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O prémio de Milu Janeiro 9, 2010

Posted by netodays in avaliação de desempenho, Milu, Socratelândia.
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Dia 8 culminou uma extensa maratona negocial entre Isabel Alçada e os sindicatos, traduzida num Acordo de Princípios que legitima o fundamental do modelo de avaliação criado pelo DR 2/2008, parido por Milu, criando a ilusão que esta instituiu a avaliação dos docentes. O barulho das luzes através da comunicação social criou esse efeito.

Dia 9, hoje, sabe-se que o prémio de Milu por ter consagrado, institucionalizado, implementado, … f… a avaliação do desempenho dos docentes foi nomeada para a presidência da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

A lógica desta nomeação é a seguinte. Dada a Excelência do seu desempenho no Ministério da Educação, era boa demais para continuar sujeita às críticas dos professorzecos, e daí a necessidade da sua substituição. O Acordo de Princípios veio consagrar a visão desta “ilustre educadora” porque o seu “modelo chileno de avaliação” nem sequer foi suspenso.

Se esta lógica fosse aplicável nas escolas, os professores Excelentes sairiam para um lugar paradisíaco deixando as escolas entregues aos “normais”… Grande visão Sócrates!

Este é mais um sinal claro de que Isabel Alçada foi escolhida para perpetuar a “obra” de Milu, que se mantém com ajustamentos subtis. Por exemplo, desapareceram os contestados professores titulares, mas já foram considerados especiais os professores dos dois últimos escalões para o exercício das mesmas funções…

Ministra da Saloiice dá exemplo do estado da Educação Agosto 13, 2009

Posted by netodays in Milu.
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Na Av. de Roma, n.º 20, o 5.º andar, foi recentemente adquirido por uma quantia milionária por uma (i)responsável política deste (des)governo que nos caiu em sorte para mal dos nossos pecados.

Este “apartamentinho” está em obras de beneficiação há cerca de um ano e o resultado começa a estar à vista. Num prédio pintado de amarelo com todas as persianas das janelas em verde, a recente proprietária substituiu as mesmas por vermelho… Tudo isto à revelia do mais elementar bom gosto, bom senso, respeito pelos condóminos e até da própria lei (?), num atropelo visual inqualificável.

A autora desta atitude suburbana-pimba é nada menos do que a Senhora Ministra da Educação deste País…

E se cada um de nós começasse a seguir o mau exemplo desta senhora e desatasse a pintar das cores que nos agradam? Ou de acordo com as nossas preferências clubistas? Para os espíritos mais sensíveis… Apreciem a pinta desta SALOIICE…

Pedido de desculpas pela precipitação

Publiquei este post fazendo fé num mail dum vizinho. Acontece que segundo informação posterior, confirmada no local, a mudança para o vermelho terá sido decidida em reunião de condóminos, tendo sido a Ministra apenas a primeira a pintar as janelas. Não haveria portanto motivo algum para ter publicado este post. Lamento já não o poder apagar, porque entretanto a notícia já se espalhou pela Web. Certamente que será preferível ficar aqui o post com a devida correcção, do que fazer de conta que não tinha escrito nada.

Lamento, mas eu também fui enganado.

Na verdade não me surpreenderia se tivesse inventado uma teoria qualquer para o último andar poder ter uma cor diferente 😉 Porquê? Se alguma alguma coisa caracteriza o seu mandato é atropelo das regras e a redefinição das mesmas.

"Na realidade, os professores não aceitam a avaliação", Milu dixit Julho 27, 2009

Posted by netodays in avaliação de desempenho, Milu, procedimento simplificado.
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Seguem-se alguns recortes da entrevista que Milu concedeu ontem ao DN.

  • Se fizer a contabilidade, tem 8 grandes greves, 7 grandes manifestações, 3 vigílias, 2 cordões humanos e 8 abaixo-assinados com 320 mil assinaturas. Bateu o recorde?

    Não fiz essas contas (…) São naturais estas reacções e podem-se explicar, mas não significa que aceitemos os pontos de vista. Creio que os conflitos são resultado da perplexidade e da incerteza de não se saber como vai ser.

A arrogância continua. Ela é que sabe o caminho, independentemente da quantidade de pessoas que manifeste a sua discordância.

(…)

  • O modelo de avaliação que quer implantar ainda não passou da versão simplificada?

    Sim, mas no essencial a sua estrutura de princípios não difere muito do modelo inicialmente proposto. Entendeu-se que há um caminho a percorrer mais lento do que inicialmente gostaria, mas não modifica a natureza do objectivo.

