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Sexo, Mentiras e Internet Outubro 5, 2012

Posted by netodays in Internet, sexo.
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Terminou hoje a publicação do inquérito à sexualidade dos portugueses pelo Expresso.

Sendo os recursos digitais mais utilizados pelos jovens, o propósito explícito de encontrar parceiro sexual na Internet, observa-se mais na procura de relações ocasionais e por parte da Geração Viagra.

Sociologia de cordel: Teoria do macho latino Outubro 7, 2009

Posted by netodays in amor, Filomena Mónica, sexo.
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Confesso que nunca me ocorreu escutar conversas na casa-de-banho. É uma zona privada que utilizamos para nos recompor, e eventuais conversas, sempre muito rápidas, não merecem qualquer significado especial, até que Filomena Mónica resolveu fazer “ciência” porque se treinou a espreitar para dentro do mundo dos outros e gosta de escutar conversas entre homens… Não resisti a fazer umas observações a um artigo tão interessante 😉

A meio da crónica diz que se quiser observar um macho latino terá de ir a Itália… mas no final parece querer fundar uma associação protectora da espécie.

  • Voltando ao princípio, gosto da ideia de “coutada”, expressa na sentença judicial, porque ela remete para um espaço fechado, onde, por estarem em vias de extinção, os animais vivem semi-protegidos. O macho latino é, na minha opinião, o nosso lince da Malcata: claro que ainda existem sinais da sua actuação, mas, no fundo, já não são o que eram.
    http://aeiou.expresso.pt/o-macho-latino-segundo-maria-filomena-monica=f538499

Os homens já não os machos latinos que foram, mas as mulheres também mudaram. É interessante que tenha observado que a concepção da mulher como mãe já foi mais importante. Os homens que enviam satélites para o espaço também sabem que as actuais taxas de fecundidade já são insuficientes para assegurar a preservação das culturas. A concepção das mulheres como putas resulta de estas terem deixado de equacionar a sua vida familiar, encarando os homens como parceiros – mutáveis – nas suas relações.

Proponho ainda a reformulação da sua tese para a divisão qualitativa. Na minha humilde opinião ficaria melhor assim:

Há ainda outra divisão, esta qualitativa. Para a maioria dos homens, as mulheres dividir-se-iam entre as que, na cama, são boas e as que são más. Segundo eles, haveria um critério objectivo – o tamanho das mamas e das nádegas – que lhes permitiria separar umas das outras. As mulheres que sabem da arte com um, certamente demonstrarão idêntica sabedoria com outro que desejem. Adquire então particular importância a sua própria competência e, quando o fazem, contam quantas vezes conseguem penetrar a mulher na mesma noite.

O pensamento do macho latino é a preto e branco, enquanto o pensamento feminino tem toda a palete de cores e tonalidades. Num mundo multicolor, plural e complexo o tipo de raciocínio do macho latino já não permite explicar a realidade. Foi explorando este desajustamento do macho latino à actualidade, provocado pela complexificação do real que Filomena Mónica escreveu a sua crónica. Realmente os homens não querem só ter uma boazona na cama, mas também lhes dá jeito que contribua para o orçamento familiar com outro rendimento. Aí deixa de ter tanto tempo para ser mãe… e cada qual desembrulha-se do problema à sua maneira.

Conversas de engate voltam ao teletexto da SIC e TVI Fevereiro 7, 2009

Posted by netodays in sexo.
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  • Os ‘chats’ reabriram e voltam ao ecrã os anúncios para encontros sexuais

