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Tirem-nos deste filme Março 29, 2011

Posted by netodays in Helena Garrido, MST.
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Comentário ao artigo de Helena Garrido com o mesmo título:

  • SÓCRATES JÁ TINHA COLOCADO TERMO À AVALIAÇÃO
    Não sei se Sócrates errou ou premeditou o termo da avaliação de desempenho, mas desde que em Dezembro de 2010 congelou vencimentos e promoções, terminaram na prática quase todos os procedimentos para avaliação de professores, por falta de incentivo financeiro. Mantiveram-se uns resquícios de tarefas, porque os avaliadores não puderam demitir-se das suas funções, e por pressão de concursos sobre os contratados… MAS TIRANDO ISSO, SÓCRATES JÁ TINHA COLOCADO TERMO À AVALIAÇÃO POR MOTIVOS ORÇAMENTAIS. Pela tua crónica se vê que a única razão para obrigar os professores anualmente a um retrato em dezenas de descritores é inviabilizar a sua progressão, parra evitar o agravamento do défice orçamental.
    Sei que temos o “defeito” de ser muitos, mas de fores intelectualmente honesta reconhecerás que este país tem uma casta que se apodera do rendimento sem trabalhar. Sabes que todos os indicadores da repartição do rendimento colocam Portugal na cauda da Europa, e o problema se tem agravado com estes desGovernos. Este fenómeno constitui um obstáculo ao desenvolvimento do país e portanto se o NEGÓCIOS tratasse destas matérias prestaria um excelente serviço ao país. Observar que todos os analistas “económicos” são insensíveis ao domínio “social” é que me faz viver num filme de terror.
    Ao menos o Miguel Sousa Tavares tinha reconhecido que nenhum Governo tem legitimidade para estabelecer o IVA a 6% para o golfe enquanto corta pensões de 200 euros!

Miguel Sousa Tavares fala do que não sabe Março 21, 2011

Posted by netodays in MST.
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Miguel Sousa Tavares fala do que não sabe, e no último sábado (no EXPRESSO) atribui aos correctores de exames o quíntuplo do que têm recebido. O assunto pode ter sido referido com maldade porque o ME inventou novas regras para remuneração deste serviço, utilizando a gratuitidade do trabalho da componente não lectiva do ECD como nova modalidade de “não pagamento”… para corrigir o défice orçamental mais uma vez à custa dos professores!

Esteve bem Paulo Guinote, quando lhe respondeu:

  • (…) vejam lá a minha ingenuidade, estava convencido de que isso [verificar factos que se usam para acusar terceiros] fazia parte das tarefas de um articulista, as quais ele desempenharia com o brio de quem quer saber que o resultado do seu trabalho ao longo de umas horas não passa de uma deturpação da verdade.

Amor com amor se paga Outubro 15, 2009

Posted by netodays in brasileiras, MST.
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Será saliva ou será leite? É fácil responder à pergunta observando a visita guiada que Maitê Proença conduziu para tentar desprestigiar Portugal. Os portugueses responderem ao vídeo – que passou no canal de TV GNT – no YouTube, alteraram o currículo da actriz brasileira na Wikipedia inglesa para estrela porno, inundaram de comentários a página do GNT e na blogoesfera há cada vez mais posts sobre o tema.


Miguel Sousa Tavares
já veio defender a sua ex-amante classificando como provinciana e saloia a reacção dos portugueses, criticando a nossa capacidade de humor e de autocrítica.
No vídeo onde pretensamente Maitê Proença pede desculpas, em vez de reconhecer o erro, volta a insistir na sua propensão para as brincadeirinhas. Espero que aprecie a seguinte:

Será saliva, será spérma?
Saliva não é certamente, porque a saliva não é tão espessa assim!