Isto quer dizer que o essencial são mesmo as quotas, porque entre os parâmetros do procedimento simplificado e o DR 2/2008 não há comparação possível em termos de trabalho exigido aos avaliados.

  • Mais lento porque os sindicatos dos professores não aceitam essas medidas?
    Sim. Na realidade, não aceitam a avaliação. Escudam-se por detrás dos argumentos de modelos deste ou daquele tipo de avaliação, mas o que acontece é mesmo a rejeição da avaliação.
  • Os professores recusam ser avaliados?
    Há uma rejeição que se pode exprimir através dos mais diversos argumentos. De que não é este o melhor modelo, que não é com estes professores, que não é na escola… É sempre assim porque, quando não estão de acordo, aí, todos os argumentos são válidos para contestar.
  • É da opinião que os sindicatos são contra porque os docentes evitam ser avaliados?
    Não diria isso, porque acho que muitos professores querem ser avaliados e a prova é que houve uma grande adesão mas também há muito receio neste processo. E aqui os bons professores podiam ser um motor de mudança, porque não há nenhuma razão para um bom professor ter medo da avaliação. Os bons professores não podem ter medo nem misturar-se no ruído que apela à indiferenciação e a considerar que todos são iguais. Houve cem mil professores sujeitos à avaliação este ano e é por aqui que o terreno tem de ser conquistado, a bem das escolas e dos próprios professores. Há uma parte significativa de professores que tem medo da consequência.

Preto no branco, na perspectiva de Milu, os professores não aceitam ser avaliados. Quem não sabe o que se passa pode ser levado. O que sucedeu foi que alguns dos professores prepararam duas ou três aulas diferentes das normais para o espectáculo da avaliação. A observação do desempenho dos docentes deveria ser representativa do seu trabalho, e só assim seria justa.

Agora os oportunistas que se valeram da chance proporcionada pelo procedimento simplificado são utilizados pelo ME para tentar legitimar o processo e amedrontar os docentes. Estes coleguinhas que andaram a brincar ao faz de conta com a sua avaliação são agora o melhor argumento que Milu tem para defender a cristalização da avaliação do desempenho.

Não interessa à propagando do ME, mas em abono da verdade deve dizer-se que a larga maioria dos docentes foi avaliada apenas administrativamente, não se distinguindo o procedimento simplificado do anterior DR 11/98, excepto no caso daqueles que pretendiam classificações acima de Bom.

O procedimento simplificado para a avaliação de professores, reduz-se aos seguintes elementos: (1) ficha de auto-avaliação; (2) assiduidade; (3) serviço distribuído; e (4) acções de formação. Este não decorre de qualquer concepção da educação ou da avaliação… É apenas o resultado da relação de forças entre os agentes.

Na hora do adeus a Sócrates e Milu Julho 25, 2009

Posted by netodays in José Sócrates, Milu.
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Quem têm jeito para o Direito e para a política precisa de ter jeito para a Matemática? Julho 24, 2009

Posted by netodays in Matemática, Milu, Socratelândia.
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Pode explicar-se a uma criança que 1/5 é maior que 1/6 facilmente. Basta perguntar-lhe se prefere 1/5 ou 1/6 da pizza…

Daí que se tenha transformado em anedota na Internet (ver documento) a decisão do 8º Juízo Cível da Comarca de Lisboa, que atendendo aos argumentos apresentados pelo executado, alegando ficar em situação de grave carência económica, determinou proceder à redução da penhora do vencimento executado, de 1/6 para 1/5. !!!!!

Este não foi um simples erro com fracções. O erro inviabilizou o cumprimento da própria decisão por óbvia falta de lógica. Como é os tribunais querem ser respeitados?

Igualmente anedóticas são as explicações de José Sócrates e de Milu cada vez que tropeçam nos números. Com licenciaturas da farinha amparo ou dos cursos nocturnos não há Plano para a Matemática que os salve.

  • O alargamento da oferta dos cursos profissionais é importante porque os alunos têm menores taxas de abandono e de insucesso escolar.

    Sócrates dixit.

