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Finalmente começamos a gostar de Miguel Relvas Dezembro 20, 2012

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Miguel Relvas inexplicavelmente não foi demitido. Toda a gente sabe que o homem está lá a mais, menos o primeiro-ministro, e finalmente parece ter-se iniciado um novo ciclo político, porque onde Miguel Relvas toca, estraga o negócio. Isto é, agora cada vez abre a boca sobre um negócio/candidato etc. ele perde. Podemos dizer que Miguel Relvas começou a trabalhar para a oposição. Depois do beijo de morte que deu a Fernando Seara, foi a vez do seu amigo Germán Efromovich falhar a compra da TAP.

A ignorância de António Borges Setembro 30, 2012

Posted by netodays in António Borges, Nuno Crato, Passos Coelho, Relvas.
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Não se imagina que mais terá dito este senhor, além do sound bite, pois só isto ficou registado.

Compreende-se que seja difícil explicitar argumentos a favor da TSU, e chamar ignorantes a todos os que discordem desta medida de política é um sinal revelador de extrema fraqueza. Se a medida fosse realmente inteligente, deveria ser possível explicá-la em termos que fosse entendida.

Assim, António Borges, pede a Passos Coelho que o coloque no lote dos ministros a remodelar urgentemente, ao lado de Miguel Relvas, Victor Gaspar e Nuno Crato…

Miguel Relvas: Direito e Moralidade Agosto 16, 2012

Posted by netodays in legitimidade moral, legitimidade política, moral, Relvas.
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Em qualquer área disciplinar os profissionais gostam de se intitular “cientistas”, mesmo no Direito. Então para fugirem à relatividade dos sistemas jurídicos em função das culturas e à evidência da sua construção no tempo, restringem a “Ciência do Direito” à compreensão e prática dos aspectos jurídicos (Ascenção, 2005), remetendo outras dimensões da realidade para ciências afins.

Desde modo os juristas deixam de compreender o mundo real, percorrendo as vias estreitas dos princípios jurídicos e da legalidade que eles próprios constroem, interpretações essas cada vez mais abstractas e pobres, limitando-se a verificar o cumprimento da legalidade que definem.

Situação exemplar da pobreza do Direito é a opinião do antigo Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal, José Miguel Júdice:

Não deixa de ser caricato que um advogado de primeira linha tenha dúvidas quanto ao cumprimento da legalidade. Diz que o caso não configura “aparentemente” uma ilegalidade (sic), e como a “Ciência” o impede de se referir a valores morais, só vislumbra a “maledicência portuguesa”, sem procurar entender a origem das denúncias públicas.

Poderemos imaginar Miguel Júdice na barra do Tribunal defendendo Relvas:

  • O ministro Miguel Relvas foi vítima de uma coisa muito portuguesa, toda a gente tem que ser doutor, noutros países mais civilizados do que Portugal ninguém se preocupa muito em ser doutor. A mania de ser doutor é que dá isto, se não houvesse esta mania de ser doutor, ele não teria feito aquela solução que é legal, mas que foi ridicularizada na praça pública. Visto que Miguel Relvas já pagou aí o preço do seu infortúnio deverá ser absolvido do crime de narcisismo.

Do ponto de vista dos experts em Ciência do Direito, estes não devem considerar quaisquer elementos de natureza moral, porque estes aspectos humanos não são “normalizáveis” e lá perderiam a “Cienciazita” do Direito.

As pessoas comuns exigem que os políticos, além de cumprirem as normas legais que estabelecem para a comunidade, também se sintam pessoalmente constrangidos a respeitar as normas que a Sociedade impõe a cada um de nós, sem necessidade de os juristas as criarem. “Não matarás!”, certamente começou por ser uma regra social, muito antes de integrar o sistema jurídico. “Não mentirás!”, norma que, como se vê, não foi integrada no ordenamento jurídico português, é pedra de toque do sistema de valores morais.

Se Relvas tivesse concluído a Licenciatura como os outros estudantes, não haveria qualquer reparo nem em termos de legalidade nem de moralidade. O que as pessoas comuns entendem normal, é que se lute pela vida, e designadamente que se cumpra um determinado percurso escolar para obter o correspondente título académico. Os juristas usam uns óculos que apenas lhes permite observar a legalidade. Para as pessoas comuns é importante que todos sejam tratados nas mesmas circunstâncias, com igual dignidade e respeito pelo bem comum. Designadamente, o mérito académico deverá depender exclusivamente do trabalho escolar evidenciado, que deste modo subordinam os seus interesses pessoais ao interesse da colectividade. A Licenciatura de Relvas, oferecida pelos amigos maçons, trata-se de um claro privilégio que não pode ser concedido a outras pessoas (não disse estudantes!), porque colocou os “espertos” acima dos “esforçados”, ultrapassando todas as regras indispensáveis para conduzir os estudantes a trabalharem pelo bem comum.

Os juristas bem podem inventar um quadro legal para legitimar a situação, tornando-a aparentemente aceitável, mas moralmente nunca será. A moralidade do acto reside na subordinação do indivíduo aos interesses da sociedade (Durkheim).

O mais incrível é que neste país, mesmo os Ministros sem qualquer legitimidade moral, continuam com legitimidade política! Depois – sem vergonha – dizem que os assobios são normais em democracia!

RTP – A máquina da propaganda não pode ser vendida! Agosto 4, 2012

Posted by netodays in Relvas, Socratelândia.
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Este Governo tem vendido todas as empresas públicas: TAP, GALP, EDP, etc. mas a RTP que não faz falta nenhuma não vende! Bom, não faz falta aos contribuintes, mas quem decide são os propagandistas e a malta que precisa de tachos à conta do erário público.