Causa no Facebook

Escolas questionam Ministério sobre consequências da avaliação Janeiro 31, 2009

Posted by netodays in avaliação de desempenho, MST.
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  • Conselhos executivos não sabem o que fazer aos muitos professores que recusaram entregar os objectivos dentro do prazo estipulado e querem orientação da tutela

    A confusão em torno da avaliação de desempenho dos professores continua, com vários conselhos executivos a assumir que não sabem o que fazer com os docentes que, terminado o prazo, não entregaram os seus objectivos individuais.
    Há escolas que notificaram os professores de que vão ser penalizados com a não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. Outras que se recusam a decretar consequências e aguardam orientações da tutela. E as interpretações sobre o que devem fazer os conselhos executivos — substituir-se ou não aos avaliados, definindo os objectivos por eles — também são diversas.
    É neste cenário de dúvida que o Conselho de Escolas pediu à tutela uma reunião para o esclarecimento destas questões, disse ao Expresso Álvaro dos Santos, presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME).
    Também na sua escola, a Joaquim Gomes Ferreira Alves (Porto), houve quem não entregasse os objectivos. “Vamos notificá-los do incumprimento. Mas não vamos dizer que consequências vão ter. Essa interpretação tem de ser feita a um nível que não o de escola a escola. Tem de haver uma orientação do ME”, defende Álvaro dos Santos.
    Por agora, as orientações têm sido dadas através de e-mails da Direcção-Geral dos Recursos Humanos (DGRHE) e na página da Internet do ME, onde vão sendo dadas respostas à medida das perguntas das escolas.
    “A escola deve definir se avalia os docentes que não procederam à entrega dos objectivos individuais, do mesmo modo que deve decidir se define os objectivos para os que não os entregarem”, diz uma das respostas da DGRHE.
    Mas a questão não é pacífica. “Não vejo que o ME possa endossar às escolas a responsabilidade de decidir dessa maneira”, comenta Manuela Esperança, presidente da Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa. Na sua escola, quase metade dos professores não entregou os objectivos. “Não os vou obrigar, nem definir por eles. Parece-me que têm de assumir a responsabilidade pelo seu acto. Mas aguardo instruções”, continua. No Agrupamento de Escolas Diogo Cão (Vila Real), a contestação foi levada ao extremo, com 240 professores a não participarem neste acto e apenas meia centena a fazê-lo, na sua maioria contratados que temem consequências em futuros concursos, conta o vice-presidente do conselho executivo, José Azevedo.
    O professor entende que para estes casos devem ser assumidas as metas que constam no projecto da escola. “Mas não temos capacidade jurídica para fazer estas interpretações. Pedimos orientações à direcção regional do Norte e estamos à espera”.
    Uma coisa é certa, admite este professor: “O equilíbrio emocional dos colegas foi beliscado e nota-se uma grande retracção em fazer aquilo que sai fora do seu serviço lectivo normal”.
    Há ainda escolas onde o prazo para cumprir esta etapa da avaliação ainda não terminou, pelo que é cedo para fazer balanços sobre a adesão dos docentes a mais esta forma de luta. Quanto às consequências, a discussão poderá só acabar nos tribunais.
    Isabel Leiria ileiria@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 31/JAN/2009



Este é o ponto da situação da educação, sector habitualmente apresentado como exemplar pelos socratistas. Miguel Sousa Tavares vai hoje ao ponto de afirmar que queimando Sócrates em lume brando, o país corre o risco de perder a sua independência 😉 Precisaremos de um novo Afonso Henriques!

Sócrates é um homem decidido em todas as áreas, mas quando chega à educação deixa o barco sem rumo, como ilustra a expressão acima destacada.

