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Memorando de Entendimento Abril 13, 2008

Posted by netodays in agenda oculta para a educação, avaliação de desempenho, Durão Barroso, FENPROF, humilhação dos professores, Memorando de Entendimento, Milu, procedimento simplificado, Raul Iturra.
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Memorando de Entendimento Abril 13, 2008

Posted by netodays in agenda oculta para a educação, avaliação de desempenho, Durão Barroso, FENPROF, humilhação dos professores, Memorando de Entendimento, Milu, procedimento simplificado, Raul Iturra.
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Fica aqui arquivado o documentoBackup do Documento – assinado entre o ME e a FENPROF, que inventou o procedimento simplificado para a avaliação de professores, reduzido aos seguintes elementos: (1) ficha de auto-avaliação; (2) assiduidade; (3) serviço distribuído; e (4) acções de formação, quando obrigatória e desde que existisse oferta financiada nos termos legais.

ME e Sindicatos clamaram vitória, como se tivessem chegado a alguma coisa. Apenas compreendo que ambos os lados precisassem de salvar a face. O nome que deram ao documento indica bem que apenas se trata de uma declaração de princípios sobre banalidades.

Milu, também passou pela escola eme-ele, tendo-se tornado recentemente o expoente máximo da defesa do neoliberalismo na educação. Ver testemunho do professor Raul Iturra e artigo sobre a agenda oculta para a educação.

O texto não representa nenhum acordo, porque o ME continua com a sua agenda, e os Sindicatos voltarão a exigir novas simplificações do DR nº 2/2008. Recorda-se que o Memorando o prevê a abertura de diversos “processos negociais”. Neste sentido entenderam-se para uma breve trégua…

Portanto, neste caso, o título do PÚBLICO é enganador:

Paradoxalmente, a imagem transmitida para a opinião pública por ambas as partes é de satisfação com o “trabalho realizado”. Só que as posições estavam (e continuam) extremadas… Seria a mesma coisa que no final de um jogo de futebol ganharam ambas as equipas 😉

Os Sindicatos já deixaram o aviso:

Avaliação dos professores – José Pedro Gomes Março 23, 2008

Posted by netodays in avaliação de desempenho, envolvimento dos pais, humilhação dos professores, José Pedro Gomes, José Sócrates, Milu.
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Eis um dos “cromos” da TSF mais populares entre os professores.

Avaliação dos professores – José Pedro Gomes Março 23, 2008

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Eis um dos “cromos” da TSF mais populares entre os professores.

Uma mãe e encarregada de educação agradecida Março 17, 2008

Posted by netodays in envolvimento dos pais, escola-depósito, humilhação dos professores, Milu.
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Transcrevo abaixo um mail que circula na Internet, denunciando a política educativa do ME como ajustamento dos recursos humanos à escola-depósito.

CARTA DE AGRADECIMENTO

Logo depois de ter lido aqueles documentos sobre a avaliação dos professores, pensei como lhe deveria agradecer, Srª Ministra. Afinal, aquelas horas passadas diariamente junto do meu filho a verificar se os cadernos e as fichas estavam bem organizados, a preparar a mochila e as matérias a estudar para o dia seguinte, a folhear a caderneta escolar, a analisar e a assinar os trabalhos e os testes realizados nas muitas disciplinas, a curar a inflamação de uma garganta dorida pela voz de comando “Vai estudar!” ou pela frase insistentemente repetida, de 2ª a 6ª feira: “DESPACHA-TE! AINDA CHEGAS ATRASADO!” ou o incómodo e o tempo perdido para o levar diariamente à Escola, percorrendo, mais cedo do que seria necessário, um caminho contrário àquele que me conduziria ao meu emprego, tinham finalmente, os seus dias contados. Doravante, essa responsabilidade passaria para a Escola e, individualmente, para cada um dos seus professores. Finalmente, poderei ir ao cinema, dar dois dedos de conversa no Café do Sr. Artur, trocar umas receitinhas com a minha vizinha (está entrevadinha, coitadinha!) ou acomodar-me deliciosamente no sofá da sala a ver a minha telenovela brasileira preferida.

