos determinadas limitações.

E chego ao ponto: Para quê usar o Facebook com os alunos se depois nos vamos esconder deles?

Gostaria de observar que essa “teoria das duas contas” (a pessoal e a escolar) tem muitos defensores na pedagogia e na Internet. Uma excelente lista que indica o que os professores devem fazer e o que não devem fazer no Facebook, encontra-se aqui, legitimando esta teoria com a lógica da justificação industrial.

Esta visão de encarar o professor, que obriga a utilizar uma foto “profissional” no perfil, não o mostrar a fazer a compras, dissociá-lo da sua família, etc. corresponde à visão industrial do professor como máquina que transforma a matéria-prima (alunos no início do ano) em produto acabado (alunos no final), cujo paradigma de avaliação é o exame anónimo, igual para todos.

Utilizar as tecnologias e o Facebook com alunos obriga os professores a um mínimo de humanidade, e como até devem constituir-se como referências que os jovens possam seguir, não podem, do meu ponto de vista, esconder-se atrás de qualquer avatar. Pela minha parte, nunca me senti constrangido pela sua presença, porque se tenho imagens que eles não podem ver, então não estão lá porque também são impróprias para os “amigos”.

O recurso somos nós! Portanto para utilizar o Facebook na educação requer-se antes de tudo que os professores tenham uma atitude favorável à ferramenta, gastando tempo suficiente para conhecer as suas características e limitações.

Depois precisam de reconhecer que a “sociedade da informação” é sobretudo a sociedade do conhecimento em rede, e que têm muita vantagem em contactar antigos colegas, antigos professores, amigos de colegas, etc. – ver Guia do Mashable – assim como alguns dos seus alunos poderão estar interessados em manter o contacto consigo, mas não com o seu avatar!

FaceBook: pontos fortes, desvantagens potenciais e pontos-chave Dezembro 11, 2010

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Para a esmagadora maioria dos professores o FaceBook não é uma ferramenta pedagógica, mas um site a bloquear para evitar que os estudantes se distraiam! Por exemplo, na minha escola o acesso ao FaceBook encontra-se interditado pelo próprio servidor de acesso à Internet, mas suponho que esta prática é comum na generalidade das escolas. Porquê?
Os professores gostam de alunos interessados e motivados, mas no FaceBook pensam que estes apenas encontrarão detalhes pessoais uns dos outros, o que jamais poderá ser alvo de interesse para o estudo. Este post tem como objectivo tentar perceber se o próprio FaceBook poderá ser considerado uma ferramenta pedagógica.
Para o efeito serão analisados os (1) pontos fortes do recurso, as (2) desvantagens do recurso e (3) os pontos-chave para uma prática eficaz, seguindo de perto Robin Mason e Frank Rennie.
Lembra-se que não é racional a educação continuar a ignorar o desenvolvimento das ferramentas da Web 2.0 porque os forums em que os estudantes participam são mais visitados que os sites educacionais.

Pontos fortes do recurso

Como com outras ferramentas da Web2.0 a facilidade de utilização explica largamente o seu sucesso. As redes sociais são uma ferramenta de comunicação assíncrona e têm as mesmas vantagens dos forums: permitem um acesso flexível e conservam um registo escrito das comunicações.
Muitos observadores afirmam que as redes sociais são características da Internet, e vieram para ficar ainda que os seus formatos mudem. O essencial é a ideia de se juntar a comunidades online e ser capaz de participar nelas.

Desvantagens potenciais

Os autores referem a juventude dos utilizadores das redes sociais como um problema, por estes serem demasiado vulneráveis a querer experimentar a próxima coisa “nova”. Entretanto ter-se-á registado um envelhecimento dos utilizadores que reduz esta volatilidade.
Os professores e os chefes observam os perfis na perspectiva do estudante e do empregado, vendo uma pessoa muito diferente, o que tem tido consequências negativas. Creio que em grande parte isto sucede porque, inconscientemente, ao “falar” com os “amigos” as pessoas esquecem-se que numa rede social estão realmente a escrever em público.
Certamente o aspecto mais negativo das redes sociais é o facto de poderem tornar-se um passatempo viciante. Os autores referem-se a jovens que monitorizam a actividade do seu perfil.

Pontos-chave para uma prática eficaz

Em vez de bloquear o acesso dos estudantes às redes sociais na sala de aula, dever-se-ia ensiná-los a discernir quando, onde, e com que finalidades a tecnologia pode ser apropriada ou inadequada.

Oferecer oportunidades aos estudantes para:

  • discriminarem conteúdos nas redes sociais,
  • não tomarem os perfis pelo valor aparente,
  • perceberem que, além dos seus pares, muitos outros – comerciantes, autoridades universitárias, o pessoal de aplicação da lei, eventuais futuros empregadores, etc. – podem ter acesso aos perfis.