Escolas questionam Ministério sobre consequências da avaliação Janeiro 31, 2009

Posted by netodays in avaliação de desempenho, MST.
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  • Conselhos executivos não sabem o que fazer aos muitos professores que recusaram entregar os objectivos dentro do prazo estipulado e querem orientação da tutela

    A confusão em torno da avaliação de desempenho dos professores continua, com vários conselhos executivos a assumir que não sabem o que fazer com os docentes que, terminado o prazo, não entregaram os seus objectivos individuais.
    Há escolas que notificaram os professores de que vão ser penalizados com a não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. Outras que se recusam a decretar consequências e aguardam orientações da tutela. E as interpretações sobre o que devem fazer os conselhos executivos — substituir-se ou não aos avaliados, definindo os objectivos por eles — também são diversas.
    É neste cenário de dúvida que o Conselho de Escolas pediu à tutela uma reunião para o esclarecimento destas questões, disse ao Expresso Álvaro dos Santos, presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME).
    Também na sua escola, a Joaquim Gomes Ferreira Alves (Porto), houve quem não entregasse os objectivos. “Vamos notificá-los do incumprimento. Mas não vamos dizer que consequências vão ter. Essa interpretação tem de ser feita a um nível que não o de escola a escola. Tem de haver uma orientação do ME”, defende Álvaro dos Santos.
    Por agora, as orientações têm sido dadas através de e-mails da Direcção-Geral dos Recursos Humanos (DGRHE) e na página da Internet do ME, onde vão sendo dadas respostas à medida das perguntas das escolas.
    “A escola deve definir se avalia os docentes que não procederam à entrega dos objectivos individuais, do mesmo modo que deve decidir se define os objectivos para os que não os entregarem”, diz uma das respostas da DGRHE.
    Mas a questão não é pacífica. “Não vejo que o ME possa endossar às escolas a responsabilidade de decidir dessa maneira”, comenta Manuela Esperança, presidente da Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa. Na sua escola, quase metade dos professores não entregou os objectivos. “Não os vou obrigar, nem definir por eles. Parece-me que têm de assumir a responsabilidade pelo seu acto. Mas aguardo instruções”, continua. No Agrupamento de Escolas Diogo Cão (Vila Real), a contestação foi levada ao extremo, com 240 professores a não participarem neste acto e apenas meia centena a fazê-lo, na sua maioria contratados que temem consequências em futuros concursos, conta o vice-presidente do conselho executivo, José Azevedo.
    O professor entende que para estes casos devem ser assumidas as metas que constam no projecto da escola. “Mas não temos capacidade jurídica para fazer estas interpretações. Pedimos orientações à direcção regional do Norte e estamos à espera”.
    Uma coisa é certa, admite este professor: “O equilíbrio emocional dos colegas foi beliscado e nota-se uma grande retracção em fazer aquilo que sai fora do seu serviço lectivo normal”.
    Há ainda escolas onde o prazo para cumprir esta etapa da avaliação ainda não terminou, pelo que é cedo para fazer balanços sobre a adesão dos docentes a mais esta forma de luta. Quanto às consequências, a discussão poderá só acabar nos tribunais.
    Isabel Leiria ileiria@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 31/JAN/2009


Este é o ponto da situação da educação, sector habitualmente apresentado como exemplar pelos socratistas. Miguel Sousa Tavares vai hoje ao ponto de afirmar que queimando Sócrates em lume brando, o país corre o risco de perder a sua independência 😉 Precisaremos de um novo Afonso Henriques!

Sócrates é um homem decidido em todas as áreas, mas quando chega à educação deixa o barco sem rumo, como ilustra a expressão acima destacada.

Escolas questionam Ministério sobre consequências da avaliação Janeiro 31, 2009

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  • Conselhos executivos não sabem o que fazer aos muitos professores que recusaram entregar os objectivos dentro do prazo estipulado e querem orientação da tutela

