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Lei dos Rendimentos Decrescentes Novembro 27, 2012

Posted by netodays in produtividade, produto marginal, produto médio, rendimentos decrescentes.
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A produção (Y) resulta da combinação dos factores produtivos capital (K) e trabalho (L, da expressão inglesa Labour) utilizando uma dada tecnologia A (a letra t e utilizada em Economia para representar o tempo. Portanto, a expressão abaixo representa a função de produção, que já terás observado no blogue:

Y = f(A,K,L)

A longo prazo, todos os factores podem ser ajustados, incluindo o trabalho, as matérias-primas, o capital e a tecnologia. Isto é, dentro de determinados limites os factores são substituíveis. Estudaremos esta situação em próximos posts. Outra característica dos factores é a complementaridade, visto que ambos os factores são necessários para o desenvolvimento do processo produtivo.

O curto prazo é o período de tempo suficiente para o ajustamento dos factores produtivos variáveis, tais como as matérias-primas e o trabalho, mas demasiado curto para permitir que se alterem os factores fixos como o capital – edifícios e equipamentos – e a tecnologia.
Por exemplo, no curto prazo uma companhia aérea pode começar a fazer mais rotas, contratando mais pilotos, ou pedindo horas extras aos que já se encontram ao serviço. Igualmente, facilmente adquirirá mais gasolina ou contratará mais hospedeiras para os novos vôos, mas a aquisição de mais aviões, ou a sua substituição por aparelhos mais modernos só será possível a longo prazo.
No curto prazo, geralmente consideramos uma dada tecnologia, tomamos o capital como um custo fixo, e o trabalho como um custo variável. Isto nem sempre é verdade, por exemplo é relativamente difícil despedir funcionários públicos, mas o trabalho pode, em geral, ser mais facilmente ajustado do que o capital.

Segundo a lei dos rendimentos decrescentes, obtemos cada vez menor produção adicional à medida que acrescentarmos doses adicionais de um factor, mantendo fixos os restantes. Ou seja, mantendo constantes os restantes factores produtivos, o produto marginal de cada unidade do factor de produção reduzir-se-á com o aumento da quantidade utilizada desse factor.

Um exemplo anedótico, é o caso de empregarem mais secretárias nos escritórios sem cuidar de instalar novos equipamentos.

Imagine que na produção do bem X são utilizadas 10 unidades de Capital, variando o Trabalho de 1 a 5 unidades. A tabela abaixo mostra a Produção Total, O Produto Marginal e o Produto Médio.

O Produto Marginal – ou produtividade marginal – de um factor de produção é o produto adicional gerado por 1 unidade adicional desse factor, mantendo os restantes factores constantes.

O Produto Médio – ou produtividade média – é igual à produção total dividida pela totalidade de unidades do factor de produção.

Segue-se a imagem que ilustra a tabela acima.

Em casos extremos o produto marginal pode ser negativo. Voltando ao exemplo das secretárias, seria o caso de a funcionária não ter material para trabalhar, e começar a perturbar uma amiga!

1. Explica os seguintes conceitos:
– combinação dos factores produtivos
– função de produção
– factores de produção
– complementaridade dos factores
– substituibilidade dos factores

2. Distingue o curto prazo do longo prazo tendo em vista a produção.

3. Enuncia a lei dos rendimentos decrescentes.

4. Define:
– Produto Marginal/Produtividade Marginal
– Produto Médio/Produtividade Média

5. Preenche a tabela que se encontra aqui, e constrói um gráfico que ilustre a relação entre a Produção Total, o Produto Marginal e o Produto Médio. Publica imagens da tabela e do gráfico.

O conceito de Produtividade Novembro 16, 2011

Posted by netodays in produtividade.
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Visiona o vídeo para responderes às questões.

1. O conceito de Produtividade apresenta duas variantes: Produtividade do Trabalho e Produtividade Total dos Factores. Distingue-as.

2. Comenta o valor da Produtividade do Trabalho na economia portuguesa comparativamente aos restantes países da União Europeia.

3. Como podemos melhorar a produtividade?

4. Que factores determinam a produtividade?

5. Constrói no Excel um gráfico ilustrando a Produtividade em Portugal relativamente à União Europeia a partir da Produtividade laboral por hora de trabalho (PPS, UE27=100).