O rapaz ainda me alertou para os efeitos das faltas o conduzirem à realização de uma prova de recuperação. Fiz contas e encolhi os ombros – poupo gasóleo e muitos minutos de caminho, de tráfego e de ajuntamentos. Afinal, ele até é esperto e, se calhar, na internet, encontra alguns trabalhos ou testes já feitos… Sempre pode fazer “copy – paste”… Efectivamente, as provas de recuperação parecem-me a melhor solução para acabar com a minha asfixia matinal e vespertina. Ontem, a minha vizinha da frente, que tem dois ganapos na escola do meu, disse-me que, se ele continuar a faltar, o vêm buscar a casa, e que, no próximo ano lectivo, os professores vão tomar conta deles depois das aulas.

Oiro sobre azul. Obrigada, Srª Ministra. A Senhora é que percebe desta coisa de ser mãe! A Senhora desculpe a minha ousadia, mas será que também não seria possível fazer uma lei para os miúdos poderem ficar a dormir na escola? Bastava mandar retirar as mesas e cadeiras das salas de aula e substituí-las por beliches, à noite. De manhã, era só desmontar e voltar a arrumar. Têm bar, cantina e até duche. Com jeito, eles ainda aprendiam alguma coisinha sobre tarefas domésticas, porque, em casa, não os podemos obrigar a fazer nada ou somos acusados de exploradores do trabalho infantil com a ameaça dos putos ainda poderem apresentar queixa junto das autoridades policiais.

Ao Sábado, Srª Ministra, podiam ocupá-los com actividades desportivas ou de grupo, teatro, catequese, escuteiros, defesa pessoal…

O ideal mesmo era que os pudéssemos ir buscar ao Domingo, só para não se esquecerem dos rostos familiares.

O meu medo, Srª Ministra é aquela ideia que a minha vizinha Sandrinha, aquela dos três ganapos, comentava hoje comigo. Dizia-me que a Senhora Ministra quer criar o ensino doméstico. Eu acho que ela deve ter ouvido mal ou então confundiu o jornal da SIC com aquele programa da troca de casais do canal 24. Eu acho que isso não vinga em Portugal, porque não temos a extensão de uma América do Norte ou de uma Austrália e, por outro lado, tinha que comprar e equipar os VEI (veículos de educação itinerante), o que iria agravar mais o deficit das contas públicas e o insucesso dos nossos miúdos. Foi isso eu disse à Sandrinha. Acho que ela deve estar enganada. Logo agora, que podemos respirar de alívio porque não temos que nos preocupar com a escola dos garotos, essa ideia vinha destruir tudo, porque os obrigava a ficar em casa para receberem os VEI e aos pais ainda iria ser exigido algum acompanhamento.

A Senhora faça é aquilo que decidiu e não oiça o que os inimigos dos pais e das mães lhe tentam dizer (já agora, lembre-se da minha sugestãozita!). Assim, os professores, com medo da sua própria avaliação, passam a dar boas notas e a passar todos os miúdos e, desta forma, o nosso país varre o lixo para debaixo do tapete, porque é muito feio e incomodativo mostrarmos, lá fora, que somos menos capacitados que os nossos “hermanos” europeus.

Uma mãe e encarregada de educação agradecida

Uma mãe e encarregada de educação agradecida Março 17, 2008

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Transcrevo abaixo um mail que circula na Internet, denunciando a política educativa do ME como ajustamento dos recursos humanos à escola-depósito.

CARTA DE AGRADECIMENTO

Logo depois de ter lido aqueles documentos sobre a avaliação dos professores, pensei como lhe deveria agradecer, Srª Ministra. Afinal, aquelas horas passadas diariamente junto do meu filho a verificar se os cadernos e as fichas estavam bem organizados, a preparar a mochila e as matérias a estudar para o dia seguinte, a folhear a caderneta escolar, a analisar e a assinar os trabalhos e os testes realizados nas muitas disciplinas, a curar a inflamação de uma garganta dorida pela voz de comando “Vai estudar!” ou pela frase insistentemente repetida, de 2ª a 6ª feira: “DESPACHA-TE! AINDA CHEGAS ATRASADO!” ou o incómodo e o tempo perdido para o levar diariamente à Escola, percorrendo, mais cedo do que seria necessário, um caminho contrário àquele que me conduziria ao meu emprego, tinham finalmente, os seus dias contados. Doravante, essa responsabilidade passaria para a Escola e, individualmente, para cada um dos seus professores. Finalmente, poderei ir ao cinema, dar dois dedos de conversa no Café do Sr. Artur, trocar umas receitinhas com a minha vizinha (está entrevadinha, coitadinha!) ou acomodar-me deliciosamente no sofá da sala a ver a minha telenovela brasileira preferida.