    A confusão em torno da avaliação de desempenho dos professores continua, com vários conselhos executivos a assumir que não sabem o que fazer com os docentes que, terminado o prazo, não entregaram os seus objectivos individuais.
    Há escolas que notificaram os professores de que vão ser penalizados com a não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. Outras que se recusam a decretar consequências e aguardam orientações da tutela. E as interpretações sobre o que devem fazer os conselhos executivos — substituir-se ou não aos avaliados, definindo os objectivos por eles — também são diversas.
    É neste cenário de dúvida que o Conselho de Escolas pediu à tutela uma reunião para o esclarecimento destas questões, disse ao Expresso Álvaro dos Santos, presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME).
    Também na sua escola, a Joaquim Gomes Ferreira Alves (Porto), houve quem não entregasse os objectivos. “Vamos notificá-los do incumprimento. Mas não vamos dizer que consequências vão ter. Essa interpretação tem de ser feita a um nível que não o de escola a escola. Tem de haver uma orientação do ME”, defende Álvaro dos Santos.
    Por agora, as orientações têm sido dadas através de e-mails da Direcção-Geral dos Recursos Humanos (DGRHE) e na página da Internet do ME, onde vão sendo dadas respostas à medida das perguntas das escolas.
    “A escola deve definir se avalia os docentes que não procederam à entrega dos objectivos individuais, do mesmo modo que deve decidir se define os objectivos para os que não os entregarem”, diz uma das respostas da DGRHE.
    Mas a questão não é pacífica. “Não vejo que o ME possa endossar às escolas a responsabilidade de decidir dessa maneira”, comenta Manuela Esperança, presidente da Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa. Na sua escola, quase metade dos professores não entregou os objectivos. “Não os vou obrigar, nem definir por eles. Parece-me que têm de assumir a responsabilidade pelo seu acto. Mas aguardo instruções”, continua. No Agrupamento de Escolas Diogo Cão (Vila Real), a contestação foi levada ao extremo, com 240 professores a não participarem neste acto e apenas meia centena a fazê-lo, na sua maioria contratados que temem consequências em futuros concursos, conta o vice-presidente do conselho executivo, José Azevedo.
    O professor entende que para estes casos devem ser assumidas as metas que constam no projecto da escola. “Mas não temos capacidade jurídica para fazer estas interpretações. Pedimos orientações à direcção regional do Norte e estamos à espera”.
    Uma coisa é certa, admite este professor: “O equilíbrio emocional dos colegas foi beliscado e nota-se uma grande retracção em fazer aquilo que sai fora do seu serviço lectivo normal”.
    Há ainda escolas onde o prazo para cumprir esta etapa da avaliação ainda não terminou, pelo que é cedo para fazer balanços sobre a adesão dos docentes a mais esta forma de luta. Quanto às consequências, a discussão poderá só acabar nos tribunais.
    Isabel Leiria ileiria@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 31/JAN/2009


Este é o ponto da situação da educação, sector habitualmente apresentado como exemplar pelos socratistas. Miguel Sousa Tavares vai hoje ao ponto de afirmar que queimando Sócrates em lume brando, o país corre o risco de perder a sua independência 😉 Precisaremos de um novo Afonso Henriques!

Sócrates é um homem decidido em todas as áreas, mas quando chega à educação deixa o barco sem rumo, como ilustra a expressão acima destacada.

Escolas questionam Ministério sobre consequências da avaliação Janeiro 31, 2009

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  • Conselhos executivos não sabem o que fazer aos muitos professores que recusaram entregar os objectivos dentro do prazo estipulado e querem orientação da tutela

