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Sexo, Mentiras e Internet Outubro 5, 2012

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Terminou hoje a publicação do inquérito à sexualidade dos portugueses pelo Expresso.

Sendo os recursos digitais mais utilizados pelos jovens, o propósito explícito de encontrar parceiro sexual na Internet, observa-se mais na procura de relações ocasionais e por parte da Geração Viagra.

Internet oferece uma vantagem de dois meses na marcação de consultas Outubro 28, 2010

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Fui hoje ao meu Centro de Saúde marcar uma consulta. Como não estou doente, apenas vou mostrar uns exames, a funcionária apenas conseguia marcar-me consulta para meados de Janeiro! Mas disse-me que recorrendo à área de Serviços do Portal da Saúde poderia marcar uma consulta dentro de uma semana, porque o Portal tem espaços reservados para os utilizadores da Internet onde as funcionárias não conseguem entrar.

Assim foi! Tenho uma consulta confirmada por mail para 5 de Novembro.

Desta vez não havia fila no balcão de atendimento, e o olhar das funcionárias era triste porque por este caminho facilmente muitas delas serão dispensadas, mas isso é outra história.

Entrevista a jovens sobre a utilização social dos media digitais Junho 7, 2010

Posted by netodays in adolescência, blogues, Identidade, Internet, MDS.
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A construção da identidade pessoal é considerada a tarefa mais importante da adolescência. Zacarés (1997, citado por Schoen–Ferreira e tal, 2003) entende que a identidade desenvolve-se durante todo o ciclo vital, mas é no período da adolescência que ocorrem as transformações mais significativas. É a primeira etapa da vida onde estão reunidos todos os ingredientes para uma construção de identidade social.
A Internet transformou a nossa sociedade numa rede à escala global. Todas as actividades humanas estão a ser modificadas pela “invasão” da Internet.
Os jovens através da Internet realizam e transformam pessoalmente aprendizagens significativas. Escutar o que estes têm a relatar das suas experiências online dá-nos uma perspectiva valiosa para compreender o papel que as novas tecnologias estão a desempenhar sobre a adolescência.
O objecto deste trabalho é identificar marcas identitárias da adolescência analisando a utilização que os jovens fazem da Internet, através de entrevistas, tendo em conta os seguintes tópicos: perfil do entrevistado; conhecimento dos media; formas de participar nos media; eu e os media; eu e os amigos nos media e relações entre os media e família. Foram realizadas nove entrevistas, a alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos.
“As operações primárias da pesquisa, que precedem todas as finalidades de explicação ou mesmo do tratamento do material recolhido, são fundamentais, mas frequentemente são as menos problematizadas ou exploradas” (Boltanski, Thévenot, 2001:13) porque os cientistas sociais gostam de criar grandes categorias que utilizam na explicação dos fenómenos. Neste trabalho, uma vez que dispunhamos apenas de 9 entrevistas a própria realidade impôs que a sua análise seria necessariamente de carácter qualitativo, valendo sobretudo pelas justificações apresentadas pelos entrevistados, que destacámos ao longo do texto, como fonte de reflexão e elemento chave das conclusões que apresentamos.

NOTA: Este texto é a Introdução de um Trabalho de Grupo.

E-Generation: Os Usos de Media pelas Crianças e Jovens em Portugal Junho 5, 2010

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  • O estudo tem por objectivo: O mapeamento dos estilos de vida mediáticos de jovens e oportunidades de evolução dos mercados; caracterização dos contextos e usos de media de crianças e jovens em Portugal; e a comparação de resultados a nível europeu e global numa primeira fase (2006) entre Portugal e Catalunha e numa segunda fase EUA, Canadá; Alemanha, Singapura, Índia, Japão, China, Chile, Argentina, França, Reino Unido, Itália, Suécia e Espanha no quadro do World Internet Project.
    http://www.cies.iscte.pt/projectos/ficha.jsp?pkid=251

O relatório “E-Generation: Os usos dos media pelas crianças e pelos jovens em Portugal” responde à pergunta “como vivem os jovens portugueses?”, tentando explicar diversos aspectos do quotidiano dos jovens nascidos após 1990. Como estudam, como ocupam os seus momentos de lazer, a centralidade dos media e implicações da sua reestruturação na estrutura familiar e em termos genéricos no modo como se relacionam entre si e com o Mundo. Em razão da sua faixa etária e do “poder” que agora é atribuído aos jovens pelas tecnologias tomam particular interesses os conflitos destes com os pais e a discussão da aquisição de competências extra-escolares que a Escola poderá não estar a valorizar.

Este relatório de Gustavo Cardoso (Coordenador), sem nunca referir Marc Prensky, caracteriza para o universo da população portuguesa o seu conceito de nativos digitais, que este divulgou nos papers Digital Natives, Digital Immigrants e The Emerging Online Life of the Digital Native.