    Um “travesti procura homem bem machão na zona entre Viana e o Porto” e há “gatinhas” disponíveis “com muita higiene e discrição” em Gaia. Há quem queira “rapaz novo e giro de Braga pra agora” e tudo isto se ‘aprende’ em plena tarde televisiva da SIC e da TVI. As propostas escorrem ao longo de tiras do teletexto, nas zonas de chats das operadoras privadas de televisão. E, apesar dos abundantes avisos de proibição — nomeadamente contra a referência a “sectores de actividade associados a serviços de cariz sexual” —, os utilizadores usam e abusam da oportunidade.
    Foi esta semana que reabriram estas “salas de chats” das televisões privadas, depois de um mês de pausa obrigatória, imposto pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que multou a SIC e a TVI por falha no contrato de concessão e violação à Lei da Televisão, precisamente ao permitirem que, nesses espaços, circulassem à vontade mensagens “obscenas” e acessíveis a todos os públicos. À multa juntou-se uma participação ao Ministério Público por indícios de crimes desde “aliciamento a práticas sexuais com menores” à promoção de prostituição e venda de droga, tudo ao longo das páginas do teletexto.
    Os membros da ERC produziram uma deliberação de 73 páginas onde à linguagem jurídica e formal se segue um vasto rol de exemplos capazes de fazer corar as pedras da calçada. De apelos a sexo com menores a anúncios de prostituição retirados dos ecrãs de televisão, há de tudo, mas poucos possíveis de transcrever. “Em Lisboa, senhor 60 anos dá 100 euros para estar com nina” ou “To no mercado Santiago de Aveiro. Alguma nina até 18a ker ganhar euros?” são dois casos soft que ilustram o desvio em relação à grelha televisiva normalmente aceite.
    “A ERC tratou o teletexto como se fosse parte da programação”, disse fonte da SIC ao Expresso, para quem a atitude do regulador peca “por sensacionalismo e exagero”. Prometendo rebater a multa e o eventual processo crime “nos tribunais, porque uma deliberação da ERC não é uma sentença nem faz jurisprudência”, a SIC sabe que reabriu uma caixa de pandora e uma batalha com o regulador.
    A TVI recusou qualquer comentário, remetendo as explicações para os regulamentos que circulam nas próprias páginas do teletexto e que elencam proibições que, mesmo ao lado, os utilizadores desrespeitam. As operadoras privadas garantem que foram instalados filtros para evitar a publicação de palavrões ou uma linguagem de cariz sexual demasiado óbvia. Há ainda a limitação de acesso para menores, a passagem das salas de chats mais ‘acaloradas’ para horários nocturnos, assim como a promessa de uma ‘tutoria’ mais directa às mensagens que chegam ao ecrã. No entanto, os primeiros dias de emissão permitem ver como todas estas garantias servem tão bem o objectivo como uma peneira para tapar o sol. As salas “Red Light”, “Banho Turco” ou “Drive in” abrem hostilidades na SIC só entre as 22h35 e as quatro da manhã. Mas, mal arrancam, já têm anúncios, propostas e sugestões de encontros que dariam para todas as combinações aritméticas possíveis. E, mais ainda, são os utentes do dia que avisam para o interesse das salas nocturnas, onde, garantem, “já se pode dar o telemóvel” para permitir encontros mais fáceis. As ‘gatinhas’, os ‘activos’, os ‘passivos’, os ‘machões’ e as ‘boazonas’ figuram durante todo o dia com propostas tão óbvias quanto o desconhecimento dos utentes das mais básicas regras da ortografia.
    A ERC mantém-se atenta e a possibilidade de o processo ser reaberto não está afastada. Até porque, como na primeira investigação, podem surgir queixas de telespectadores. A primeira denúncia partiu de uma senhora, cujo número de telemóvel foi colocado no teletexto (sem seu conhecimento) prometendo todo o género de favores sexuais. As propostas telefónicas que lhe encheram o telemóvel nos dias seguintes levaram-na a pedir explicações ao regulador da Comunicação Social. A ERC, recorde-se, tem por missão avaliar o cumprimento por parte das estações privadas do contrato de concessão assumido com o Estado. As falhas — ou reincidências — podem pesar na decisão sobre a revalidação das licenças.
    Rosa Pedroso Lima rlima@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 07 / FEV / 2009

Para quem associa a Internet a actividades sexuais, aqui está uma boa prova da presença desta actividade em qualquer meio aberto. O jogo da invenção de filtros está perdido à partida, porque será sempre possível imaginar como outro modo de os mndr fdr.

