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Blogues como recurso e como estratégia de aprendizagem Junho 10, 2011

Posted by netodays in pesquisa, recurso-estratégia.
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Blogues recurso

  • Um espaço de acesso a informação especializada;
  • Um espaço de disponibilização de informação por parte do professor/formador.

Blogues estratégia

  • Constituem portfólios digitais;
  • São espaços de intercâmbio e colaboração;
  • Incorporam um espaço de debate e/ou role playing;
  • Constituem um espaço de integração.
  • Trata-se na realidade, com frequência, de um continuum em que, por um lado, a exploração pedagógica se centra mais na dimensão de publicação de informação por parte do professor, na generalidade dos casos em que a exploração dos blogues assume essencialmente o formato de um de repositório de informação pesquisada e comentada pelo professor, normalmente envolvendo aspectos referentes a actualidades dentro da temática disciplinar em que o professor exerce a sua actividade (blogue como recurso), e por outro lado é o aluno (ou grupo de alunos), incentivado e motivado pelo professor, que cria e dinamiza o seu blogue, sendo responsável pela pesquisa, selecção e síntese da informação a postar, que será lida e comentada pelo professor e eventualmente pelos colegas de escola ou turma (blogue como estratégia).
    Fonte: Blogues escolares: quando, como e porquê?, p. 121

o InteraTIC 2.0 o João Paulo Santos postou estas duas imagens que explicitam bem a diferença entre um blogue de recursos e um blogue como estratégia de aprendizagem.

A fonte destas imagens é o documento Blogues escolares: quando, como e porquê?

O vídeo refere-se ao mesmo tema.

Notas de pesquisa sobre blogues Maio 31, 2011

Posted by netodays in pesquisa.
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Os blogues são mais utilizadas em contexto pessoal que em contexto educativo
http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/505/1/media_participativos.pdf


Gráfico 1 – p. 170

Uma Tese de Mestrado concluiu que a utilização de blogues é adequada ao ensino da Matemática nas Novas Oportunidades:
O estudo permitiu concluir que o uso de tecnologias informáticas, como o blogue, e uma abordagem matemática centrada nos padrões, em que se privilegiou a estratégia da WebQuest, contribuiu efectivamente para desenvolver apetências e competências tecnológicas, ao nível da navegação e exploração de recursos na Internet e para uma maior e melhor apropriação do sentido de padrão, bem como da construção duma imagem mais correcta e positiva da Matemática.
http://biblioteca.sinbad.ua.pt/Teses/2010001679


Outro aspecto importante dos blogues. O caso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Tese de Mestrado afirma que a utilização de blogues promove a interacção entre estas famílias e que os blogues, por sua vez, tendem a estar associados à construção de uma mais próxima relação entre a família e a escola.
http://biblioteca.sinbad.ua.pt/teses/2010001671


A Web 2.0 na educação para os valores: problema ou desafio? – Tese de Mestrado
Importante: Figura 3 – Blogue como estratégia vs. Blogue como recurso p. 62
Eu acho que o professor deverá construir um repositório de conteúdos pré-seleccionados, sínteses, links, etc. (blogue de recursos) e os alunos deverão materializar as suas actividades, pesquisas, sínteses, reflexões, trabalhos, etc. editando outro blogue (blogue como estratégia)
3.3. Como falar dos valores através da Web 2.0 p. 65
Utilizando os blogues, vamos tentar justificar que o recurso às TIC, com destaque para a Web 2.0, é uma mais-valia que optimiza a educação para os valores. O aprendente age levado pelas suas necessidades psicológicas e sociais e, ao agir, ao exprimir-se, educa-se e desenvolve-se. 
p. 67 
http://biblioteca.sinbad.ua.pt/Teses/2009001024


Usar blogues dá mais trabalho a professores e alunos

Desenvolvemos um site, o História Nove, no qual gradualmente foram propostas variadas actividades, integrando recursos e diversas ferramentas da Web 2.0 no currículo, proporcionando aos alunos apropriarem-se das actividades e ferramentas tendo, em algumas situações, trabalhado enquanto consumidores de informação e noutras enquanto produtores de informação para a Web.
(…)
A análise dos dados obtidos, ao longo de um ano lectivo, permitiu concluir que embora, inicialmente, alguns alunos mostrassem resistência à metodologia adoptada, com o decorrer do estudo essas resistências foram diminuindo tendo, no final do estudo, revelado que gostaram da experiência e que aprenderam os conteúdos de uma forma mais trabalhosa, mas também mais motivadora.
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/10678




Um alerta do professor António Quintas Mendes para aquilo que eu acho que sucede frequentemente nos blogues dos EFAs (com os alunos menos empenhados):

A produção final do formando é baseada na cópia não existindo construção de novo conhecimento mas reprodução sintetizada da informação. Os formandos desenvolvem competências teóricas e práticas, em particular a capacidade de análise e síntese de conteúdos, mas não desenvolvem competências críticas.
http://repositorioaberto.univ-ab.pt/handle/10400.2/1439



Li os vossos textos e parecem-me bons pontos de partida, mas gostaria de fazer uma observação. Os blogues nasceram efectivamente como sistemas onde os posts ficam apresentados por ordem inversa à da sua publicação, mas isso neste momento já é irrelevante porque um bom blogue terá de ter (1) um motor de pesquisa interno eficaz e (2) uma nuvem de palavras que permita navegar pelos assuntos do blogue. Com estas features é fácil ensinar os alunos a utilizarem um blogue de recursos sem lhe tocar, desde que esteja feito! Antes da invenção destas features era obrigado a ir buscar lá atrás buscar os posts antigos e republicá-los novamente, porque os alunos não viam o blogue além da primeira página 😉 Certamente que se não fossem estas invenções, já teria desistido de fazer blogues. Manteria certamente os blogues como estratégia, mas quando pensasse em recursos faria um site!

Mais uma nota: Depois da pesquisa, creio que mais adequado o PRECONCEITO que o RACISMO, embora este continue incluído no primeiro, como podem ver no vídeo:
http://grupopomar.wordpress.com/2011/05/28/preconceito/