No projecto E-Generation a metodologia de recolha dados consistiu na aplicação de um questionário presencial a uma amostra representativa de jovens dos 8 aos 18 anos, mas o seu relatório inclui também resultados de outro estudo do CIES-ISCTE, “Crianças e Jovens: A sua Relação com as Tecnologias e os Meios de Comunicação”, cujos dados foram recolhidos através de um questionário aplicado online.

(…)

O erro da auto-selecção, referido pelos autores como característica comum a todos os inquéritos online, pode ser ultrapassado mediante a atribuição de códigos aos elementos da amostra construída pelo investigador. Por exemplo, a minha escola está a aplicar um questionário online, mas só quem recebeu o respectivo código tem possibilidade de responder http://framework.anotherstep.pt/index.php?id=130

O estudo datado de 2007 é omisso quando ao recente desenvolvimento das redes sociais e ao declínio da popularidade dos blogues entre os jovens, mas compreende-se facilmente que estas cumprem mais eficazmente as funções de comunicação desejadas pelos jovens. Trocar comentários e ver fotos dos amigos é muito mais simples no FaceBook que nos blogues.

Duvido bastante que apenas dentro daqueles que têm acesso à Internet, apenas 31,5% utilize algum serviço de mensagens instantâneas (p. 92), porque pela minha experiência o MSN será mesmo a primeira aprendizagem de muitos jovens, que o sabem utilizar de diversas maneiras, até escondido numa janela do browser para escaparem ao policiamento dos pais e dos professores. O reduzido número dos que indicam utilizar estes serviços pode resultar da sua estigmatização.

A utilização da Internet pelos jovens decorre num clima de ausência de controlo por parte dos pais e dos professores, que realmente desconhecem as actividades que os jovens têm geralmente sozinhos no Mundo online. Não posso deixar de considerar significativo que os pais não conheçam o conteúdo do mail dos jovens nem acedam ao histórico dos respectivos browsers. Já agora, é igualmente significativo que neste estudo se tenham esquecido de perguntar pelo histórico dos programas de mensagens instantâneas! Conhecer o software e gastar alguns minutos a verificar a utilização que os jovens fazem da Internet permitiria aos pais e aos professores um conhecimento mais aprofundado dos jovens, talvez vivessem mais tranquilos e não precisassem de lhes impor restrições que dão frequentemente origem a discussões familiares e conflitos nas turmas. Desconhecendo as ameaças reais, pais e professores acabam por estabelecer proibições arbitrárias de acordo com as representações da utilização “saudável”.

Gostaria de dizer que controlar os jovens, conhecendo o conteúdo dos seus mails, os sites que visitam, as conversas que têm pode não ser uma tarefa fácil! O jovem pode ter outra conta de mail, pode navegar anonimamente em alguns momentos, e pode não gravar determinadas conversas! Isto é, o controlo das actividades realizadas na Internet pode tornar-se um jogo do gato e do rato em que vencerá quem tiver mais conhecimentos técnicos! Dito de outra maneira, se querem conhecer as actividades dos jovens deverão acompanhá-los mesmo em vez de os deixarem entregues aos computadores!

Neste contexto costuma surgir o argumento da falta de tempo dos pais para acompanharem os jovens, porque têm de trabalhar. Pelo menos é importante que reservem o tempo suficiente para escutarem os jovens participando na sua socialização, onde as ferramentas da comunicação desempenham um papel cada vez mais importante. Porém muitos dos fantasmas que frequentemente amedrontam pais e professores não têm geralmente justificação porque os jovens preferem relacionar-se entre si. Não quer isto dizer que pais e professores se possam desobrigar das suas tarefas educativas. Estou convencido que um jovem que disponha de adultos dialogantes, com os quais possa contar para aprender a utilizar a Internet, ficará facilmente consciente dos seus perigos e das suas ameaças. Estes jovens utilizarão a Internet eficazmente nas tarefas escolares e no seu quotidiano, bem como a Internet poderá ser mais um vínculo gerador de relações mutuamente compensadoras. Neste caso os adultos conservariam a sua autoridade, porque demonstrariam conhecer a tecnologia. Infelizmente, as coisas não são assim na generalidade dos casos.

NOTA
Este post apresenta apenas o início e a conclusão do trabalho.

O FaceBook é hoje a nova face da Internet Abril 30, 2010

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O FaceBook é hoje líder indiscutível nas redes sociais. Obteve a liderança graças a uma tecnologia que lhe permite integrar facilmente todos os conteúdos gerados pelos utilizadores das mais diversas formas. Os posts dos blogues, os tweetes do Twitter, o que se diz no Buzz ou no Google Talk, os vídeos do YouTube, as fotos do Picasa ou do Flickr, tudo pode ser apresentado com uma formatação semelhante quando transposto para o FaceBook. Além dos particulares que não têm paciência nem conhecimentos técnicos para fazer sites, mas que se vão entretendo a preencher os espaços do FaceBook, os grandes sites institucionais – por exemplo, a OCDE – e os produtos ou serviços mantêm no FaceBook um perfil que reproduz a informação do site oficial. Desde modo os utilizadores no FaceBook tem acesso a muita informação mesmo apenas no interior da aplicação.