Conversas de engate voltam ao teletexto da SIC e TVI Fevereiro 7, 2009

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  • Os ‘chats’ reabriram e voltam ao ecrã os anúncios para encontros sexuais

    Um “travesti procura homem bem machão na zona entre Viana e o Porto” e há “gatinhas” disponíveis “com muita higiene e discrição” em Gaia. Há quem queira “rapaz novo e giro de Braga pra agora” e tudo isto se ‘aprende’ em plena tarde televisiva da SIC e da TVI. As propostas escorrem ao longo de tiras do teletexto, nas zonas de chats das operadoras privadas de televisão. E, apesar dos abundantes avisos de proibição — nomeadamente contra a referência a “sectores de actividade associados a serviços de cariz sexual” —, os utilizadores usam e abusam da oportunidade.
    Foi esta semana que reabriram estas “salas de chats” das televisões privadas, depois de um mês de pausa obrigatória, imposto pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que multou a SIC e a TVI por falha no contrato de concessão e violação à Lei da Televisão, precisamente ao permitirem que, nesses espaços, circulassem à vontade mensagens “obscenas” e acessíveis a todos os públicos. À multa juntou-se uma participação ao Ministério Público por indícios de crimes desde “aliciamento a práticas sexuais com menores” à promoção de prostituição e venda de droga, tudo ao longo das páginas do teletexto.
    Os membros da ERC produziram uma deliberação de 73 páginas onde à linguagem jurídica e formal se segue um vasto rol de exemplos capazes de fazer corar as pedras da calçada. De apelos a sexo com menores a anúncios de prostituição retirados dos ecrãs de televisão, há de tudo, mas poucos possíveis de transcrever. “Em Lisboa, senhor 60 anos dá 100 euros para estar com nina” ou “To no mercado Santiago de Aveiro. Alguma nina até 18a ker ganhar euros?” são dois casos soft que ilustram o desvio em relação à grelha televisiva normalmente aceite.
    “A ERC tratou o teletexto como se fosse parte da programação”, disse fonte da SIC ao Expresso, para quem a atitude do regulador peca “por sensacionalismo e exagero”. Prometendo rebater a multa e o eventual processo crime “nos tribunais, porque uma deliberação da ERC não é uma sentença nem faz jurisprudência”, a SIC sabe que reabriu uma caixa de pandora e uma batalha com o regulador.
    A TVI recusou qualquer comentário, remetendo as explicações para os regulamentos que circulam nas próprias páginas do teletexto e que elencam proibições que, mesmo ao lado, os utilizadores desrespeitam. As operadoras privadas garantem que foram instalados filtros para evitar a publicação de palavrões ou uma linguagem de cariz sexual demasiado óbvia. Há ainda a limitação de acesso para menores, a passagem das salas de chats mais ‘acaloradas’ para horários nocturnos, assim como a promessa de uma ‘tutoria’ mais directa às mensagens que chegam ao ecrã. No entanto, os primeiros dias de emissão permitem ver como todas estas garantias servem tão bem o objectivo como uma peneira para tapar o sol. As salas “Red Light”, “Banho Turco” ou “Drive in” abrem hostilidades na SIC só entre as 22h35 e as quatro da manhã. Mas, mal arrancam, já têm anúncios, propostas e sugestões de encontros que dariam para todas as combinações aritméticas possíveis. E, mais ainda, são os utentes do dia que avisam para o interesse das salas nocturnas, onde, garantem, “já se pode dar o telemóvel” para permitir encontros mais fáceis. As ‘gatinhas’, os ‘activos’, os ‘passivos’, os ‘machões’ e as ‘boazonas’ figuram durante todo o dia com propostas tão óbvias quanto o desconhecimento dos utentes das mais básicas regras da ortografia.
    A ERC mantém-se atenta e a possibilidade de o processo ser reaberto não está afastada. Até porque, como na primeira investigação, podem surgir queixas de telespectadores. A primeira denúncia partiu de uma senhora, cujo número de telemóvel foi colocado no teletexto (sem seu conhecimento) prometendo todo o género de favores sexuais. As propostas telefónicas que lhe encheram o telemóvel nos dias seguintes levaram-na a pedir explicações ao regulador da Comunicação Social. A ERC, recorde-se, tem por missão avaliar o cumprimento por parte das estações privadas do contrato de concessão assumido com o Estado. As falhas — ou reincidências — podem pesar na decisão sobre a revalidação das licenças.
    Rosa Pedroso Lima rlima@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 07 / FEV / 2009