    A confusão em torno da avaliação de desempenho dos professores continua, com vários conselhos executivos a assumir que não sabem o que fazer com os docentes que, terminado o prazo, não entregaram os seus objectivos individuais.
    Há escolas que notificaram os professores de que vão ser penalizados com a não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. Outras que se recusam a decretar consequências e aguardam orientações da tutela. E as interpretações sobre o que devem fazer os conselhos executivos — substituir-se ou não aos avaliados, definindo os objectivos por eles — também são diversas.
    É neste cenário de dúvida que o Conselho de Escolas pediu à tutela uma reunião para o esclarecimento destas questões, disse ao Expresso Álvaro dos Santos, presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME).
    Também na sua escola, a Joaquim Gomes Ferreira Alves (Porto), houve quem não entregasse os objectivos. “Vamos notificá-los do incumprimento. Mas não vamos dizer que consequências vão ter. Essa interpretação tem de ser feita a um nível que não o de escola a escola. Tem de haver uma orientação do ME”, defende Álvaro dos Santos.
    Por agora, as orientações têm sido dadas através de e-mails da Direcção-Geral dos Recursos Humanos (DGRHE) e na página da Internet do ME, onde vão sendo dadas respostas à medida das perguntas das escolas.
    “A escola deve definir se avalia os docentes que não procederam à entrega dos objectivos individuais, do mesmo modo que deve decidir se define os objectivos para os que não os entregarem”, diz uma das respostas da DGRHE.
    Mas a questão não é pacífica. “Não vejo que o ME possa endossar às escolas a responsabilidade de decidir dessa maneira”, comenta Manuela Esperança, presidente da Secundária Vergílio Ferreira, em Lisboa. Na sua escola, quase metade dos professores não entregou os objectivos. “Não os vou obrigar, nem definir por eles. Parece-me que têm de assumir a responsabilidade pelo seu acto. Mas aguardo instruções”, continua. No Agrupamento de Escolas Diogo Cão (Vila Real), a contestação foi levada ao extremo, com 240 professores a não participarem neste acto e apenas meia centena a fazê-lo, na sua maioria contratados que temem consequências em futuros concursos, conta o vice-presidente do conselho executivo, José Azevedo.
    O professor entende que para estes casos devem ser assumidas as metas que constam no projecto da escola. “Mas não temos capacidade jurídica para fazer estas interpretações. Pedimos orientações à direcção regional do Norte e estamos à espera”.
    Uma coisa é certa, admite este professor: “O equilíbrio emocional dos colegas foi beliscado e nota-se uma grande retracção em fazer aquilo que sai fora do seu serviço lectivo normal”.
    Há ainda escolas onde o prazo para cumprir esta etapa da avaliação ainda não terminou, pelo que é cedo para fazer balanços sobre a adesão dos docentes a mais esta forma de luta. Quanto às consequências, a discussão poderá só acabar nos tribunais.
    Isabel Leiria ileiria@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 31/JAN/2009


Este é o ponto da situação da educação, sector habitualmente apresentado como exemplar pelos socratistas. Miguel Sousa Tavares vai hoje ao ponto de afirmar que queimando Sócrates em lume brando, o país corre o risco de perder a sua independência 😉 Precisaremos de um novo Afonso Henriques!

Sócrates é um homem decidido em todas as áreas, mas quando chega à educação deixa o barco sem rumo, como ilustra a expressão acima destacada.

MST: Os valores políticos e éticos nunca se podem esquecer! Janeiro 3, 2009

Posted by netodays in José Sócrates, Milu, MST.
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Elogiei o artigo de sábado passado em que Miguel Sousa Tavares destacava a relevância dos princípios políticos e éticos. Hoje, meu caro MST, escrevo-lhe para lhe dizer que me traiu. Os valores políticos e éticos nunca se podem esquecer!

E MST esqueceu-os, oferecendo a Sócrates e a Milu excelentes epitáfios:

  • Sócrates
    Teve o mérito de ter tentado,
    Sozinho e contra todos,
    Reformar o que precisava de ser reformado.
    Assim, não podia vencer e não venceu.
  • Milu
    Vencida não por não ter razão,
    mas precisamente por a ter.

Quanto a Milu a única coisa certa é o princípio da avaliação, mas no processo de implementação do modelo de avaliação não acertou uma para amostra. Inventou um modelo impossível de adoptar, e persiste com o mesmo apesar dos simplexes. Usa o “mérito” dos professores no seu vocabulário, mas não consta que tenha sido uma docente brilhante para compreender o significado da expressão. Já demonstrou a inutilidade do seu modelo de avaliação, e simultaneamente a sua falta de carácter.

