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Os cursos EFA terminam para o ano! Abril 1, 2009

Posted by netodays in Novas Oportunidades.
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– Têm que se despachar, que os cursos EFA terminam para o ano!

Foi mais ou menos isto que disse aos meus alunos numa das turmas EFA depois de analisar o gráfico abaixo. Nunca tinha tido tanto sucesso com uma mentirinha, e certamente haverá factores objectivos para ter “pegado” tão bem.

A resposta não se fez esperar:
– Pois! Já se sabia! Querem o 12º ano só para os doutores!

Foi engraçado.

Acalmaram quando lhes recordei a data de hoje, 1 de Abril, dia das mentiras 😉

Sem avaliação, que podem os professores fazer? Dezembro 2, 2008

Posted by netodays in José Sócrates, Novas Oportunidades.
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Para quem não saiba, nas Novas Oportunidades os professores (ditos formadores) das diversas áreas não têm o direito/dever de avaliar os alunos (ditos formandos), apesar de estarem com estes 4 ou 5 horas por semana! Essa competência cabe ao Mediador (uma espécie de Director de Turma) que reúne com a Turma uma vez por mês, numa sessão chamada PRA, Portefólio Reflexivo de Aprendizagem. É na área de PRA que faz a avaliação destes alunos… uma vez por mês… com base nos elementos fornecidos pelos colegas 😉

Assim se fabrica o sucesso das Novas Oportunidades, que desde Novembro de 2006 até Novembro de 2008 tem uma média de 4000 adultos certificados por mês…

Quantos qualificados?

A avaliação será feita depois “caso a caso” pelo mercado. Evidentemente! É por isso que a passagem a contrato – dos funcionários públicos que frequentaram as Novas Oportunidades – “não será uma medida universal”, esclareceu Sócrates. (PÚBLICO)

Sem avaliação, que podem os professores fazer? Dezembro 2, 2008

Posted by netodays in José Sócrates, Novas Oportunidades.
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Para quem não saiba, nas Novas Oportunidades os professores (ditos formadores) das diversas áreas não têm o direito/dever de avaliar os alunos (ditos formandos), apesar de estarem com estes 4 ou 5 horas por semana! Essa competência cabe ao Mediador (uma espécie de Director de Turma) que reúne com a Turma uma vez por mês, numa sessão chamada PRA, Portefólio Reflexivo de Aprendizagem. É na área de PRA que faz a avaliação destes alunos… uma vez por mês… com base nos elementos fornecidos pelos colegas 😉

Assim se fabrica o sucesso das Novas Oportunidades, que desde Novembro de 2006 até Novembro de 2008 tem uma média de 4000 adultos certificados por mês…

Quantos qualificados?

A avaliação será feita depois “caso a caso” pelo mercado. Evidentemente! É por isso que a passagem a contrato – dos funcionários públicos que frequentaram as Novas Oportunidades – “não será uma medida universal”, esclareceu Sócrates. (PÚBLICO)

Reflexão sobre portfólios nos cursos EFA Novembro 21, 2008

Posted by netodays in Novas Oportunidades.
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Como reflexão final da acção sobre os cursos EFA creio que não terei de me referir à multiplicidade dos aspectos discutidos, mas poderei centrar-me no que considero mais significativo: a avaliação. Nos cursos EFA os portfólios são o instrumento sobre o qual assenta toda a avaliação. Durante a acção falou-se dos portfólios como instrumentos de avaliação: o que são, o que não são, estrutura, objectivos, etc. Do meu ponto de vista ficou por dizer o mais importante: os instrumentos de avaliação decorrem da concepção do ensino. Na lógica dos cursos EFA, concebidos de forma a que o sucesso escolar seja obrigatório, a avaliação de portfólios é a opção mais simples para objectivar a validação das competências. No caso de o aluno não ter realizado determinada tarefa, o pior que lhe pode acontecer é a validação da competência ficar pendente até lhe apeteça colocar o respectivo trabalho no portfólio, e então tudo fica resolvido. Este tipo de avaliação facilitista decorre da concepção igualitária do 12º ano como uma meta que deve ser acessível a todos.

Evidentemente que nestes cursos são proibidos os testes. Porquê? Porque este instrumento de avaliação resulta de outra concepção de ensino, conflituante com a primeira. Quando se realiza um teste, considera-se “normal” que nem todos os alunos atinjam os objectivos, o que decorre de uma concepção selectiva do ensino, que preconiza a hierarquização dos recursos humanos, de modo a afectar os mais capazes às tarefas mais exigentes. Esta concepção do ensino gera o chamado “insucesso escolar”, que a concepção igualitária oculta.

Mas já que estamos a construir portfólios, seria conveniente que estes tivessem efectiva utilidade para os alunos em vez de servirem interesses meramente administrativos. Os dossiers que encontram fechados nos armários apenas satisfazem estas necessidades. Se os alunos construíssem portfólios digitais, acessíveis pela Internet, tipo http://eu_sou_gente.blogspot.com poderiam utilizá-los também na candidatura a qualquer emprego, valorizando os seus currículos. Temos sempre desculpas, dizendo que a escola não tem computadores suficientes para isso. Mas quantos de nós reconhecem que para que os alunos utilizem produtivamente as tecnologias da informação terão de ser os professores a dar o exemplo?