Oferecer oportunidades para a discussão acerca dos perfis – como
construí-los e que significa estar “presente” online.

Texto inspirado na leitura  do Capitulo 4 de e-Learning and Social Networking Handbook: Resources for Higher Education, de Robin Mason e Frank Rennie.

Está a mudar o paradigma de pesquisa, do Google para o FaceBook Dezembro 10, 2010

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O FaceBook ainda não integra todos os sites da Internet, mas já é mais utilizado que o Google! No Google encontramos facilmente qualquer automóvel, no FaceBook encontram-se “amigos” que os utilizam.

Add (or Friend) Abril 5, 2010

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A primeira rede social, o ICQ, inventou o conceito de “Buddy”, também utilizado pelo site http://www.ebuddy.com/ mas deverá reconhecer-se que ser considerado apenas camarada ou companheiro em determinada actividade não tem particular envolvência. Então, para simplificar a difusão das redes sociais, os seus empresários começaram a utilizar o termo “Friends”.

Convidar “amigos” para a nossa rede não implica à partida (embora também não exclua) a existência de uma amizade prévia. Nem implica a pretensão de a estabelecer. Quando muito, é uma porta que se abre — ler alguém, episódica ou repetidamente, pode levar à descoberta de alguém com um interesse temático coincidente.

Equivocam-se os sociólogos e psicólogos que vêem as coisas mais mirabolantes nas redes sociais, diabolizando-as ou incensando-as — muitas vezes alternadamente. Uma rede é uma rede — uma estrutura que permite contactos desintermediados com cada nó da rede, tirando nós daí o partido que entendermos. Ou mesmo tirando valor meramente da observação passiva da actividade da rede – trending, crowdsourcing.
http://pauloquerido.pt/tecnologia/quem-sao-os-amigos-nas-redes-sociais-e-como-os-contabilizar/#more-3389

As pessoas têm interesse em participar em redes pelas mais variadas razões. A complexidade do mundo actual explica a nossa impossibilidade de conhecer todos os sistemas técnicos e a necessidade de seguir os “peritos”, que pode realizar-se observando o que fazem os amigos.

Apresentando como secundário o interesse nos contactos sociais/pessoais, há redes que têm o pretexto de facilitar a aprendizagem de línguas: Busuu, Italki e Livemocha. Face à dimensão que as redes sociais adquiriram não será forçado admitir que venham adquirir expressão como fóruns de participação cívica e de expressão política. A 20 de Março, o dia Vamos Limpar Portugal foi organizado numa rede de “amigos”, mobilizando mais de 100.000 pessoas, muito mais do que conseguiria qualquer ONG. Já nas últimas eleições legislativas o PS promoveu a rede social Sócrates2009 para fazer chegar as suas mensagens a um público que não é mobilizado pelos comícios.

Apesar da bondade dos aspectos acima referidos, a observação da expansão das redes leva-me a concluir que o interesse número um das sociais são mesmo os contactos sociais/pessoais, embora a primeira regra da etiqueta seja mesmo excluir (temporariamente) qualquer interesse em contactos pessoais, o que é absolutamente necessário para o crescimento da rede virtual.

  • Pergunta-se a alguém porque está no Facebook e a primeira resposta é: “porque me interessa profissionalmente, para estabelecer contactos”. Como – um tipo é dentista (ou fotógrafo, ou canalizador ou advogado) e angaria clientes no Facebook? “Não, claro, que não!”, respondem logo. Então? Porque têm negócios ou produtos que lhes interessa divulgar – resposta nº 2. Ah, então é uma rede de comerciantes, que aproveitam a publicidade grátis? “Bem, também não”, respondem, já levemente embaraçados. Afinal, insisto, é porquê?
    Miguel Sousa Tavares

Evidentemente que não podemos suportar a visão de “desgraçados” com que fomos brindados por Miguel Sousa Tavares, pois a sua perspectiva ainda não reconheceu as múltiplas sociabilidades da sociedade moderna. Por exemplo, como poderemos demonstrar a estima por colegas com quem trabalhamos efectivamente, mas que se encontram a centenas de quilómetros? Ou por quem lemos mais frequentemente? Finalmente a adesão às redes sociais foi de tal ordem que já é possível substituir os telefonemas a familiares por mensagens no FaceBook 😉

Todos sabemos que um conhecido não é um amigo. Este pressupõe uma multiplicidade e intensidade dos laços não suposta no primeiro. Compete à Sociologia e à Psicologia explicarem porque é que nas redes sociais as pessoas adicionam facilmente desconhecidos e perfis fantasma, mas recusam os colegas com os quais são obrigados a trabalhar todos os dias, transformando o Facebook numa gigantesca Disneylândia para jogarem ao Farmville em vez de utilizarem as suas potencialidades de comunicação.