Deus me desculpe pela frontalidade, mas devia rebentar uma granada na boca de quem tem lata para elogiar o mérito de Sócrates, pouco tempo depois de ter colocado em causa a sua seriedade:

  • Nenhum aluno que tenha feito um curso ‘a sério’ numa Universidade ‘a sério’ teve, no ano de licenciatura, cinco cadeiras, das quais quatro dadas pelo mesmo professor; nenhum aluno se esqueceria do nome dos professores, para mais se só teve dois; nenhum aluno acreditaria que era possível ser membro do Governo e simultaneamente concluir uma licenciatura com aulas nocturnas e fazendo o ano com média de 17; nenhum aluno viu um professor dar-lhe as notas durante as férias de Agosto, e logo quatro no mesmo dia; nenhum aluno tem um certificado de curso passado durante as férias, num domingo, e assinado pelo reitor e pela filha, na qualidade de directora administrativa (típico de Universidade de vão de escada). A isto, basicamente, José Sócrates respondeu que são questões a que é alheio e cuja responsabilidade só pode ser imputada à Universidade. Mas há uma coisa a que ele não foi alheio, que foi a escolha desta Universidade para se licenciar. (Não posso referenciar por causa da política do EXPRESSO relativamente à descontinuação dos seus produtos)

MST, lembra-se de quem escreveu isto? O mérito de Sócrates é aplicar regras diferentes quando pensa em si 😉 Este homem alguma vez terá legitimidade para propor e implementar alguma das reformas que a economia portuguesa exige?

Só fica uma dívida. Já terá sido MST contratado pelo Governo como assessor de imagem, ou outra coisa qualquer?

O Governo não tem legitimidade democrática para impor a sua política nas escolas, nem em sector de actividade nenhum, porque pulou a cerca. Não lhe basta a maioria absoluta no Parlamento, e ainda tem o Banco de Portugal liderado por um ex-Secretário-Geral do PS; o Tribunal de Contas é comandado por um homem do PS; a Autoridade para a Concorrência é dirigida por um parceiro de negócios do ministro da Economia; o ministro da Administração Interna é um ex-juiz do Tribunal Constitucional. Não é normal num regime democrático um só partido controlar a generalidade das instituições. Somos definitivamente um país terceiro-mundista, que aprecia as aldrabices de Sócrates, gosta de viver o farrabadó dos campeonatos quase ganhos, valoriza mais uns cêntimos antes das eleições. Simultaneamente adoramos exercitar a má língua observando as barracas de Sócrates, nem nos ralamos quando observamos os outros países a ultrapassarem Portugal em termos do PIB per capita, e já estamos habituados a apertar o cinto com as mais diversas justificações.

Integridade, carácter, exemplaridade… Tudo isto são palavrões a anos-luz de Sócrates e do país que temos.
Bem vistas as coisas, José Sócrates é simplesmente o político melhor adaptado às vigarices do país.


Adenda
Perante os esses de MST naturalmente que que compreendo todos os colegas que amavelmente me enviaram uma cópia do Equador.

MST: Os valores políticos e éticos nunca se podem esquecer! Janeiro 3, 2009

Posted by netodays in José Sócrates, Milu, MST.
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Elogiei o artigo de sábado passado em que Miguel Sousa Tavares destacava a relevância dos princípios políticos e éticos. Hoje, meu caro MST, escrevo-lhe para lhe dizer que me traiu. Os valores políticos e éticos nunca se podem esquecer!

E MST esqueceu-os, oferecendo a Sócrates e a Milu excelentes epitáfios:

  • Sócrates
    Teve o mérito de ter tentado,
    Sozinho e contra todos,
    Reformar o que precisava de ser reformado.
    Assim, não podia vencer e não venceu.
  • Milu
    Vencida não por não ter razão,
    mas precisamente por a ter.