Para quem associa a Internet a actividades sexuais, aqui está uma boa prova da presença desta actividade em qualquer meio aberto. O jogo da invenção de filtros está perdido à partida, porque será sempre possível imaginar como outro modo de os mndr fdr.

Conversas de engate voltam ao teletexto da SIC e TVI Fevereiro 7, 2009

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  • Os ‘chats’ reabriram e voltam ao ecrã os anúncios para encontros sexuais

    Um “travesti procura homem bem machão na zona entre Viana e o Porto” e há “gatinhas” disponíveis “com muita higiene e discrição” em Gaia. Há quem queira “rapaz novo e giro de Braga pra agora” e tudo isto se ‘aprende’ em plena tarde televisiva da SIC e da TVI. As propostas escorrem ao longo de tiras do teletexto, nas zonas de chats das operadoras privadas de televisão. E, apesar dos abundantes avisos de proibição — nomeadamente contra a referência a “sectores de actividade associados a serviços de cariz sexual” —, os utilizadores usam e abusam da oportunidade.
    Foi esta semana que reabriram estas “salas de chats” das televisões privadas, depois de um mês de pausa obrigatória, imposto pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que multou a SIC e a TVI por falha no contrato de concessão e violação à Lei da Televisão, precisamente ao permitirem que, nesses espaços, circulassem à vontade mensagens “obscenas” e acessíveis a todos os públicos. À multa juntou-se uma participação ao Ministério Público por indícios de crimes desde “aliciamento a práticas sexuais com menores” à promoção de prostituição e venda de droga, tudo ao longo das páginas do teletexto.
    Os membros da ERC produziram uma deliberação de 73 páginas onde à linguagem jurídica e formal se segue um vasto rol de exemplos capazes de fazer corar as pedras da calçada. De apelos a sexo com menores a anúncios de prostituição retirados dos ecrãs de televisão, há de tudo, mas poucos possíveis de transcrever. “Em Lisboa, senhor 60 anos dá 100 euros para estar com nina” ou “To no mercado Santiago de Aveiro. Alguma nina até 18a ker ganhar euros?” são dois casos soft que ilustram o desvio em relação à grelha televisiva normalmente aceite.
    “A ERC tratou o teletexto como se fosse parte da programação”, disse fonte da SIC ao Expresso, para quem a atitude do regulador peca “por sensacionalismo e exagero”. Prometendo rebater a multa e o eventual processo crime “nos tribunais, porque uma deliberação da ERC não é uma sentença nem faz jurisprudência”, a SIC sabe que reabriu uma caixa de pandora e uma batalha com o regulador.
    A TVI recusou qualquer comentário, remetendo as explicações para os regulamentos que circulam nas próprias páginas do teletexto e que elencam proibições que, mesmo ao lado, os utilizadores desrespeitam. As operadoras privadas garantem que foram instalados filtros para evitar a publicação de palavrões ou uma linguagem de cariz sexual demasiado óbvia. Há ainda a limitação de acesso para menores, a passagem das salas de chats mais ‘acaloradas’ para horários nocturnos, assim como a promessa de uma ‘tutoria’ mais directa às mensagens que chegam ao ecrã. No entanto, os primeiros dias de emissão permitem ver como todas estas garantias servem tão bem o objectivo como uma peneira para tapar o sol. As salas “Red Light”, “Banho Turco” ou “Drive in” abrem hostilidades na SIC só entre as 22h35 e as quatro da manhã. Mas, mal arrancam, já têm anúncios, propostas e sugestões de encontros que dariam para todas as combinações aritméticas possíveis. E, mais ainda, são os utentes do dia que avisam para o interesse das salas nocturnas, onde, garantem, “já se pode dar o telemóvel” para permitir encontros mais fáceis. As ‘gatinhas’, os ‘activos’, os ‘passivos’, os ‘machões’ e as ‘boazonas’ figuram durante todo o dia com propostas tão óbvias quanto o desconhecimento dos utentes das mais básicas regras da ortografia.
    A ERC mantém-se atenta e a possibilidade de o processo ser reaberto não está afastada. Até porque, como na primeira investigação, podem surgir queixas de telespectadores. A primeira denúncia partiu de uma senhora, cujo número de telemóvel foi colocado no teletexto (sem seu conhecimento) prometendo todo o género de favores sexuais. As propostas telefónicas que lhe encheram o telemóvel nos dias seguintes levaram-na a pedir explicações ao regulador da Comunicação Social. A ERC, recorde-se, tem por missão avaliar o cumprimento por parte das estações privadas do contrato de concessão assumido com o Estado. As falhas — ou reincidências — podem pesar na decisão sobre a revalidação das licenças.
    Rosa Pedroso Lima rlima@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 07 / FEV / 2009

