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User Base Maio 26, 2010

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Segundo o digitalnative.org o conceito User Base refere-se ao número de utilizadores regulares de um site, a maioria dos quais terão provavelmente contas registadas. O número de visitantes únicos por dia é também um indicador frequentemente utilizado nas estatísticas dos sites. Quanto maior a base de utilizadores e membros do site, tanto mais atraente é para utilizadores, investidores e anunciantes.

Porém a produção de estatísticas na Internet ainda não estabeleceu normas padronizadas de contagem, sendo frequentemente referidos simplesmente os utilizadores ou users.

A guerra da contagem dos utilizadores não se circunscreve aos sites. São exemplos clássicos desses confrontos estatísticos a guerra dos browsers ou a dos sistemas operativos. É interessante observar que os Desktops correm em Windows enquanto os supercomputadores correm em Linux.

Já sabemos que a Internet tem maior penetração na América do Norte e menor em África.

O FaceBook é hoje a nova face da Internet Abril 30, 2010

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O FaceBook é hoje líder indiscutível nas redes sociais. Obteve a liderança graças a uma tecnologia que lhe permite integrar facilmente todos os conteúdos gerados pelos utilizadores das mais diversas formas. Os posts dos blogues, os tweetes do Twitter, o que se diz no Buzz ou no Google Talk, os vídeos do YouTube, as fotos do Picasa ou do Flickr, tudo pode ser apresentado com uma formatação semelhante quando transposto para o FaceBook. Além dos particulares que não têm paciência nem conhecimentos técnicos para fazer sites, mas que se vão entretendo a preencher os espaços do FaceBook, os grandes sites institucionais – por exemplo, a OCDE – e os produtos ou serviços mantêm no FaceBook um perfil que reproduz a informação do site oficial. Desde modo os utilizadores no FaceBook tem acesso a muita informação mesmo apenas no interior da aplicação.

Assim, se na primeira fase fase da Internet a Web foi o seu lado mais visível, com o desenvolvimento da Web 2.0 parece inquestionável que a sua face mais brilhante é o FaceBook. A imagem abaixo mostra a sua liderança no contexto das redes sociais.

Fonte: Business Insider.

NetSpeak Abril 27, 2010

Posted by netodays in MDS, NetSpeak.
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Que tipo de riscos pode ter esta linguagem de rede na língua portuguesa padrão? – perguntou a Anabela.

Gostaria de desdobrar a resposta em duas partes: 1) a universalização da língua inglesa; 2) o desejo secreto dos jovens de comunicarem entre si sem serem percebidos pelos adultos.

1 – O NetSpeak resulta da globalização da língua inglesa, utilizando a Internet, e traduz-se simultâneamente na morte de linguagens menores. A este respeito o Ciberdúvidas refere que o inglês não representa qualquer perigo para o português, mas o próprio português constitui uma ameaça para os idiomas indígenas no Norte do Brasil.

Os glossários globais como o Internet Slang Dictionary contribuem para a universalização da língua inglesa.

2 – Creio que o maior sonho dos jovens será semelhante ao das gerações que os precederam. Que chatice que era “ligar” nos anos 70 para o telefone da namorada e ser atendido pelos pais! Havia que inventar uma desculpa para evitar que o “caso” começasse a ser comentado a partir dali 😉

Deixar hoje no FaceBook uma mensagem que todos consigam descodificar é frustrante, pois os jovens preferiram escrever mesmo numa linguagem “secreta” que os adultos não entendessem.

Assim a NetSpeak pode ser uma espécie de código inventado para as ideias serem partilhadas exclusivamente entre o grupo dos adolescentes.

Assim, quando os “Jovens utilizam escrita secreta no Facebook para despistar adultos” este fenómeno não me parece novo. Apenas me faz recordar a fruta do Pinto da Costa 😉

Aggregator Abril 11, 2010

Posted by netodays in Aggregator, feeds, MDS, RSS.
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Aggregator pode ter dois significados: 1. news aggregation websit; ou 2. feed aggregator, também designado feed reader, news reader, rss reader ou simplesmente aggregator.