Assim, se na primeira fase fase da Internet a Web foi o seu lado mais visível, com o desenvolvimento da Web 2.0 parece inquestionável que a sua face mais brilhante é o FaceBook. A imagem abaixo mostra a sua liderança no contexto das redes sociais.

Fonte: Business Insider.

Leitura crítica da construção da adolescência e da divulgação de dados pessoais Abril 10, 2010

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Ler aqui.

Leitura crítica da construção da adolescência e da divulgação de dados pessoais Abril 10, 2010

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Os psicólogos referem-se unanimemente à adolescência como uma fase problemática na formação do individuo. Erikson atribui à adolescência a tarefa de construção da identidade, e Ferreira et al) retoma o seu trabalho utilizando dados estatísticos para concluir que os jovens estão atrasados!

O artigo de Huffaker e Calvert conclui que os jovens se expõem demasiado através dos blogues examinando os problemas da identidade e da linguagem online entre jovens de ambos os géneros (masculino e feminino). Este “excesso” de informação revelado pelos jovens inclui o primeiro nome (70%), a idade (67%) e um endereço de e-mail ou instant messsenger ou link para o blogue (61%). O nome completo será uma prática residual de newbies (20%).

Estes artigos recordaram-me as críticas que habitualmente se fazem ao IRC. Diz-se que é sempre a mesma coisa porque são feitas sempre as mesmas perguntas.

1. – És rapaz ou rapariga?

2. – Que idade tens?

3. – Com quem vives?

4. – O que fazes?

5. – Onde moras?

A pergunta 1. é inteligentemente torneada pelos jovens bloggers, que a ultrapassam indicando o primeiro nome;) Se eu disser que sou José já sabem que não sou uma rapariga! A idade até pode depreender-se com alguma precisão da leitura dos blogues, mas eu diria que os jovens consideram este elemento importante demais para não o divulgar. É indispensável que os outros nos possam contactar! Para os autores apenas 61% dos jovens indicaram “informação de contacto”, mas se fosse eu a fazer o estudo esta percentagem elevar-se-ia a 100% porque os blogues também recebem comentários;)

É evidente que os jovens têm de ser verdadeiros nesta informação básica, que nós apenas não perguntamos quando estamos nas situações de diálogo face-a-face porque ela é evidente, frente aos nossos olhos 😉 Realmente a nossa conversa não é a mesma com homens ou com mulheres, com crianças ou com adultos, portanto tal como nós precisamos de conhecer determinada informação básica de referência sobre o outro, também os bloggers precisam de divulgar essa mesma informação.

A pergunta 5.será certamente a mais perigosa em termos de segurança dos jovens, e estes são suficientemente inteligentes para não lhe responderem nos blogues.

Quando ao “atraso” dos jovens recordaria aos psicólogos que a adolescência resulta do prolongamento da escolaridade obrigatória nas sociedades modernas. É a fase da vida em que as “crianças” permanecem na escola por imperativos da sociedade democrática e da igualdade de oportunidades. Com o alargamento da escolaridade obrigatória chegamos a ter crianças com 18 anos (!) que por frequentarem a escola têm direito a cama, mesa e roupa lavada na CP (casa dos pais!)

Nas comunidades primitivas, os rituais de iniciação marcam a transição da criança para o adulto! A adolescência é uma invenção ocidental associada à eternização da vida escolar.

Os jovens estão a trocar os blogues pelo FaceBook Abril 10, 2010

Posted by netodays in Internet, MDS.
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Os posts com aspectos mais sociológicos ficam noutro blogue. Este ficará reservado para aspectos mais técnicos.

Os jovens estão a trocar os blogues pelo FaceBook Abril 10, 2010

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O objectivo dos jovens sempre foi comunicar com os outros adolescentes, muito longe da ideia de escrever um diário com o blá blá do quotidiano num livro fechado com uma chavinha… A origem da palavra blogue (blá, blá + log na net = blog) significa log da conversa na Internet!

O blogue só satisfazia a necessidade de comunicação com os amigos de uma forma rudimentar, através dos comentários. Os comentários dos jovens são diferentes dos dos intelectuais. Estes comentam realmente as mensagens, enquanto os jovens utilizam a mesma ferramenta para dizerem que estão presentes, que fazem parte do grupo. No FaceBook podem ter Notas equivalentes aos posts do blogue, mas com a vantagem de toda a dinâmica de interacção – o elemento essencial da comunicação – ser muito mais efectiva. Portanto, evidentemente que se justifica esta troca.

Desde 2006 que os blogues estão a perder popularidade entre os adolescentes e os jovens adultos, enquanto simultaneamente são descobertos pelos mais velhos, segundo um estudo da PewInternet.

Estado da Internet Abril 8, 2010

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Crescimento exponencial desde 1995.