Onde Relvas toca, a podridão fica. Os Municípios deveriam ser reduzidos e deixar de nos sugar como a Madeira, mas ficou tudo na mesma, e até mudou o memorando.

A RTP deveria ser privatizada, mas os interesses dos canais privados, dos lobbys políticos e dos interessados na perpetuação do seu emprego na estação pública falaram mais alto.

Relvas: Mais lenha para a fogueira Julho 25, 2012

Posted by netodays in Passos Coelho, Relvas.
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Com esta opção:

  • O Governo anunciou a criação de uma comissão interministerial coordenada pelo ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que terá ainda como missão propor medidas que evitem que a massa florestal ardida venha a contaminar os sistemas de abastecimento de águas no Algarve. (Público)

Passos Coelho (1) confirma a confiança em Relvas; (2) transmite a ideia que o homem poderá “fazer” coisas importantes, tentando parar as anedotas a seu respeito; (3) afasta da comissão interministerial pessoas honestas que teriam um papel importante.

Resumindo, atirou mais lenha para a fogueira do Relvas e do Governo.

Difícil é fazer o Ensino Secundário! Julho 15, 2012

Posted by netodays in justiça, Relvas, socratear.
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Difícil é fazer o Ensino Secundário, terminando com média para escolher o pare curso/estabelecimento que se deseja!

Até ao final do Ensino Secundário há aulas a sério, reprova-se por faltas ou pela classificação. Há exames que são vigiados por professores desconhecidos e classificados por um júri de exames. Há uma vigilância apertada, e uma aluna que transpôs para o nosso país um esquema divulgado pela SIC numa reportagem sobre os Estados Unidos, saiu-se mal. Fez-se substituir nas provas de exame de Matemática, Biologia e Geologia A e Física e Química A, mas segundo a notícia do PÚBLICO a aluna encontra-se com as classificações suspensas, e certamente as provas realizadas pela substituta deverão ser anuladas. Este é o país digno que funciona.

O Ministro Relvas tem entre o seu currículo tantas trapalhadas, que a conclusão da Licenciatura até foi a mentira menos grave para os cofres do Estado, mas contínua de pedra e cal, como se nada tivesse acontecido. Uma vez que ninguém se demite no Governo Português, significa que todos aceitam como legítima a sua conduta, isto é, temos um Governo de Relvas!

Vivemos num país onde a Lei, a Moralidade, o Trabalho, o Sacrifício, apenas existem de facto para a casta inferior… Para a casta superior estes valores não passam de retórica.

Grupo no Facebook exige a demissão de Miguel Relvas Julho 13, 2012

Posted by netodays in Facebook, Relvas, socratear.
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Finalmente, está explicado o caso especial da Licenciatura do Relvas: Relvas e Damásio são irmãos na Maçonaria.

Insurgindo-se contra as sucessivas aldrabices de Miguel Relvas, foi mesmo criado um grupo no Facebook que pretende promover a sua demissão.

Indecente Miguel Relvas Julho 11, 2012

Posted by netodays in Relvas, socratear.
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Foto do seu processo na Assembleia da República.

Indecente a tramitação especial do caso:

Explicou Júlio Pedrosa, ministro da Educação de António Guterres. No caso de Miguel Relvas foram atribuídos 160 créditos ao molho, sem especificar as funções desempenhadas e a sua duração. Muito menos o resto do processo.

Indecente amiguismo:

Indecente o comportamento da Lusófona que inventa regras para dificultar o acesso dos jornalistas aos dossiers:

Só em países africanos é que os jornalistas têm “não assuntos” como este, mas convém que não o deixem nem se intimidem com a privatização da RTP, porque precisamos de atingir um estágio de desenvolvimento superior, necessariamente mais transparente e equitativo.

Igualdade de Oportunidades e Anedotas do Dia Julho 6, 2012

Posted by netodays in justiça, Relvas, socratear.
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A igualdade de oportunidades é um princípio muitas vezes invocado pelos políticos acerca da educação. Por exemplo, cada vez, que defendem exames, – e a política deste Governo está a ser multiplica-los em todos níveis de ensino – invocam esse princípio: querem colocar todos os alunos ao mesmo tempo a fazer a mesma prova. E somos todos vítimas desta ficção da “igualdade de oportunidades” porque como é evidente, ao longo do ano os alunos tiveram uma preparação diferente, partiram de pontos diferentes e tiveram acesso a recursos diferente…

O caso de Miguel Relvas é uma excelente demonstração de que o princípio da igualdade de oportunidades não passa de retórica, bastando utilizar as anedotas que circulam nas redes sociais.

Há uma linha que separa os espertos (Sócrates e Relvas) dos palermas! – Óbvia inspiração num produto comercializado pela ZON, que remete todo o cidadão e estudante honesto para a segunda categoria.

Evidentemente que em situação que os outros ficam os estudantes da Universidade Lusófona, que se sentem alvo de chacota, e por isso, já estão a organizar uma vigília no Campo Grande para que o Ministério da Educação e Ciência apure eventuais práticas fraudulentas. Eles lembram-se que no caso de Sócrates a embrulhada foi tal, que fechou a Universidade Independente.

Narana Coisssoró, tentando salvar a honra do Convento, já qualificou o caso como “absolutamente excepcional”, inspirando provavelmente alguém na anedota do dia:

Miguel Relvas chega à porta da aula e pergunta: Senhor professor, dá licença?
Responde o professor: Está licenciado!

MIGUEL RELVAS: "Eu no lugar do engenheiro Sócrates tinha vergonha" Julho 6, 2012

Posted by netodays in Relvas, socratear.
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Há coisas giras 😉

Link para a notícia no Diário de Notícias, a 29/ABR/2011.