  1. Entre os agregadores como websites o mais conhecido é o http://news.google.com. Utilizando a sua linguagem, indexa os títulos, leads e imagens de numerosos órgãos de informação, e apresenta-os numa página personalizável pelo utilizador que poderá seguir os respectivos links até ao meio de comunicação que produziu a notícia, no caso de estar interessado na leitura integral dos artigos.
    Jornais com menor visibilidade adquiriram assim mais leitores. Os jornais já institucionalizados apresentaram queixa contra o Google alegando que os conteúdos estariam a ser copiados. Na lógica da sociedade digital indexar é diferente de copiar e as queixas foram improcedentes.
    Refira-se que os agregadores mudaram o modo como as pessoas liam os jornais, levando os leitores a escolher entre um conjunto de fontes mais diversificadas (editorsweblog.org/).
    Outros agregadores populares são o http://news.yahoo.com/, o http://digg.com/, o http://www.huffingtonpost.com/, o http://www.thedailybeast.com/, o http://alltop.com/, o http://popurls.com/.
  2. Um agregador também pode ser um leitor de feeds, que permite ler os novos posts dos sites ou blogues em o leitor se inscreveu. Um exemplo é Google Reader, mas há uma extensa lista de leitores de feeds. A ideia é poupar tempo e paciência a visitar os sites em busca de novos conteúdos quando frequentemente continuam na mesma.

Leitura crítica da construção da adolescência e da divulgação de dados pessoais Abril 10, 2010

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Ler aqui.

Os jovens estão a trocar os blogues pelo FaceBook Abril 10, 2010

Posted by netodays in Internet, MDS.
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Os posts com aspectos mais sociológicos ficam noutro blogue. Este ficará reservado para aspectos mais técnicos.

Porquê a criação de um e-portefólio? Abril 5, 2010

Posted by netodays in e-portefólio, MDS.
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  • Comparativamente ao portefólio construído em papel, o e-portefólio ou portefólio electrónico, possibilita maior dinâmica, diálogo e reciprocidade, na medida em que permite aos diferentes intervenientes a partilha de ideias, momentos, experiências, saberes, de uma forma contínua. Ao contrário do portefólio tradicional (em papel), o e-portefólio, encontra-se disponível a uma audiência, mais ou menos vasta, possibilitando ao autor a recolha de comentários sobre o mesmo, que podem contribuir para enriquecer a reflexão pretendida. Assim, a reflexão realizada por cada aluno a título individual passa a ser partilhada e discutida, permitindo uma forte componente de interacção/cooperação nas actividades de ensino-aprendizagem. Por outro lado, as capacidades multimédia e a navegação inerente a estes suportes electrónicos, permitem a este documento reunir informação de diferente natureza, a que se acede facilmente, podendo tirar-se partido destas possibilidades quer na construção do documento quer na sua consulta.
    Mais?

Estou realmente a estudar as matérias de que gosto, do modo como eu próprio trabalho e indico aos meus alunos…

Conteúdo do e-portefólio:

  • Para cada actividade realizada ao longo do semestre:
    • 1. Redigir um comentário pessoal acerca da realização da actividade, focando aspectos como: as dificuldades sentidas durante a realização da actividade, os conhecimentos adquiridos, a pertinência da actividade para a aprendizagem, entre outros;
    • 2. Apresentar recursos complementares que ilustrem a actividade/temática trabalhada (vídeos, sites, bandas desenhadas, artigos bibliográficos, entre outros) com respectiva justificação.
  • Análise e reflexão final pessoal sobre o percurso realizado na Unidade Curricular, referindo aspectos como: conhecimentos teóricos adquiridos, dificuldades sentidas, aspectos positivos e negativos da UC, a pertinência da UC para a formação, entre outros.

Maria João Silva

Add (or Friend) Abril 5, 2010

Posted by netodays in Facebook, MDS.
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A primeira rede social, o ICQ, inventou o conceito de “Buddy”, também utilizado pelo site http://www.ebuddy.com/ mas deverá reconhecer-se que ser considerado apenas camarada ou companheiro em determinada actividade não tem particular envolvência. Então, para simplificar a difusão das redes sociais, os seus empresários começaram a utilizar o termo “Friends”.