A Economia Portuguesa e o Alargamento da Economia Europeia – II Parte Abril 24, 2008

Posted by netodays in Abel Mateus, alargamento, Banco de Portugal, BCE, convergência nominal, convergência real, Economia Portuguesa, Portugal, produtividade, União Europeia.
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Descarregue o documento A Economia Portuguesa e o Alargamento da Economia Europeia.

Os políticos definiram critérios contabilísticos de convergência financeira (dita convergência nominal), mas a convergência que efectivamente interessa às pessoas mede-se em termos do poder de compra dos rendimentos (convergência real).

1. Indique os critérios de convergência (nominal). (Consulte http://www.ecb.int/ecb/orga/escb/html/convergence-criteria.pt.html#exchange)

Link alternativo: Critérios de Convergência no site do Banco de Portugal.

2. Distinga convergência nominal de convergência real

3. Considera um grande elogio às autoridades portuguesas a seguinte afirmação? Justifique. (ver pp. 285)

“Esta evolução nominal não foi, no entanto, devidamente acompanhada, tal como seria desejável, por um processo efectivo de convergência real e/ou estrutural com as economias mais avançadas da UE, em particular”.

4. Observando o Quadro 7-1, PIB per capita (pp. 290), justifique a ausência de um processo efectivo de convergência real a que se refere a questão anterior.

5. Em comentário ao Quadro 7-1 pode ler (pp. 291):

“Em termos dinâmicos, o gap entre os candidatos e os Estados-Membros não sofreu alterações significativas. De salientar a este nível, a evolução positiva registada pelos países Bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia), pela Hungria, Eslováquia e Eslovénia, que deram passos mais sustentados em matéria de catching-up e/ou convergência, ainda que partindo, no início do período, de níveis médios de vida claramente diferenciados, situados muito abaixo da média europeia”.

5.1. Apresente uma expressão portuguesa alternativa a:
a) gap;
b) catching-up.

5.2. Utilizando Portugal e um dos países referidos no parágrafo acima, por exemplo a Hungria, mostre que:
a) o gap da Hungria relativamente à média da UE é maior que o gap de Portugal;
b) no processo de catching-up a Hungria está a ser mais rápida que Portugal;
c) extrapolações a longo prazo desta tendência colocam Portugal na cauda na UE.

5.3. Considerando valores acumulados desde 1995, Portugal até surge na categoria “recuperação” do gráfico 7-4, que relaciona as despesas em investigação e desenvolvimento com o volume do PIB (pp. 316).

a) Defina “recuperação” fazendo recurso dos termos em itálico na questão anterior.
b) Identifique no gráfico 7-4 um factor que fragiliza a dita “recuperação”.

6. Em economia não podemos esquecer a relação entre a remuneração e a produtividade.
a) Construa no Excel uma tabela com a seguinte informação:
– produtividade aparente do trabalho em 2001, em ppc, dos cinco primeiros países da UE e de Portugal (Quadro 7.4. pp. 295)
– remunerações em 2001, em ppc, dos cinco primeiros países da UE e de Portugal (Quadro 7.5. pp. 296).
b) Estabeleça a regra que a tabela lhe sugere entre as remunerações e a produtividade. (veja ainda o Gráfico 7-1. da pp. 297)

Portugal 2010: Acelerar o crescimento da produtividade Abril 1, 2008

Posted by netodays in portal do Governo, Portugal, produtividade, União Europeia.
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O objectivo deste módulo é observar as deficiências estruturais da economia portuguesa no contexto da União Europeia, discutindo algumas alternativas de política económica. Neste post vamos utilizar o estudo Portugal 2010: Acelerar o crescimento da produtividade.

1. Verifique nos aspectos metodológicos, (A) quais os sectores de actividade económica consideradas no estudo; (B) o peso destes sectores no conjunto da economia.
Considera estes aspectos de algum modo limitativos do estudo?

2. Indique as seis barreiras identificadas neste estudo como estando na origem da menor produtividade portuguesa.

3. Observe a sequência de gráfica que acompanham o estudo. O Quadro 1 mostra Portugal distante dos níveis médios da produtividade europeus. O Quadro 11 ilustra a Banca a retalho como o sector com menor diferencial de produtividade. A informalidade é das barreiras sistematicamente mais referidas no relatório. Independentemente das causas económicas, não haverá uma motivação política para a sua referência?

4. Comente cada uma das seis barreiras acima indicadas.