Eu pensava que os cursos profissionais eram necessários para fornecer ao mercada mão-de-obra com formação intermédia. Abandonam menos a escola e têm maior sucesso escolar porque os professores repetem as provas dos módulos até os petizes obterem aprovação 😉 Mas desde que descobriram que na auto-estrada dos EFA (isto é, Novas Oportunidades) nem têm que fazer testes, alguns já preferem esta opção. O problema dos alunos que “optam” pelos cursos profissionais também é a falta de jeito para a Matemática 😉

Devo ter escrito mesmo apenas para actualizar o blogue. Não será possível ter jeito para o Direito e para a política sem ter jeito para a Matemática? 😉

Milu faz o pino para continuar no Governo: O fim das das quotas Junho 26, 2009

Posted by netodays in avaliação de desempenho, Milu.
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O discurso de Milu sobre as quotas que conhecíamos até aqui era este:

  • A questão das quotas foi muito debatida.

    Como sabe, existem quotas em todos os sistemas de avaliação, em particular em Portugal, em toda a administração pública haverá quotas.

    A razão é para forçar a distinção.

    No anterior sistema de avaliação de professores, por exemplo, em que não havia quotas, todos os professores eram classificados com “suficiente”.

    Não se distinguia.

    As quotas são um mecanismo para obrigar a distinguir, a seleccionar, a escolher…

    Os professores não são todos iguais.


    Milu, antes das europeias de 2009

Dia 7 de Junho o PS perdeu as europeias, aproximam-se as legislativas… e até o estudo da Deloitte acabou por ser um tiro no pé. Leia-se.

  • A ministra da Educação admite que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para garantir a diferenciação entre professores, podem afinal deixar de existir a prazo.

    Maria de Lurdes Rodrigues respondia a perguntas de jornalistas a propósito de um relatório da consultora Deloitte, onde se dá conta de que as quotas, para este efeito, são quase uma particularidade portuguesa.

    (…)

    No relatório da consultora Deloitte, que foi pedido pelo ME, compara-se as formas de avaliação dos docentes em Portugal, França, Inglaterra, Holanda e Polónia. “Considerando as características genéricas do modelo de avaliação, deverão destacar-se três componentes relevantes: a obrigatoriedade do processo, o avaliador e o sistema de quotização. Assim, os modelos dos diferentes países são obrigatórios, os avaliadores são elementos internos à escola (com excepção da França, em que o processo é externo e não obrigatório) e apenas em Portugal é contemplado um sistema de quotização/harmonização das avaliações”.
    Ler no PÚBLICO

Quantas vezes afirmou Milu que em pontos essenciais, estruturantes do modelo nunca cederia?

Os “votozinhos” contaram mesmo.

Se se sentisse constrangida por valores éticos, nunca teria tentado impor aos professores um modelo de avaliação burocrático-sádico apenas com o objectivo de contribuir para a contenção da despesa pública. Livre deste constrangimento, até pode fazer o pino somente para manter o seu emprego.

Milu faz o pino para continuar no Governo: O fim das das quotas Junho 26, 2009

Posted by netodays in avaliação de desempenho, Milu.
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O discurso de Milu sobre as quotas que conhecíamos até aqui era este:

  • A questão das quotas foi muito debatida.

    Como sabe, existem quotas em todos os sistemas de avaliação, em particular em Portugal, em toda a administração pública haverá quotas.

    A razão é para forçar a distinção.

    No anterior sistema de avaliação de professores, por exemplo, em que não havia quotas, todos os professores eram classificados com “suficiente”.

    Não se distinguia.

    As quotas são um mecanismo para obrigar a distinguir, a seleccionar, a escolher…

    Os professores não são todos iguais.


    Milu, antes das europeias de 2009

Dia 7 de Junho o PS perdeu as europeias, aproximam-se as legislativas… e até o estudo da Deloitte acabou por ser um tiro no pé. Leia-se.

  • A ministra da Educação admite que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para garantir a diferenciação entre professores, podem afinal deixar de existir a prazo.

    Maria de Lurdes Rodrigues respondia a perguntas de jornalistas a propósito de um relatório da consultora Deloitte, onde se dá conta de que as quotas, para este efeito, são quase uma particularidade portuguesa.

    (…)

    No relatório da consultora Deloitte, que foi pedido pelo ME, compara-se as formas de avaliação dos docentes em Portugal, França, Inglaterra, Holanda e Polónia. “Considerando as características genéricas do modelo de avaliação, deverão destacar-se três componentes relevantes: a obrigatoriedade do processo, o avaliador e o sistema de quotização. Assim, os modelos dos diferentes países são obrigatórios, os avaliadores são elementos internos à escola (com excepção da França, em que o processo é externo e não obrigatório) e apenas em Portugal é contemplado um sistema de quotização/harmonização das avaliações”.
    Ler no PÚBLICO

Quantas vezes afirmou Milu que em pontos essenciais, estruturantes do modelo nunca cederia?