Reflexão sobre portfólios nos cursos EFA Novembro 21, 2008

Posted by netodays in Novas Oportunidades.
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Como reflexão final da acção sobre os cursos EFA creio que não terei de me referir à multiplicidade dos aspectos discutidos, mas poderei centrar-me no que considero mais significativo: a avaliação. Nos cursos EFA os portfólios são o instrumento sobre o qual assenta toda a avaliação. Durante a acção falou-se dos portfólios como instrumentos de avaliação: o que são, o que não são, estrutura, objectivos, etc. Do meu ponto de vista ficou por dizer o mais importante: os instrumentos de avaliação decorrem da concepção do ensino. Na lógica dos cursos EFA, concebidos de forma a que o sucesso escolar seja obrigatório, a avaliação de portfólios é a opção mais simples para objectivar a validação das competências. No caso de o aluno não ter realizado determinada tarefa, o pior que lhe pode acontecer é a validação da competência ficar pendente até lhe apeteça colocar o respectivo trabalho no portfólio, e então tudo fica resolvido. Este tipo de avaliação facilitista decorre da concepção igualitária do 12º ano como uma meta que deve ser acessível a todos.

Evidentemente que nestes cursos são proibidos os testes. Porquê? Porque este instrumento de avaliação resulta de outra concepção de ensino, conflituante com a primeira. Quando se realiza um teste, considera-se “normal” que nem todos os alunos atinjam os objectivos, o que decorre de uma concepção selectiva do ensino, que preconiza a hierarquização dos recursos humanos, de modo a afectar os mais capazes às tarefas mais exigentes. Esta concepção do ensino gera o chamado “insucesso escolar”, que a concepção igualitária oculta.

Mas já que estamos a construir portfólios, seria conveniente que estes tivessem efectiva utilidade para os alunos em vez de servirem interesses meramente administrativos. Os dossiers que encontram fechados nos armários apenas satisfazem estas necessidades. Se os alunos construíssem portfólios digitais, acessíveis pela Internet, tipo http://eu_sou_gente.blogspot.com poderiam utilizá-los também na candidatura a qualquer emprego, valorizando os seus currículos. Temos sempre desculpas, dizendo que a escola não tem computadores suficientes para isso. Mas quantos de nós reconhecem que para que os alunos utilizem produtivamente as tecnologias da informação terão de ser os professores a dar o exemplo?

Reflexão sobre portfólios nos cursos EFA Novembro 21, 2008

Posted by netodays in Novas Oportunidades.
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Como reflexão final da acção sobre os cursos EFA creio que não terei de me referir à multiplicidade dos aspectos discutidos, mas poderei centrar-me no que considero mais significativo: a avaliação. Nos cursos EFA os portfólios são o instrumento sobre o qual assenta toda a avaliação. Durante a acção falou-se dos portfólios como instrumentos de avaliação: o que são, o que não são, estrutura, objectivos, etc. Do meu ponto de vista ficou por dizer o mais importante: os instrumentos de avaliação decorrem da concepção do ensino. Na lógica dos cursos EFA, concebidos de forma a que o sucesso escolar seja obrigatório, a avaliação de portfólios é a opção mais simples para objectivar a validação das competências. No caso de o aluno não ter realizado determinada tarefa, o pior que lhe pode acontecer é a validação da competência ficar pendente até lhe apeteça colocar o respectivo trabalho no portfólio, e então tudo fica resolvido. Este tipo de avaliação facilitista decorre da concepção igualitária do 12º ano como uma meta que deve ser acessível a todos.

Evidentemente que nestes cursos são proibidos os testes. Porquê? Porque este instrumento de avaliação resulta de outra concepção de ensino, conflituante com a primeira. Quando se realiza um teste, considera-se “normal” que nem todos os alunos atinjam os objectivos, o que decorre de uma concepção selectiva do ensino, que preconiza a hierarquização dos recursos humanos, de modo a afectar os mais capazes às tarefas mais exigentes. Esta concepção do ensino gera o chamado “insucesso escolar”, que a concepção igualitária oculta.

Mas já que estamos a construir portfólios, seria conveniente que estes tivessem efectiva utilidade para os alunos em vez de servirem interesses meramente administrativos. Os dossiers que encontram fechados nos armários apenas satisfazem estas necessidades. Se os alunos construíssem portfólios digitais, acessíveis pela Internet, tipo http://eu_sou_gente.blogspot.com poderiam utilizá-los também na candidatura a qualquer emprego, valorizando os seus currículos. Temos sempre desculpas, dizendo que a escola não tem computadores suficientes para isso. Mas quantos de nós reconhecem que para que os alunos utilizem produtivamente as tecnologias da informação terão de ser os professores a dar o exemplo?