Quanto a Milu a única coisa certa é o princípio da avaliação, mas no processo de implementação do modelo de avaliação não acertou uma para amostra. Inventou um modelo impossível de adoptar, e persiste com o mesmo apesar dos simplexes. Usa o “mérito” dos professores no seu vocabulário, mas não consta que tenha sido uma docente brilhante para compreender o significado da expressão. Já demonstrou a inutilidade do seu modelo de avaliação, e simultaneamente a sua falta de carácter.

Deus me desculpe pela frontalidade, mas devia rebentar uma granada na boca de quem tem lata para elogiar o mérito de Sócrates, pouco tempo depois de ter colocado em causa a sua seriedade:

  • Nenhum aluno que tenha feito um curso ‘a sério’ numa Universidade ‘a sério’ teve, no ano de licenciatura, cinco cadeiras, das quais quatro dadas pelo mesmo professor; nenhum aluno se esqueceria do nome dos professores, para mais se só teve dois; nenhum aluno acreditaria que era possível ser membro do Governo e simultaneamente concluir uma licenciatura com aulas nocturnas e fazendo o ano com média de 17; nenhum aluno viu um professor dar-lhe as notas durante as férias de Agosto, e logo quatro no mesmo dia; nenhum aluno tem um certificado de curso passado durante as férias, num domingo, e assinado pelo reitor e pela filha, na qualidade de directora administrativa (típico de Universidade de vão de escada). A isto, basicamente, José Sócrates respondeu que são questões a que é alheio e cuja responsabilidade só pode ser imputada à Universidade. Mas há uma coisa a que ele não foi alheio, que foi a escolha desta Universidade para se licenciar. (Não posso referenciar por causa da política do EXPRESSO relativamente à descontinuação dos seus produtos)

MST, lembra-se de quem escreveu isto? O mérito de Sócrates é aplicar regras diferentes quando pensa em si 😉 Este homem alguma vez terá legitimidade para propor e implementar alguma das reformas que a economia portuguesa exige?

Só fica uma dívida. Já terá sido MST contratado pelo Governo como assessor de imagem, ou outra coisa qualquer?

O Governo não tem legitimidade democrática para impor a sua política nas escolas, nem em sector de actividade nenhum, porque pulou a cerca. Não lhe basta a maioria absoluta no Parlamento, e ainda tem o Banco de Portugal liderado por um ex-Secretário-Geral do PS; o Tribunal de Contas é comandado por um homem do PS; a Autoridade para a Concorrência é dirigida por um parceiro de negócios do ministro da Economia; o ministro da Administração Interna é um ex-juiz do Tribunal Constitucional. Não é normal num regime democrático um só partido controlar a generalidade das instituições. Somos definitivamente um país terceiro-mundista, que aprecia as aldrabices de Sócrates, gosta de viver o farrabadó dos campeonatos quase ganhos, valoriza mais uns cêntimos antes das eleições. Simultaneamente adoramos exercitar a má língua observando as barracas de Sócrates, nem nos ralamos quando observamos os outros países a ultrapassarem Portugal em termos do PIB per capita, e já estamos habituados a apertar o cinto com as mais diversas justificações.

Integridade, carácter, exemplaridade… Tudo isto são palavrões a anos-luz de Sócrates e do país que temos.
Bem vistas as coisas, José Sócrates é simplesmente o político melhor adaptado às vigarices do país.


Adenda
Perante os esses de MST naturalmente que que compreendo todos os colegas que amavelmente me enviaram uma cópia do Equador.

MST: Os valores políticos e éticos nunca se podem esquecer! Janeiro 3, 2009

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Elogiei o artigo de sábado passado em que Miguel Sousa Tavares destacava a relevância dos princípios políticos e éticos. Hoje, meu caro MST, escrevo-lhe para lhe dizer que me traiu. Os valores políticos e éticos nunca se podem esquecer!