O rapaz ainda me alertou para os efeitos das faltas o conduzirem à realização de uma prova de recuperação. Fiz contas e encolhi os ombros – poupo gasóleo e muitos minutos de caminho, de tráfego e de ajuntamentos. Afinal, ele até é esperto e, se calhar, na internet, encontra alguns trabalhos ou testes já feitos… Sempre pode fazer “copy – paste”… Efectivamente, as provas de recuperação parecem-me a melhor solução para acabar com a minha asfixia matinal e vespertina. Ontem, a minha vizinha da frente, que tem dois ganapos na escola do meu, disse-me que, se ele continuar a faltar, o vêm buscar a casa, e que, no próximo ano lectivo, os professores vão tomar conta deles depois das aulas.

Oiro sobre azul. Obrigada, Srª Ministra. A Senhora é que percebe desta coisa de ser mãe! A Senhora desculpe a minha ousadia, mas será que também não seria possível fazer uma lei para os miúdos poderem ficar a dormir na escola? Bastava mandar retirar as mesas e cadeiras das salas de aula e substituí-las por beliches, à noite. De manhã, era só desmontar e voltar a arrumar. Têm bar, cantina e até duche. Com jeito, eles ainda aprendiam alguma coisinha sobre tarefas domésticas, porque, em casa, não os podemos obrigar a fazer nada ou somos acusados de exploradores do trabalho infantil com a ameaça dos putos ainda poderem apresentar queixa junto das autoridades policiais.

Ao Sábado, Srª Ministra, podiam ocupá-los com actividades desportivas ou de grupo, teatro, catequese, escuteiros, defesa pessoal…

O ideal mesmo era que os pudéssemos ir buscar ao Domingo, só para não se esquecerem dos rostos familiares.

O meu medo, Srª Ministra é aquela ideia que a minha vizinha Sandrinha, aquela dos três ganapos, comentava hoje comigo. Dizia-me que a Senhora Ministra quer criar o ensino doméstico. Eu acho que ela deve ter ouvido mal ou então confundiu o jornal da SIC com aquele programa da troca de casais do canal 24. Eu acho que isso não vinga em Portugal, porque não temos a extensão de uma América do Norte ou de uma Austrália e, por outro lado, tinha que comprar e equipar os VEI (veículos de educação itinerante), o que iria agravar mais o deficit das contas públicas e o insucesso dos nossos miúdos. Foi isso eu disse à Sandrinha. Acho que ela deve estar enganada. Logo agora, que podemos respirar de alívio porque não temos que nos preocupar com a escola dos garotos, essa ideia vinha destruir tudo, porque os obrigava a ficar em casa para receberem os VEI e aos pais ainda iria ser exigido algum acompanhamento.

A Senhora faça é aquilo que decidiu e não oiça o que os inimigos dos pais e das mães lhe tentam dizer (já agora, lembre-se da minha sugestãozita!). Assim, os professores, com medo da sua própria avaliação, passam a dar boas notas e a passar todos os miúdos e, desta forma, o nosso país varre o lixo para debaixo do tapete, porque é muito feio e incomodativo mostrarmos, lá fora, que somos menos capacitados que os nossos “hermanos” europeus.

Uma mãe e encarregada de educação agradecida

Ser Professor – Rui Zink Janeiro 21, 2008

Posted by netodays in humilhação dos professores, Rui Zink.
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“Se o Ministério da Educação já trata os professores como criminosos, confessemos que faz algum sentido tratar os criminosos como professores”.

“Tenho uma coisa importante a dizer às comissões de pais: Se estão preocupados com os vossos filhos EDUQUEM-NOS”.

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A humilhação dos professores já foi tão longe que permite colocar uma plateia de ignorantes a rir-se do espectáculo.