Reflexão sobre portfólios nos cursos EFA Novembro 21, 2008

Posted by netodays in Novas Oportunidades.
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Como reflexão final da acção sobre os cursos EFA creio que não terei de me referir à multiplicidade dos aspectos discutidos, mas poderei centrar-me no que considero mais significativo: a avaliação. Nos cursos EFA os portfólios são o instrumento sobre o qual assenta toda a avaliação. Durante a acção falou-se dos portfólios como instrumentos de avaliação: o que são, o que não são, estrutura, objectivos, etc. Do meu ponto de vista ficou por dizer o mais importante: os instrumentos de avaliação decorrem da concepção do ensino. Na lógica dos cursos EFA, concebidos de forma a que o sucesso escolar seja obrigatório, a avaliação de portfólios é a opção mais simples para objectivar a validação das competências. No caso de o aluno não ter realizado determinada tarefa, o pior que lhe pode acontecer é a validação da competência ficar pendente até lhe apeteça colocar o respectivo trabalho no portfólio, e então tudo fica resolvido. Este tipo de avaliação facilitista decorre da concepção igualitária do 12º ano como uma meta que deve ser acessível a todos.

Evidentemente que nestes cursos são proibidos os testes. Porquê? Porque este instrumento de avaliação resulta de outra concepção de ensino, conflituante com a primeira. Quando se realiza um teste, considera-se “normal” que nem todos os alunos atinjam os objectivos, o que decorre de uma concepção selectiva do ensino, que preconiza a hierarquização dos recursos humanos, de modo a afectar os mais capazes às tarefas mais exigentes. Esta concepção do ensino gera o chamado “insucesso escolar”, que a concepção igualitária oculta.

Mas já que estamos a construir portfólios, seria conveniente que estes tivessem efectiva utilidade para os alunos em vez de servirem interesses meramente administrativos. Os dossiers que encontram fechados nos armários apenas satisfazem estas necessidades. Se os alunos construíssem portfólios digitais, acessíveis pela Internet, tipo http://eu_sou_gente.blogspot.com poderiam utilizá-los também na candidatura a qualquer emprego, valorizando os seus currículos. Temos sempre desculpas, dizendo que a escola não tem computadores suficientes para isso. Mas quantos de nós reconhecem que para que os alunos utilizem produtivamente as tecnologias da informação terão de ser os professores a dar o exemplo?

Ministra da Educação bombardeada com ovos por "formandos" das Novas Oportunidades Novembro 12, 2008

Posted by netodays in Milu, Novas Oportunidades.
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Fafe, Braga, 11 Nov (Lusa) – Alunos da Escola Secundária de Fafe atiraram hoje ovos ao carro da ministra da Educação, numa manifestação que levou Maria de Lurdes Rodrigues a desistir de presidir a uma cerimónia de entrega de diplomas, disse fonte policial.

Segundo adiantou à Agência Lusa a mesma fonte, cerca de 250 jovens colocaram-se perto do Estúdio Fénix, a sala de teatro onde iria decorrer a cerimónia, e, além de “gritarem palavras de ordem hostis” à política educativa do Governo, “atiraram ovos” para o carro da governante, que nem sequer chegou a sair da viatura. Continuar…

Ministra da Educação bombardeada com ovos por "formandos" das Novas Oportunidades Novembro 12, 2008

Posted by netodays in Milu, Novas Oportunidades.
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Fafe, Braga, 11 Nov (Lusa) – Alunos da Escola Secundária de Fafe atiraram hoje ovos ao carro da ministra da Educação, numa manifestação que levou Maria de Lurdes Rodrigues a desistir de presidir a uma cerimónia de entrega de diplomas, disse fonte policial.

Segundo adiantou à Agência Lusa a mesma fonte, cerca de 250 jovens colocaram-se perto do Estúdio Fénix, a sala de teatro onde iria decorrer a cerimónia, e, além de “gritarem palavras de ordem hostis” à política educativa do Governo, “atiraram ovos” para o carro da governante, que nem sequer chegou a sair da viatura. Continuar…

O governo dá novas oportunidades! Outubro 28, 2008

Posted by netodays in Novas Oportunidades, Socratelândia.
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             Queres ter relações sexuais,
Sem preocupações?
O governo dá preservativos!

Já tiveste relações,
Mas esqueceste o capacete 😉
O governo dá a pílula do dia seguinte!

Tiveste um azar do caraças,
Engravidaste?
O governo dá o aborto!

Não abortaste,
Tiveste um filho?
O governo dá o abono de família!

Não estás a trabalhar,
Estás desempregado?
O governo dá subsídio de desemprego!

Estás agarrado,
És viciado e não gostas de trabalhar?
O governo dá rendimento social de inserção!

Queres ser doutor?
Frequentas uma Universidade Pública?
O governo dá as propinas!

Não gostas de estudar?
Andas na Escola mas não aprendes nada?
O governo dá novas oportunidades!

És político?
Cumpriste dois mandatos (8 anos) na Assembleia da República?
O governo dá a reforma!

Trabalhas?
Estás tramado porque tens de pagar impostos por todos os outros,
E não te podes reformar, porque o teu trabalho é necessário à Nação!