E MST esqueceu-os, oferecendo a Sócrates e a Milu excelentes epitáfios:

  • Sócrates
    Teve o mérito de ter tentado,
    Sozinho e contra todos,
    Reformar o que precisava de ser reformado.
    Assim, não podia vencer e não venceu.
  • Milu
    Vencida não por não ter razão,
    mas precisamente por a ter.

Quanto a Milu a única coisa certa é o princípio da avaliação, mas no processo de implementação do modelo de avaliação não acertou uma para amostra. Inventou um modelo impossível de adoptar, e persiste com o mesmo apesar dos simplexes. Usa o “mérito” dos professores no seu vocabulário, mas não consta que tenha sido uma docente brilhante para compreender o significado da expressão. Já demonstrou a inutilidade do seu modelo de avaliação, e simultaneamente a sua falta de carácter.

Deus me desculpe pela frontalidade, mas devia rebentar uma granada na boca de quem tem lata para elogiar o mérito de Sócrates, pouco tempo depois de ter colocado em causa a sua seriedade:

  • Nenhum aluno que tenha feito um curso ‘a sério’ numa Universidade ‘a sério’ teve, no ano de licenciatura, cinco cadeiras, das quais quatro dadas pelo mesmo professor; nenhum aluno se esqueceria do nome dos professores, para mais se só teve dois; nenhum aluno acreditaria que era possível ser membro do Governo e simultaneamente concluir uma licenciatura com aulas nocturnas e fazendo o ano com média de 17; nenhum aluno viu um professor dar-lhe as notas durante as férias de Agosto, e logo quatro no mesmo dia; nenhum aluno tem um certificado de curso passado durante as férias, num domingo, e assinado pelo reitor e pela filha, na qualidade de directora administrativa (típico de Universidade de vão de escada). A isto, basicamente, José Sócrates respondeu que são questões a que é alheio e cuja responsabilidade só pode ser imputada à Universidade. Mas há uma coisa a que ele não foi alheio, que foi a escolha desta Universidade para se licenciar. (Não posso referenciar por causa da política do EXPRESSO relativamente à descontinuação dos seus produtos)

MST, lembra-se de quem escreveu isto? O mérito de Sócrates é aplicar regras diferentes quando pensa em si 😉 Este homem alguma vez terá legitimidade para propor e implementar alguma das reformas que a economia portuguesa exige?

Só fica uma dívida. Já terá sido MST contratado pelo Governo como assessor de imagem, ou outra coisa qualquer?

O Governo não tem legitimidade democrática para impor a sua política nas escolas, nem em sector de actividade nenhum, porque pulou a cerca. Não lhe basta a maioria absoluta no Parlamento, e ainda tem o Banco de Portugal liderado por um ex-Secretário-Geral do PS; o Tribunal de Contas é comandado por um homem do PS; a Autoridade para a Concorrência é dirigida por um parceiro de negócios do ministro da Economia; o ministro da Administração Interna é um ex-juiz do Tribunal Constitucional. Não é normal num regime democrático um só partido controlar a generalidade das instituições. Somos definitivamente um país terceiro-mundista, que aprecia as aldrabices de Sócrates, gosta de viver o farrabadó dos campeonatos quase ganhos, valoriza mais uns cêntimos antes das eleições. Simultaneamente adoramos exercitar a má língua observando as barracas de Sócrates, nem nos ralamos quando observamos os outros países a ultrapassarem Portugal em termos do PIB per capita, e já estamos habituados a apertar o cinto com as mais diversas justificações.

Integridade, carácter, exemplaridade… Tudo isto são palavrões a anos-luz de Sócrates e do país que temos.
Bem vistas as coisas, José Sócrates é simplesmente o político melhor adaptado às vigarices do país.


Adenda
Perante os esses de MST naturalmente que que compreendo todos os colegas que amavelmente me enviaram uma cópia do Equador.