Os “votozinhos” contaram mesmo.

Se se sentisse constrangida por valores éticos, nunca teria tentado impor aos professores um modelo de avaliação burocrático-sádico apenas com o objectivo de contribuir para a contenção da despesa pública. Livre deste constrangimento, até pode fazer o pino somente para manter o seu emprego.

Milu faz o pino para continuar no Governo: O fim das das quotas Junho 26, 2009

Posted by netodays in avaliação de desempenho, Milu.
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O discurso de Milu sobre as quotas que conhecíamos até aqui era este:

  • A questão das quotas foi muito debatida.

    Como sabe, existem quotas em todos os sistemas de avaliação, em particular em Portugal, em toda a administração pública haverá quotas.

    A razão é para forçar a distinção.

    No anterior sistema de avaliação de professores, por exemplo, em que não havia quotas, todos os professores eram classificados com “suficiente”.

    Não se distinguia.

    As quotas são um mecanismo para obrigar a distinguir, a seleccionar, a escolher…

    Os professores não são todos iguais.


    Milu, antes das europeias de 2009

Dia 7 de Junho o PS perdeu as europeias, aproximam-se as legislativas… e até o estudo da Deloitte acabou por ser um tiro no pé. Leia-se.

  • A ministra da Educação admite que as quotas para as classificações de mérito atribuídas a docentes, que a tutela sempre disse serem fundamentais para garantir a diferenciação entre professores, podem afinal deixar de existir a prazo.

    Maria de Lurdes Rodrigues respondia a perguntas de jornalistas a propósito de um relatório da consultora Deloitte, onde se dá conta de que as quotas, para este efeito, são quase uma particularidade portuguesa.

    (…)

    No relatório da consultora Deloitte, que foi pedido pelo ME, compara-se as formas de avaliação dos docentes em Portugal, França, Inglaterra, Holanda e Polónia. “Considerando as características genéricas do modelo de avaliação, deverão destacar-se três componentes relevantes: a obrigatoriedade do processo, o avaliador e o sistema de quotização. Assim, os modelos dos diferentes países são obrigatórios, os avaliadores são elementos internos à escola (com excepção da França, em que o processo é externo e não obrigatório) e apenas em Portugal é contemplado um sistema de quotização/harmonização das avaliações”.
    Ler no PÚBLICO

Quantas vezes afirmou Milu que em pontos essenciais, estruturantes do modelo nunca cederia?

Os “votozinhos” contaram mesmo.

Se se sentisse constrangida por valores éticos, nunca teria tentado impor aos professores um modelo de avaliação burocrático-sádico apenas com o objectivo de contribuir para a contenção da despesa pública. Livre deste constrangimento, até pode fazer o pino somente para manter o seu emprego.

O enunciado do exame de Biologia e Geologia mudou após a realização da prova! Junho 18, 2009

Posted by netodays in Milu.
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Aqui está mais uma demonstração que para esta Ministra da Educação vale tudo.


  • O erro que constava na prova de Biologia e Geologia ontem realizada por cerca de 37 mil alunos foi apagado hoje pelo Ministério da Educação. Conforme o PÚBLICO noticia na sua edição de hoje, no enunciado do exame do 11º e 12º anos, numa legenda a um perfil de uma caldeira vulcânica, designava-se como epicentro ( ponto à superfície) o que de facto era o hipocentro ( a região profunda onde os sismos têm origem).
    (…)
    Nesta alteração à posteriori de um documento oficial, apagou-se o erro, substituindo-o pela designação correcta, de que resultou algo diferente da prova que foi ontem apresentada aos estudantes.
    Continuar a ler no PÚBLICO

O enunciado do exame de Biologia e Geologia mudou após a realização da prova! Junho 18, 2009

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Aqui está mais uma demonstração que para esta Ministra da Educação vale tudo.


  • O erro que constava na prova de Biologia e Geologia ontem realizada por cerca de 37 mil alunos foi apagado hoje pelo Ministério da Educação. Conforme o PÚBLICO noticia na sua edição de hoje, no enunciado do exame do 11º e 12º anos, numa legenda a um perfil de uma caldeira vulcânica, designava-se como epicentro ( ponto à superfície) o que de facto era o hipocentro ( a região profunda onde os sismos têm origem).
    (…)
    Nesta alteração à posteriori de um documento oficial, apagou-se o erro, substituindo-o pela designação correcta, de que resultou algo diferente da prova que foi ontem apresentada aos estudantes.
    Continuar a ler no PÚBLICO