Para quem associa a Internet a actividades sexuais, aqui está uma boa prova da presença desta actividade em qualquer meio aberto. O jogo da invenção de filtros está perdido à partida, porque será sempre possível imaginar como outro modo de os mndr fdr.

Conversas de engate voltam ao teletexto da SIC e TVI Fevereiro 7, 2009

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    Um “travesti procura homem bem machão na zona entre Viana e o Porto” e há “gatinhas” disponíveis “com muita higiene e discrição” em Gaia. Há quem queira “rapaz novo e giro de Braga pra agora” e tudo isto se ‘aprende’ em plena tarde televisiva da SIC e da TVI. As propostas escorrem ao longo de tiras do teletexto, nas zonas de chats das operadoras privadas de televisão. E, apesar dos abundantes avisos de proibição — nomeadamente contra a referência a “sectores de actividade associados a serviços de cariz sexual” —, os utilizadores usam e abusam da oportunidade.
    Foi esta semana que reabriram estas “salas de chats” das televisões privadas, depois de um mês de pausa obrigatória, imposto pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que multou a SIC e a TVI por falha no contrato de concessão e violação à Lei da Televisão, precisamente ao permitirem que, nesses espaços, circulassem à vontade mensagens “obscenas” e acessíveis a todos os públicos. À multa juntou-se uma participação ao Ministério Público por indícios de crimes desde “aliciamento a práticas sexuais com menores” à promoção de prostituição e venda de droga, tudo ao longo das páginas do teletexto.
    Os membros da ERC produziram uma deliberação de 73 páginas onde à linguagem jurídica e formal se segue um vasto rol de exemplos capazes de fazer corar as pedras da calçada. De apelos a sexo com menores a anúncios de prostituição retirados dos ecrãs de televisão, há de tudo, mas poucos possíveis de transcrever. “Em Lisboa, senhor 60 anos dá 100 euros para estar com nina” ou “To no mercado Santiago de Aveiro. Alguma nina até 18a ker ganhar euros?” são dois casos soft que ilustram o desvio em relação à grelha televisiva normalmente aceite.
    “A ERC tratou o teletexto como se fosse parte da programação”, disse fonte da SIC ao Expresso, para quem a atitude do regulador peca “por sensacionalismo e exagero”. Prometendo rebater a multa e o eventual processo crime “nos tribunais, porque uma deliberação da ERC não é uma sentença nem faz jurisprudência”, a SIC sabe que reabriu uma caixa de pandora e uma batalha com o regulador.
    A TVI recusou qualquer comentário, remetendo as explicações para os regulamentos que circulam nas próprias páginas do teletexto e que elencam proibições que, mesmo ao lado, os utilizadores desrespeitam. As operadoras privadas garantem que foram instalados filtros para evitar a publicação de palavrões ou uma linguagem de cariz sexual demasiado óbvia. Há ainda a limitação de acesso para menores, a passagem das salas de chats mais ‘acaloradas’ para horários nocturnos, assim como a promessa de uma ‘tutoria’ mais directa às mensagens que chegam ao ecrã. No entanto, os primeiros dias de emissão permitem ver como todas estas garantias servem tão bem o objectivo como uma peneira para tapar o sol. As salas “Red Light”, “Banho Turco” ou “Drive in” abrem hostilidades na SIC só entre as 22h35 e as quatro da manhã. Mas, mal arrancam, já têm anúncios, propostas e sugestões de encontros que dariam para todas as combinações aritméticas possíveis. E, mais ainda, são os utentes do dia que avisam para o interesse das salas nocturnas, onde, garantem, “já se pode dar o telemóvel” para permitir encontros mais fáceis. As ‘gatinhas’, os ‘activos’, os ‘passivos’, os ‘machões’ e as ‘boazonas’ figuram durante todo o dia com propostas tão óbvias quanto o desconhecimento dos utentes das mais básicas regras da ortografia.
    A ERC mantém-se atenta e a possibilidade de o processo ser reaberto não está afastada. Até porque, como na primeira investigação, podem surgir queixas de telespectadores. A primeira denúncia partiu de uma senhora, cujo número de telemóvel foi colocado no teletexto (sem seu conhecimento) prometendo todo o género de favores sexuais. As propostas telefónicas que lhe encheram o telemóvel nos dias seguintes levaram-na a pedir explicações ao regulador da Comunicação Social. A ERC, recorde-se, tem por missão avaliar o cumprimento por parte das estações privadas do contrato de concessão assumido com o Estado. As falhas — ou reincidências — podem pesar na decisão sobre a revalidação das licenças.
    Rosa Pedroso Lima rlima@expresso.impresa.pt
    EXPRESSO, 07 / FEV / 2009

Para quem associa a Internet a actividades sexuais, aqui está uma boa prova da presença desta actividade em qualquer meio aberto. O jogo da invenção de filtros está perdido à partida, porque será sempre possível imaginar como outro modo de os mndr fdr.

Estudo: Falta de sexo dá mais trabalho Agosto 27, 2007

Posted by netodays in amor, energia, sexo, trabalho.
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Já suspeitava que muitos trabalhadores aplicados passam o tempo a encher chouriços à falta de melhor alternativa. O EXPRESSO veio oferecer maior credibilidade à minha teoria.

Até aqui ia vivendo com a leitura de uma amiga fã de leituras esotéricas. Para ela as pessoas tinham energia ou não. Tendo-o poderiam aplicá-la no amor ou no trabalho, não a tendo só poderiam encher chouriços.

Estudo: Falta de sexo dá mais trabalho Agosto 27, 2007

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Já suspeitava que muitos trabalhadores aplicados passam o tempo a encher chouriços à falta de melhor alternativa. O EXPRESSO veio oferecer maior credibilidade à minha teoria.

Até aqui ia vivendo com a leitura de uma amiga fã de leituras esotéricas. Para ela as pessoas tinham energia ou não. Tendo-o poderiam aplicá-la no amor ou no trabalho, não a tendo só poderiam encher chouriços.