Convidar “amigos” para a nossa rede não implica à partida (embora também não exclua) a existência de uma amizade prévia. Nem implica a pretensão de a estabelecer. Quando muito, é uma porta que se abre — ler alguém, episódica ou repetidamente, pode levar à descoberta de alguém com um interesse temático coincidente.

Equivocam-se os sociólogos e psicólogos que vêem as coisas mais mirabolantes nas redes sociais, diabolizando-as ou incensando-as — muitas vezes alternadamente. Uma rede é uma rede — uma estrutura que permite contactos desintermediados com cada nó da rede, tirando nós daí o partido que entendermos. Ou mesmo tirando valor meramente da observação passiva da actividade da rede – trending, crowdsourcing.
http://pauloquerido.pt/tecnologia/quem-sao-os-amigos-nas-redes-sociais-e-como-os-contabilizar/#more-3389

As pessoas têm interesse em participar em redes pelas mais variadas razões. A complexidade do mundo actual explica a nossa impossibilidade de conhecer todos os sistemas técnicos e a necessidade de seguir os “peritos”, que pode realizar-se observando o que fazem os amigos.

Apresentando como secundário o interesse nos contactos sociais/pessoais, há redes que têm o pretexto de facilitar a aprendizagem de línguas: Busuu, Italki e Livemocha. Face à dimensão que as redes sociais adquiriram não será forçado admitir que venham adquirir expressão como fóruns de participação cívica e de expressão política. A 20 de Março, o dia Vamos Limpar Portugal foi organizado numa rede de “amigos”, mobilizando mais de 100.000 pessoas, muito mais do que conseguiria qualquer ONG. Já nas últimas eleições legislativas o PS promoveu a rede social Sócrates2009 para fazer chegar as suas mensagens a um público que não é mobilizado pelos comícios.

Apesar da bondade dos aspectos acima referidos, a observação da expansão das redes leva-me a concluir que o interesse número um das sociais são mesmo os contactos sociais/pessoais, embora a primeira regra da etiqueta seja mesmo excluir (temporariamente) qualquer interesse em contactos pessoais, o que é absolutamente necessário para o crescimento da rede virtual.

  • Pergunta-se a alguém porque está no Facebook e a primeira resposta é: “porque me interessa profissionalmente, para estabelecer contactos”. Como – um tipo é dentista (ou fotógrafo, ou canalizador ou advogado) e angaria clientes no Facebook? “Não, claro, que não!”, respondem logo. Então? Porque têm negócios ou produtos que lhes interessa divulgar – resposta nº 2. Ah, então é uma rede de comerciantes, que aproveitam a publicidade grátis? “Bem, também não”, respondem, já levemente embaraçados. Afinal, insisto, é porquê?
    Miguel Sousa Tavares

Evidentemente que não podemos suportar a visão de “desgraçados” com que fomos brindados por Miguel Sousa Tavares, pois a sua perspectiva ainda não reconheceu as múltiplas sociabilidades da sociedade moderna. Por exemplo, como poderemos demonstrar a estima por colegas com quem trabalhamos efectivamente, mas que se encontram a centenas de quilómetros? Ou por quem lemos mais frequentemente? Finalmente a adesão às redes sociais foi de tal ordem que já é possível substituir os telefonemas a familiares por mensagens no FaceBook 😉

Todos sabemos que um conhecido não é um amigo. Este pressupõe uma multiplicidade e intensidade dos laços não suposta no primeiro. Compete à Sociologia e à Psicologia explicarem porque é que nas redes sociais as pessoas adicionam facilmente desconhecidos e perfis fantasma, mas recusam os colegas com os quais são obrigados a trabalhar todos os dias, transformando o Facebook numa gigantesca Disneylândia para jogarem ao Farmville em vez de utilizarem as suas potencialidades de comunicação.

Nativos Digitais vs Imigrantes Digitais Abril 5, 2010

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Este trabalho foi publicado noutro blogue, ficando aqui esta referência apenas para agregar todos os trabalhos de MDS sob esta etiqueta.